quinta-feira, 20 de junho de 2013

Melão Express – ed. 20: POESIA, SÉRIES E UM TALENTO QUE DESPONTA.


Ø  POESIA DE TARCISIO LARA PUIATI AGITA IPANEMA



Meus queridos, é com muito prazer que convido a todos vocês a prestigiar na sexta, dia 12/07, na Livraria da Travessa, em Ipanema, o lançamento de RABIOLA, nova aventura poética de meu querido amigo e companheiro de escrita em “O astro”, Tarcísio Lara Puiati. O lançamento vai ser o máximo, com muita poesia, cultura, agitos, gente fina, elegante e sincera. Tatá arrasa, tanto em prosa, quanto em poesia.
Curta a fan page do livro e confira as orelhas virtuais de nomes como Antonio Calmon e Alcides Nogueira e também alguns poemas interpretados por Raphael Vianna, Thiago Mendonça, Pablo Sanábio, entre outros.



Esperamos todos vocês!


Ø  ÓTIMA SAFRA DE SÉRIES NO GNT

Depois da excelente “Sessão de Terapia”, o canal GNT, que vem surpreendendo com ótimas séries desde “Mothern”, vem como uma ótima e nova safra para todos os gostos, como “Copa Hotel” e “Surtadas na Yoga”. Mas minhas favoritas dessa leva são “3 Teresas” e “As canalhas”.



3 Teresas”, produzida pela Bossa Nova Films, acompanha paralelamente os acontecimentos da vida de avó, mãe e filha, as 3 Teresas do título, vividas pelas ótimas Claudia Mello, Denise Fraga e Manoela Aliperti. A série é uma criação de Luiz Villaça, Rafael Gomes, Sérgio Roveri, Leonardo Moreira e Carô Ziskind e conta sempre com um roteiro esperto, com diálogos espirituosos e trama que foge dos velhos clichês dos dramas femininos de sempre. Os assuntos recorrentes, como amor, sexo e conflitos familiares estão presentes, mas há sempre uma quebra de expectativa nos episódios que surpreende no final. As atrizes estão ótimas em cena e os personagens são muito bem construídos. Drama e humor na medida certa.


Já “As canalhas”, produzida pela Migdal Filmes, com roteiro de Anna Muylaert (que também assina a direção geral) e Carolina Castro e segue a fórmula de “As cariocas” e “As brasileiras” ao contar, a cada episódio, as peripécias de uma personagem feminina diferente, mas de uma maneira deliciosa e politicamente incorreta. São mulheres de idades e classes sociais diferentes, mas com uma característica em comum: são canalhas. Elas passam pelo salão de beleza de Marilyn (Zezeh Barbosa) e lá narram sua história para o público. Tem todo tipo de canalhice: mãe que rouba namorado da filha, cuidadora que explora idoso, mulher que troca o marido pelo cunhado e por aí vai... O elenco é ótimo: Monica Martelli, Carla Marins e Mel Lisboa são os nomes mais conhecidos, mas todas são excelentes. Todos os episódios são ótimos, repletos de um humor deliciosamente cruel. Impossível não amar e não torcer por essas adoráveis canalhas.

Ø  MELÃO APOSTA EM CLARICE ALVES: UM TALENTO QUE DESPONTA NO CINEMA.



Ela é uma atriz brasileira, mora em Madri há algum tempo e em menos de 1 ano, já desponta, com muito futuro, no cenário cinematográfico nacional. Neste período já fez o média "Entre Amores"- com roteiro e direção de Bruno Saglia; o curta "Estatísticas"- roteiro de Marcela Macedo e direção de Giuliano Nandi; será protagonista do longa "Diminuta", de Bruno Saglia- com Deborah Evelyn, Carlos Vereza e Reynaldo Giannechini e filmará ainda mais um curta-metragem ainda este ano. Claro que não vai demorar para a tevê descobrir o talento dessa linda atriz. Melão se antecipa e apresenta CLARICE ALVES! Vamos conhece-la melhor?

