CLEYDE YÁCONIS (1923-2013)
Irmã da lendária
Cacilda Becker, Cleyde também é daquelas atrizes superlativas, que defendem com
dignidade qualquer papel. Ela convence tanto quanto a perua falida Isabelle em
“Rainha da Sucata”, quanto as avós amorosas que viveu em “Vamp” (1991) e
“Eterna Magia” (2007). A matriarca Guilhermina Taques Penteado, de “Ninho da
Serpente” (1982) é um de seus grandes papéis na tevê. Mas a doce Melica, de “Os
ossos do Barão”, remake do SBT, também tem um grande número de admiradores.
Recentemente, pudemos rever Cleyde como um dos grandes destaques de “Passione”
(2010), como Dona Brígida, a assanhada velhinha que mantinha um caso com o
motorista Diógenes, vivido por Elias Gleiser. Ela é a razão de ser de produções
pouco memoráveis como “Sex Appeal” (1993), em que roubou todas as cenas, mas também pode ter apenas um
delicioso momento como em grandes produções como a minissérie “Um só coração”
(2005), em que viveu ela mesma. O fato é que Cleyde Yáconis é indispensável e
marcante em qualquer produção.
Texto publicado no post "Série Memória Afetiva - As grandes damas da televisão".
Cleyde Yáconis, perdemos seu talento, mas para sempre teremos sua história. Obrigado por tudo!
3 comentários:
Saudades eternas, desde já!
Tinha uma enorme admiração e carinho por essa atriz, seus personagens (seja quais forem o tipo) sempre me convenciam, sempre me tocavam.
Gosto de todos os seus trabalhos, mas dentre os que eu tive o privilégio de conhecer, tem uma personagem pela qual eu tenho um carinho especial: A adorável Joana Salles Jordão de "Cidadão Brasileiro".
Era impressionante como a câmera gostava dela, sempre que ela entrava em cena, podíamos esperar que vinha algo belo pela frente.
Viva Cleyde Yáconis!
Uma atriz como poucos são, a verdade sempre admiro muito, espero ter a sorte de ver muitos mais como eles, especialmente quando eles vêm para comer com meu restaurantes em barueri
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