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domingo, 24 de março de 2013

Temas e Trilhas: PATRICIA MARX




Qualquer criança nascida entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80 teve como referência os dois conjuntos musicais infantis mais famosos daquela época: Balão Mágico e Trem da Alegria. E eu não era exceção e cresci encantado pelas duas principais meninas dessas bandas: Simony, do Balão e Patrícia, do Trem da Alegria. Ao longo do tempo, a vida e a carreira das duas tomaram rumos bem diferentes e Patrícia conseguiu uma carreira mais sólida e diversificada, que eu acompanho desde aquela época quando, ainda adolescente, iniciou sua carreira-solo até acrescentar o sobrenome Marx ao seu já conhecido nome. Patricia Marx andou um pouco afastada do grande público, mas agora está de volta comemorando três décadas de carreira lançando um novo trabalho intitulado “Trinta”, em que músicas inéditas se juntam a antigos sucessos em nova roupagem. A cantora fará o show de lançamento em terras cariocas nesta próxima terça, dia 26 de março no Theatro Net Rio. E eu estarei lá para conferir. Mas como o assunto do blog é novelas, vamos a alguns temas interpretados pela cantora ao longo desses 30 anos de carreira:

8) “SONHO DE AMOR” em “CARROSSEL” (1991)
Um dos maiores sucessos da carreira de Patrícia. Confesso que assisti pouquíssimo à novela infantil fenômeno de audiência do SBT nos anos 90, mas nas poucas vezes que vi, sempre ouvia a canção que embalava o amor platônico do doce Cirilo pela fútil Maria Joaquina, mas minhas lembranças mais significativas não fazem parte dessa novela. Na época, ainda com 14 anos, cheguei a escrever uma “novela” com esse nome. Escrevi mais de 150 capítulos em um caderno escolar, mas jamais o encontrei depois. Fica a lembrança e a inspiração.

7) “QUERO MAIS” EM “QUEM É VOCÊ?” (1996)
Balada romântica de autoria de Dalto e Nelson Motta, a canção dá título ao sexto disco da cantora, lançado em 95. Foi tema da novela “Quem é você?”, último trabalho de Ivani Ribeiro, em parceria com Solange Castro Neves e escrita posteriormente por Lauro César Muniz. A canção embalava os romances dos personagens mais jovens da novela.

6) “ME LIGA” EM “CORPO DOURADO” (1998)
Regravação de um antigo sucesso dos Paralamas, aqui ganhou uma versão mais romântica na voz doce e envolvente de Patrícia. Era o tema de Judy, personagem de Giovanna Antonelli, que vinha da extinta Rede Manchete após fazer grande sucesso em “Xica da Silva”. Judy era uma típica jovem romântica dividida pelo amor de Billy (Fabio Jr.) e Tadeu (Felipe Camargo) na novela de Antônio Calmon. Giovana já mostrava o grande potencial que viria a se confirmar nas novelas seguintes e a interpretação de Patrícia caiu como uma luva para a personagem.



5) “AMOR É SEMPRE AMOR” EM “VIDA NOVA” (1988)
Versão da clássica “As time goes by” do mítico filme “Casablanca” (1943), ganhou um romântico arranjo de sax e a voz ainda adolescente e doce de Patrícia. Foi tema da personagem Bianca (Patrícia Pillar), que se envolvia com o imigrante italiano Bruno (Giuseppe Oristâneo) na novela de Benedito Ruy Barbosa. Era a música que abria a trilha nacional, que trazia a personagem de La Pillar na capa do disco. Independente da novela, eu gostava muito dessa música, tinha o disco da Patrícia e era indispensável nas festinhas de minha turma. Portanto, é inevitável que me traga doces lembranças...  



4) “ESPELHOS D’ÁGUA” EM “MALHAÇÃO” (1995)
Essa regravação de Patricia para o antigo sucesso de Dalto foi tema romântico do primeiro casal de protagonistas de Malhação, o último romântico e virgem Héricles (Danton Mello), espécie de faz-tudo da academia, que nutria um amor platônico pela bailarina Bela (Juliana Martins), que namorava o rebelde e impulsivo Romão (Luigi Baricelli). Os versos da canção casavam perfeitamente com os dilemas de Héricles e sua dificuldade em se declarar para a amada. Claro que o enorme sucesso que essa primeira temporada de “Malhação” obteve ajudou a alavancar a canção, que se tornou um dos maiores sucessos da carreira da cantora.


3) “QUANDO CHOVE” EM “A VIAGEM” (1994)
Talvez seja a canção mais significativa da cantora em trilhas, pois fez parte de um dos maiores sucessos do horário das sete e era tema da protagonista, a ciumenta e possessiva Diná (Cristiane Torloni) no remake de Ivani Ribeiro, que foi fenômeno de audiência e repercussão nos anos 90. Diná vivia uma relação tensa e desgastada com o marido Téo (Mauricio Mattar), de quem morria de ciúmes devido à diferença de idade entre os dois. E a triste canção, lindamente interpretada por Patrícia, ajudava a criar essa atmosfera em que o amor já não resiste aos problemas. Quem nunca se lembrou dessa música naqueles dias tristes e solitários de chuva (risos)?




2) “DESTINO” EM “SALOMÉ” (1991)
Uma de minhas favoritas. Era tema da aspirante a cantora Carmem (Andréa Veiga), que fazia dupla musical com o mocinho Duda (Petrônio Gontijo), por quem nutria um amor não correspondido, já que o rapaz era apaixonado pela protagonista da novela vivida por Patrícia Pillar. Enquanto Carmem sofria ao som da canção ultrarromântica, Patrícia ganhava os palcos dos programas de auditório e subia nas execuções de rádios por todo o país com a música, que defendia com intensidade e paixão. Também me remete a ótimas lembranças da adolescência.