Melão - Quando surgiu seu desejo de ser atriz e como foi sua trajetória até a realização dos primeiros filmes? 
Clarice - Desde pequena eu queria ser atriz. Sempre adorei ver novelas, ir ao cinema e ao teatro. Sempre me interessei pelo trabalho dos atores e por tudo o que envolvia a produção dos espetáculos que assistia. Alugava filmes e depois assistia os making- offs e as entrevistas que podia. Um dia falei para a minha mãe que queria ser atriz e estudar para isso. Ela procurou cursos e me matriculou na Companhia de Artes Avancini. Lá, com 12 anos tive o meu primeiro contato com o palco e com a câmera. Desde então me apaixonei por essa profissão e tive certeza que era o que queria fazer. Mesmo estando a 7 anos fora do Brasil não parei de fazer cursos de interpretação e  de estudar. Me formei em assessoria de imagem e comecei a fazer faculdade de artes cênicas. Ano passado, enquanto estava de férias no Rio, conheci a Jackeline Barroso da agência Barroso Pires. Ela é agente de um amigo e hoje é a minha agente também. Ela conseguiu mostrar meu material para o diretor Bruno Saglia que me convidou para fazer um teste para o filme "Entre Amores". Passei! Para minha surpresa, após este teste, ele também me convidou para ser a protagonista (junto com Deborah Evelyn e Reinaldo Gianecchini) do seu próximo longa "Diminuta". Através da minha agente também consegui que o produtor Márcio Rosário visse meu material e me chamasse para participar do filme "Estatísticas".

Melão - Você participou de dois médias-metragens e ainda este ano filmará um curta, além do longa-metragem "Diminuta", no qual será protagonista. Como você explica este sucesso? 
Clarice - Gosto muito do que eu faço e por isso sempre procurei estudar e não deixar de fazer cursos, independente de onde estivesse. Ano passado participei do meu primeiro media com o diretor Bruno Saglia e foi uma experiência fantástica. Tive a oportunidade de estar com profissionais muito experientes, a quem sempre admirei como a Daniela Escobar e a Thaís de Campos. Procuro aproveitar o máximo meu tempo com todos eles porque cada trabalho é um grande aprendizado. Aprendo não só gravando como observando todos os profissionais que estão a minha volta. Enxergo cada trabalho como uma nova oportunidade de crescer como atriz e tento dar o meu melhor sempre.

Melão - O que te fez morar em Madri e o que te encanta na cidade? Tem vontade de voltar a morar no Brasil? 
Clarice - Fui para Madri com o meu marido pela sua profissão. Ele é jogador de futebol e foi vendido para o Real Madrid muito novo, quando tínhamos 17 e 18 anos. Nós mudamos para lá e já levamos quase 7 anos na cidade. Hoje em dia nos sentimos em casa em Madrid e temos um carinho enorme pela cidade. É um lugar maravilhoso, cheio de vida, com muitas coisas diferentes para fazer. Lá encontramos de tudo, parques lindos, restaurantes maravilhosos, espetáculos ótimos de teatro, lugares tranquilos, bairros alternativos com todo tipo de lojas, bares e pessoas. É uma cidade muito movimentada com muita energia e diversidade. Mesmo assim, tenho bastante vontade de voltar a morar no Brasil. Nosso povo e nossa cultura são únicos e é impossível não sentir saudades. Sempre que podemos vamos ao nosso país, seja de ferias ou a trabalho e aproveitamos o máximo possível.

Melão - Fale de sua expectativa para filmar "Diminuta", longa que você irá atuar com nomes conhecidos como Reynaldo Gianecchini, Daniela Escobar a Carlos Vereza. 
Clarice - Esse projeto é muito especial, um filme único. O roteiro do Bruno é maravilhoso, completamente inspirador e poético e ao mesmo tempo muito real. É uma historia sobre o mundo do jazz que vai conseguir reunir diferentes tipos de artistas. Poder estar dentro desta produção é um sonho. Tenho certeza que todos os profissionais estão muito empolgados de poder fazer parte deste filme. Eu ainda mais, por ter a chance de estar do lado de atores que são grandes referências no nosso país, a quem acompanho desde pequena em novelas e filmes. Sem dúvidas será uma experiência totalmente rica e inesquecível. 


