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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Melão Express – Ed 4 – Rapidinhas, mas saborosas!

O PRIMEIRO DO ANO!


 * 2010 já começou bem com duas atrações de primeiríssima: “`Programa Piloto” e “Dalva e Herivelto”. O primeiro foi um muito bem humorado especial sobre os bastidores da TV. A metalinguagem é um tema sempre interessante, ainda mais com o ótimo roteiro de Cláudio Paiva e a direção esperta de Maurício Farias. Fernanda Torres e Andréa Beltrão pareciam se divertir tanto quanto o público. O episódio, digamos, piloto, privilegiou mais a personagem da Beltrão, mas acredito que se realmente emplacar uma temporada, as cenas serão divididas igualmente. E como toda atração um pouco mais elaborada, não bombou no IBOPE, mas, please... a Tv brasileira precisa de programas como esse. Oremos...


* Já “Dalva e Herivelto – uma canção de amor” sofre comparações inevitáveis com “Maysa”, exibida ano passado. Particularmente, estou preferindo o texto menos didático de Maria Adelaide Amaral, embora alguns personagens careçam de uma melhor apresentação (aposto que a maioria não conseguiu identificar as Irmãs Batista). Pelo fato do insuportável BBB estar prestes a ir ao ar, infelizmente a minissérie só tem 5 capítulos, o que faz com que alguns acontecimentos sejam mostrados de uma maneira mais corrida e os (maravilhosos) números musicais dirigidos pela dupla Moeller-Botelho não sejam apresentados na íntegra. Mas mesmo assim, é um deslumbre total! Grandes atuações, reconstituição de época perfeita, minha querida Petrópolis bombando nas cenas de show. Adriana Esteves plena quando dubla as canções no palco. Sua “interpretação” de “Ave Maria no Morro” foi tocante. Que maravilha que os mais jovens conheçam um período tão rico de nossa história, musicalmente falando. Só tenho que parabenizar a iniciativa e torcer para que muitas outras do tipo surjam. Só nos orgulha!



*Vem cá! Não sou Kogut, mas tenho que dar nota zero para as vinhetas de carnaval da Globo esse ano. A dicção da maioria dos intérpretes (saudades de Jamelão!!!) já não é das melhores. E apresentado ao vivo então, a letra dos sambas fica incompreensível. E o tempo para cada vinheta é ínfimo! E os cortes são grosseiros. Desculpem, mas se é pra fazer mal feito, melhor que não façam. Prontofalei!


* Não que seja a favor que enlatados americanos invadam a programação, mas não consigo entender alguns desperdícios de boas atrações. Já tinha falado aqui que o SBT exibe boas e inéditas séries sempre a altas horas da madrugada. E dia desses me surpreendi com a Globo exibindo a premiada, recente e excelente “Damages”, com Glenn Close às quatro da madrugada. Por que? Pra que? Alguém vê?


* Finalmente, acabou a festa de réveillon de “Viver a Vida”. Cheguei a pensar que Manoel Carlos estava querendo bater o recorde da festa de “O rebu”...rs! Agora falando sério, parabéns a Maneco e equipe pela sensibilidade e habilidade ao abordar a relação de Miguel e Luciana (Mateus Solano e Aline Moraes, também de parabéns!). O clima entre os dois está cada vez mais romântico e o que parecia difícil de se abordar está acontecendo. O amor de Miguel por Luciana está super verossímil. A cena dos dois na praia foi linda! Problemas à parte, mas “Viver a Vida” possui dois ingredientes que me atraem numa novela: personagens muitíssimo bem delineados e a maioria longe de estereótipos e um excelente texto.

Abraços mil a todos e até a próxima!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Em 2009, eu preferi....




FELIPE CAMARGO E ANDRÉA BELTRÃO: Sem dúvida, as melhores interpretações do ano. Aliás, todo o elenco de “Som e Fúria” esteve sensacional. Enfim, algo na TV aberta que não menospreza a inteligência do espectador e que ainda consegue surpreender o espectador calejado e habituado a tantos clichês. A minissérie como um todo foi primorosa. Mas há que se destacar o retorno triunfal de Felipe Camargo aos grandes papéis e o alívio, depois de tanto tempo, em ver a excelente Andréa Beltrão longe do salão de beleza da Marilda de “A grande família”. Vigorosos, intensos e furiosos!!!

