Passei a infância inteira ouvindo e curtindo (muito) os LP’s dessa novela que minhas primas tinham. Ouvia "Ritmo da Chuva", "Banho de lua", "Broto Legal", entre outras, e tentando decifrar as fotos da capa do disco e imaginava como seriam as tramas. Talvez daí tenha surgido minha paixão pelos anos 50/60. Fico imaginando o concurso de miss, amores impossíveis, bailes, danças, costumes de uma cidade pequena em plenos anos dourados. E as histórias que contam de que a novela foi uma verdadeira coqueluche na época aguçam ainda mais a minha curiosidade. Consegui até assistir a dois capítulos da novela e deu gostinho de quero mais.
2. LOUCO AMOR (1983)
Nem é uma das favoritas do autor Gilberto Braga. O próprio autor já declarou que não gosta da novela. Mas tenho uma memória remota dessa trama. Sua vilã, Renata Dumont (Teresa Rachel) foi a primeira que me impressionou. Na época, ainda sem discernimento, acreditava que a atriz Teresa Rachel era má de verdade e tinha medo dela....rs! Quando assisti no Youtube ao primeiro capítulo da novela, achei a trama deliciosamente envolvente e me deu até comichões para assistir ao restante. Gilberto soube prender o espectador logo de cara no primeiro capítulo com o amor proibido entre Luiz Carlos e Patrícia (Fabio Jr. e Bruna Lombardi). Depois consegui assistir ao último capítulo e à maravilhosa cena em que Renata é desmascarada e todos descobrem que ela, na verdade, se chamava Agetilde. Folhetim clássico, mas com o charme que só as tramas de Giba possuem. Deliciosamente irônica. Queria muito ter assistido ao miolo dessa novela.
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3. PAI HERÓI (1979)
Minha impressão sempre foi de que essa novela era muito triste. Depressiva até a julgar pela abertura pra lá de emocionante. A maga Janete Clair em mais uma de suas deliciosas sagas. Tive acesso ao especial “Festival 15 anos” que a Globo exibiu e, ao ver a compilação dessa novela, pude notar que era deliciosa e fiquei com muita vontade de conhecer melhor os capítulos. Tony Ramos e Elizabeth Savalla formaram um lindo par e Glória Menezes num papel bem diferente do que estava acostumada.
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4. VÉU DE NOIVA (1969)
Essa nem em mesa branca eu verei algum dia. Totalmente destruída por um incêndio. A vontade, nesse caso, é de conferir do trabalho de duas das maiores divas da TV, Regina Duarte e Betty Faria, ainda em início de carreira, belas e rivais na luta pelo amor de Cláudio Marzo. Tirando a minissérie “Incidente em Antares”, em que elas mal contracenaram, não tenho lembrança de um outro encontro das duas atrizes em novelas. Seria muito interessante vê-las, de características opostas, novamente juntas em outra produção. Tomara que esse encontro volte a acontecer algum dia.
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5. O BOFE (1972)