Melão - Como está sendo sua preparação para compor as personagens de todos estes filmes? 
Clarice - Estou vendo filmes indicados pelos diretores para me aproximar ao máximo da ideia deles e da atmosfera de cada história. Leio o máximo de livros que posso que me ajudam na construção dos personagens. E estou aproveitando este mês de férias no Brasil para ter aulas de corpo e aulas mais específicas com a minha coach, Thais de Campos.

Melão - Você tem planos em trabalhar na televisão? Tem algum ator ou atriz que lhe sirva de inspiração?
Clarice - Tenho muita vontade de trabalhar na televisão. Adoro as novelas brasileiras e assisto desde criança.  Será um momento muito especial quando tiver a oportunidade de participar de alguma. Adoro os trabalhos da Meryl Streep, Angelina Jolie e Johnny Depp. No Brasil adoro ver a Adriana Esteves e a Claudia Abreu. Todos eles me inspiram muito.

Melão - Você costuma assistir às nossas novelas? Que sim, quais suas favoritas?  
Clarice - Sim. Tenho Globo internacional e sempre que posso assisto. Amei “Avenida Brasil”. Comecei a assistir do meio para o final, mas não conseguia perder nenhum capítulo. Os personagens e a trama eram ótimos e a Carminha uma vilã pela qual era impossível não ter empatia. Também adoro minisséries. Entre as minhas preferidas estão "A casa das sete mulheres" e "Hilda Furacão".

Obrigado pela entrevista, Clarice. O blog deseja todo sucesso a você e, em breve, venha nos contar sobre seus primeiros trabalhos televisivos!


Ø  ANOS REBELDES: ONTEM, HOJE E SEMPRE!

Claro que é uma grande coincidência, mas não deixa de ser simbólico o fato do Canal Viva estar exibindo uma reprise de “Anos Rebeldes” na mesma época em que acontecem diversas manifestações populares em todo o país. A mítica minissérie de Gilberto Braga sobre os anos de chumbo termina essa semana e não deixa de ser uma grande inspiração para todos que desejam e lutam por um país melhor. Melão apoia totalmente o movimento #VemPraRua, sem vandalismo e violência! “Caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento... eu vou, por que não?”.



Beijos e até a próxima!  

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Melão Express: Rapidinhas, mas saborosas – ed. 19





quarta-feira, 12 de junho de 2013

Blogueiro Convidado: Carlos Fernando Barros e suas séries favoritas


Minha relação com as séries de TV
por Carlos Fernando Barros 



Trabalhei praticamente toda a minha vida profissional em Análise de Sistemas, área da Tecnologia da Informação, mas nunca abandonei a ideia de um dia vir a ser escritor e roteirista. Hoje em dia, já trabalho nessa nova área e, quem me conhece, ou mesmo já me ouviu comentar sobre assuntos televisivos, sabe que eu gosto muito das séries. Não tenho preferência pelas de humor, é verdade, embora algumas sejam bem engraçadas e interessantes. O meu forte são as dramáticas, as que envolvem os personagens e seus conflitos e que parecem retratar alguma situação familiar ou situações totalmente distantes.  Claro que gosto muito de novelas também, mas as novelas tem uma levada diferente, mais cadenciada e mais dia-a-dia. As séries não. Elas têm um toque mais rápido, exatamente nada é mostrado por acaso e não se perde tempo. É exatamente isso que me faz gostar tanto delas. Posso até dizer que muitas das séries que assisti, eu gostaria de tê-las escrito.  A seguir algumas das séries que mais me marcaram.


 A Sete Palmos” (Six Feet Under) Foi uma das séries que mais me marcou. Um pouco sombria, com uma música marcante, mostrava a família Fisher, dona de uma funerária, no seu o seu dia-a-dia, em um negócio fúnebre que era tocado diferente de como é tocado por aqui.  Aquela família, nesse mundo diferente do nosso criou em mim uma curiosidade que me fez acompanhá-la pelos seis temporadas e ao final eu assistia à conta gotas. Eu levei muito mais de um mês para assistir os três últimos episódios da última temporada. E o último episódio então! Eu não queria que acabasse e quando aconteceu me senti órfão.