DIRA PAES: Não é de hoje que admiro essa fantástica atriz, sobretudo por seu trabalho em cinema. Já caí de encantos desde seu primeiro papel em TV na novela “Araponga” (1990). Mas, convenhamos... foi em 2009 que sua estrela brilhou intensamente na pele da fogosa e divertida adúltera Norminha em “Caminho das Índias. Ao lado do ótimo Anderson Müller e seu impagável Abel, La Paes deu um show de talento, graça, charme e carisma. Faço votos para que ganhe muito mais destaque em 2010. Merece!

MATEUS SOLANO: Quando apareceu no início do ano em “Maysa”, tivemos aquela sensação de já conhecê-lo de algum lugar. Esbanjou charme e talento interpretando o sedutor Ronaldo Bôscoli. Agora no papel dos gêmeos Jorge e Miguel de “Viver a vida”, confirmou seu talento e já entrou para o rol dos galãs tão em falta em nossas novelas. Vai longe...

LÍLIA CABRAL: Elogiar Lília Cabral já está se tornando lugar comum. Mas não há como não fazê-lo diante da perfeição apresentada em cada trabalho da atriz. Depois de décadas como coadjuvante (roubando a cena sempre) já está mais do que provado que se trata de uma estrela de primeira grandeza e de uma atriz com “A” maiúsculo. E olha que sua personagem Tereza de “Viver a vida” não é lá das mais simpáticas. Também não é das experiências mais agradáveis assistir diariamente ao sofrimento de uma mãe às voltas com uma filha tetraplégica em pleno horário nobre. Mas tanto Lília quanto Aline Moraes emprestam tanta verdade e vigor aos seus personagens e sabem aproveitar tão bem as potencialidades do texto de Manoel Carlos que fica impossível não destacar o trabalho das duas.


A LEI E O CRIME: Mais do que o cotidiano da violência carioca, uma história muito bem contada por Marcílio Moraes e equipe. Sequências de arrepiar, texto caprichado e um novelão dentro do seriado com direito a uma cena final simplesmente antológica. A torcida para o filme e para uma segunda temporada é grande.

CQC: Particularmente, acho que o programa encontrou o equilíbrio perfeito entre humor e jornalismo. Repleto de sacadas inteligentes, os repórteres sabem fazer graça com os entrevistados sem depreciá-los ou desrespeitá-los. E o pessoal da bancada é simplesmente fantástico apresentando o programa ao vivo. Vida longa para o CQC.

TONY RAMOS: Como foi muito bem dito aqui mesmo no blog pelo meu amigo Fellipe Carauta, “Tony pertence à rara “casta” daqueles que conseguem ter os olhos de Deus”. Seu Opash emocionou intensamente os espectadores de “Caminho das Índias”, sobretudo nas cenas com Lima Duarte e Laura Cardoso. De fato são momentos que compensam e enchem de prazer qualquer um que ame teledramaturgia.

KLARA CASTANHO: Já na série “Mothern”, do canal GNT, achei que o trabalho dessa menina merecia mais visibilidade. Agora em “Viver a Vida” o grande público pode comprovar o talento e a incrível naturalidade dessa criança que foge de qualquer ranço de criança prodígio. Ao contrário, sua simpática presença enche de graça e ilumina nossas telinhas. Sua dobradinha com Giovanna Antonelli está deliciosa. Sem dúvida, a star is born!

ÂNGELA VIEIRA: Já no final do ano, confesso que não esperava mais nada de bom na TV e que os inúmeros burburinhos que rondaram os bastidores de “Cinquentinha”, de Aguinaldo Silva e Maria Elisa Berredo, acabariam por ofuscar a série. Mas quão não foi minha surpresa ver Ângela Vieira explodir em beleza, charme e talento cômico com um pequeno papel e suplantar as distintas senhoras do título. Há também que se destacar a atuação de BETTY LAGO que, escalada aos 45 do segundo tempo, se saiu muito bem e foi a cinquentinha preferida do público.

ASSISTIR AOS MEUS REALITIES FAVORITOS NA TV FECHADA: Que BBB, que fazenda, que nada! O que faz mesmo a minha cabeça são os realities que valorizam mais o desempenho e o mérito por um trabalho dos participantes do que aquele blá-blá-blá monótono de sempre. Por isso, não perco nenhuma temporada dos ótimos “Project Runway”, “Top Chef”, “Descabelados” e “American’s e Brazil’s next Top Model”. Confesso que me chamaram mais a atenção do que as séries, as quais prefiro acompanhar em DVD no tempo e no momento em que escolher.