Dexter” também foi uma série que me chamou atenção de primeira. (Será que tenho alguma coisa mórbida em mim?) A história de um assassino em série que trabalha na policia como analista forense e cuida para desvendar crimes dessa natureza, era por si só, muito interessante. Assisti a vários episódios da primeira temporada, mas aos poucos fui perdendo o interesse em ver o restante da temporada. Acho que a questão era que eu não estava ainda preparado para assistir. Enfim, pretendo retornar assim que foi possível ao mundo do Dexter Morgan.  


 Já com “Sex and the City”, a conquista foi diferente. O Vitor, dono deste blog, adora essa série e me fez ver como ela é gostosa. Episódios pequenos e situações interessantes fizeram com que as aventuras daquelas quatro mulheres em Nova York caíssem como uma luva e se tornassem um entretenimento bem agradável. Não vi todos os episódios de toda a série, mas alguns episódios eu vi mais de uma vez. Agradeço isso ao Vitor. Como era normalmente à tarde em que assistíamos aos episódios, hoje as tardes têm, às vezes, o gosto dos animados encontros no café das quatro meninas de Nova York.



As séries musicais também chamam muito minha atenção. Adoro música e juntar os dois gostos, dramaturgia e musica, é para mim o suficiente para cair de cabeça. Assisti a “Glee” me deliciando com a trama e com as músicas. Claro que recordei vários momentos da minha vida, escutando as músicas e como é bom isso, não?  Já “Smash” é um musical também, mas com personagens já adultos e com outra pegada, mas também muito bom. Estou nessa atualmente, embora seja uma pena que só tenha sido produzidas duas temporadas.


Assisti também a algumas séries brasileiras. “Mothern” foi para mim um marco e gostei muito.  Casos e Acasos” foi outra série que adorei. O fato das histórias se fundirem ao final era para mim muito bem interessante. Essa foi uma das séries que, mais especificamente, eu gostaria de ter escrito. Gostei muito também da série “Sessão de Terapia”. Essa, um pouco mais devagar, me pegou pela riqueza dos personagens e por poder ver um pouco de um mundo que nós só conhecemos de fora.


Downton Abbey” foi a última série a que acabei de assistir. Bonita, bem produzida, atores excelentes, personagens de uma época que eu tinha pouca informação, enfim, maravilhosa. Dois mundos vivendo entrelaçados e interagindo um com o outro: a aristocracia e os empregados. Tudo na dose certa e rápido, direto e, às vezes, bem duro, como eu gosto. Essa série eu também gostaria de ter escrito. Assisti às duas temporadas disponíveis aqui no Brasil e me senti um pouco órfão ao final. Eu estou ansioso para a terceira que já está chegando por aqui.


Atualmente, das séries nacionais, eu me amarro mesmo é com “Pé na Cova”.  Um Miguel Falabella excelente, elenco entrosado, Marilia Pera pra lá de inspirada, tudo de bom. No final do ano passado fiz um curso em que alguns colegas da produção de “Pé na Cova” também fizeram. Eles me falaram que o seriado iria revolucionar como linguagem. Realmente no início estranhei um pouco, mas quando entendi a proposta, embarquei de cara.


Enfim, nessa nossa vida atribulada, procuro ter tempo para continuar assistindo as minhas séries preferidas. Hoje me divido entre “Roma”, “Damages” e “Smash”. Mas no momento existe uma pequena fila me esperando: “Revenge”, “Mad Men” e “Breaking Bad”.  
A minha relação com as séries talvez seja comum a muitos que agora leem esse texto, mas é feita de toda a emoção e entrega. E quem sabe se, em um dia próximo, vocês não assistirão um série com a minha participação ou assinatura? Saibam que quando esse dia chegar eu estarei realizando um dos meus maiores objetivos de vida.

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 Carlos Fernando Barros nasceu em Recife e traz na sua formação pessoal o gosto e o tempero nordestino acrescido com punhados generosos do carioquês. Analista de sistemas por profissão e escritor e roteirista por amor.  A arte de escrever está no sangue e coloca suas observações das situações de vida na forma de contos e futuros romances. Seus projetos também incluem roteirizar obras audiovisuais para TV e cinema tendo inclusive apresentados projetos que estão em avaliação. Segundo ele mesmo diz, o livro ‘Todas as janelas é apenas o primeiro trabalho.

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