AS REPRISES DE “TIETA” E “O PRIMO BASÍLIO” QUE PROMOVI EM MINHA CASA: O melhor “Vale a pena ver de novo” é sempre o que a gente escolhe. Ano passado me deleitei com “Vale Tudo” e esse ano, apesar do pouco tempo livre, não consegui controlar o vício de devorar um por um os DVDs de Tieta. Ainda estou devendo mais um post sobre o melhor dessa novela. E já me sentindo órfão, comecei, como quem não quer nada, a dar uma olhadela em “O primo Basílio”, que andava meio desprezado em minha estante. Que beleza de trabalho! A versão televisiva faz jus completamente a um de meus livros favoritos. Prazer intenso a qualquer hora!

FELIZ 2010 A TODOS E ESPERO PODER FALAR DE MUITA COISA BOA DE NOVO DAQUI A UM ANO!!!

sábado, 25 de julho de 2009

Som e Fúria já deixa saudades!!!


Elogiar “Som e Fúria” já é chover no molhado. Ainda que não seja palatável a todos os gostos, sua qualidade técnica e artística é inegável. Como não dizer que o roteiro é primoroso e que cada palavra foi pensada e colocada no lugar certo e na boca do personagem certo? Como negar que a produção foi detalhista e primorosa? E a direção de atores? Nossa, imagino que pra um ator deva ser o suprassumo das delícias fazer parte de uma produção assim. Já elogiei Andréa Beltrão em outro texto e fazer distinção entre um ator e outro pode acabar soando injusto, afinal todos estiveram excelentes, mas preciso dizer que tinha me esquecido do quanto Felipe Camargo é bom. Faço votos de que esse seu retorno aos grandes papéis seja permanente.

Mas não quero apenas me limitar a elogiar uma obra digna de elogios dessa natureza. Gostaria de ir além do elogio pela obra em si e ressaltar a importância de um trabalho como esse. Independente de todos esses méritos, “Som e Fúria” trouxe um novo gás à teledramaturgia brasileira, já calejada de clichês, soluções fáceis e repetições de fórmulas em busca apenas de uma audiência imediatista e efêmera. “Som e Fúria” chegou pra mostrar que há luz no fim desse túnel criativo, sim! Mesmo que não tenha sido um sucesso avassalador de IBOPE (e isso já era mais do que esperado) a série resgatou a delícia de podermos voltar a assistir a algo sem termos a menor ideia do que acontecerá na cena seguinte. A cada cena uma surpresa, um delírio. Deliciosamente imprevisível! É o tipo de atração obrigatória para se ter em casa, para se ter a satisfação de rever cada cena, ficar mais atento a cada detalhe que passou despercebido. Como já disse, aguardo o DVD com ansiedade.

Enfim, parabéns a Fernando Meirelles e sua equipe (impressionante como tudo o que ele faz é bom!) por esse golaço de placa; e pela Rede Globo pela coragem e ousadia em apostar num produto de risco, comercialmente falando, e tão inusitado e incomum. Mesmo que não se produza uma segunda temporada, é muito bom ouvir por aí que há uma intenção forte para que isso aconteça. A nós, só nos resta aguardar e torcer!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Amo Andréa Beltrão


Não que eu não goste da Marilda de "A grande família" mas tirando a Leda Maria de "Os aspones", foi a única personagem que a Andréa Beltrão fez na Tv nesta década. O resultado é que, quando ela vai ao "Altas Horas", os adolescentes da plateia (que acham que o mundo começou a partir do momento em que eles nasceram) começam a chamá-la de Marilda, ou seja, Andréa ficou estereotipada com esse personagem e a maioria se esquece de tanta coisa maravilhosa que ela já fez desde Zelda Scott de "Armação Ilimitada" passando pela Radical Chic, todas as novelas e series, enfim, versatilidade à toda prova. Sem contar trabalhos maravilhosos no cinema como "Pequeno dicionário amoroso" ou "Verônica" e no teatro arrasando com Marieta Severo em "A dona da história", "Sonata de Outono" e "As centenárias". Nesse sentido, estou muito feliz por "Som e Fúria" pela oportunidade que o público atual da Tv aberta está tendo para mostra o enorme talento dessa atriz que amo! Amo Andréa: bela, talentosa, completa! A série é a melhor coisa do ano. Não vejo a hora de ter o DVD.

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