1)   “FESTA DO AMOR” EM “BAMBOLÊ” (1987)

Como não amar essa delícia de rock juvenil no melhor estilo Celly Campello? Além de fazer parte de uma de minhas novelas favoritas, também marcou o início da bem sucedida carreira-solo de Patrícia, recém-saída do Trem da Alegria, que praticamente batia ponto no “Globo de Ouro” e no “Cassino do Chacrinha”. Era o tema de Cristina, vilãzinha vivida por Carla Marins, apaixonada por Luiz Fernando (Paulo Castelli), que fazia de tudo para roubá-lo da irmã, Ana (Myriam Rios). Enquanto maquinava pequenas maldades, o tema embalava os planos vingativos da menina. A canção era obrigatória nas festinhas da época. Sucesso absoluto.





Agora é com vocês! Melão quer saber: quais são seus temas de novelas favoritos na voz de Patrícia Marx?
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LEIA TAMBÉM:


TEMAS E TRILHAS – ADRIANA CALCANHOTTO:





segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Blogueiro convidado: Ivan Gomes reverencia Ivani Ribeiro


Hoje está de volta às telinhas um avassalador sucesso: “Mulheres de Areia”, remake da lendária Ivani Ribeiro, que a Rede Globo exibiu originalmente em 1993. Para relembrar os principais momentos da carreira da autora, o melão convocou um de seus maiores fãs. Ivan Gomes abre seu baú de lembranças e divide conosco os momentos favoritos da obra da autora. Além de nos proporcionar um texto ricamente informativo sobre a trajetória televisiva de Ivani, ele também nos brinda com sua emoção em falar de novelas que lhe são tão preciosas. O melão orgulhosamente estende o tapete vermelho para uma de nossas mais criativas e cativantes novelistas: Ivani Ribeiro.


Ivani Ribeiro: Artesã de emoções
por Ivan Gomes


É com muita alegria e emoção que escrevo sobre minha autora favorita de todos os tempos: Ivani Ribeiro. Sempre me identifiquei com suas histórias leves , simples mas envolventes.

Meu primeiro contato com o trabalho de Ivani foi em sua estreia na TV Globo com FINAL FELIZ (1982). Nesta novela, eu conheci os tipos e perfis de personagens que a autora sabia tão bem criar e manipular como, por exemplo, o casal que se antipatiza no início da história, mas se descobre perdidamente apaixonado, recorrente em várias tramas suas.


Ivani foi a autora que mais escreveu novelas para televisão. Estudando sua obra e lendo suas sinopses, me deparei com várias histórias que gostaria de ter visto e que minha idade não permitiu, como por exemplo OS FANTOCHES (TV Excelsior, 1967) e AS BRUXAS (TV Tupi, 1970). Ivani também foi pioneira, ao abrasileirar as primeiras telenovelas diárias da televisão brasileira, alterando finais de originais importados. Nota-se também, analisando seu trabalho, a imensa variedade de temas. Ivani sabia como ninguém manipular seus típicos personagens e arquétipos em tramas diferentes entre si, o que não deixava no telespectador a sensação de estar sempre vendo a mesma novela.


Na TV Globo, apenas FINAL FELIZ, foi uma novela inédita. Graças ao resgate, com nova roupagem de tramas antigas suas, pude conhecer histórias como CAMOMILA E BEM ME QUER (Tv Tupi, 1972) que virou AMOR COM AMOR SE PAGA (1984) e deixou pro memorial de grandes personagens da dramaturgia brasileira o avarento NONÔ CORREIA vivido por Ary Fontoura e até hoje sinônimo de pão-durismo.

Em 1985, estreia A GATA COMEU (remake de A BARBA AZUL da TV Tupi de 1974), a minha novela do coração! Me apaixonei e sofri junto com a Jô Penteado (magnificamente interpretada por Christiane Torloni) na sua luta, desesperada e maluca para conquistar o Professor Fábio (Nuno Leal Maia); odiei  a vilã Glaucia (muito bem interpretada por Bia Seidl), ria com Tetê e Gugu (Marilu Bueno e Cláudio Correa e Castro) torcia pelos casais Baby e Zé Mário (Mayara Magri e Elcio Romar) e Lenita e Edson (Deborah Evelyn e José Mayer) e ansiava por ver descobertas as mentiras do Seu Oscar (Luiz Carlos Arutim). Foram muitos os personagens marcantes dessa novela, que se tornou cultuada por toda uma geração.



Mais simples e ingênuas foram as novelas seguintes: HIPERTENSÃO, de 1986 e O SEXO DOS ANJOS (1989), também baseadas em antigos sucessos seus: NOSSA FILHA GABRIELA (TV Tupi, 1971) e O TERCEIRO PECADO (TV Excelsior, 1968), respectivamente.

A decada de 90 mostra que a ingenuidade das tramas de Ivani era só aparente: MULHERES DE AREIA em 1993 , remake da novela homônima  da Tupi de 1973 mixada com a trama de O ESPANTALHO de 1977, da TV Record, trouxe personagens fortes e cenas mais ousadas também, e que hoje nem podem não ao ar devido à Classificação Indicativa, como a cena em que o mau caráter, Vírgilio (Raul Cortez), assombrado pelos ataques do Espantalho, pede a Clarita (Susana Vieira) o mate para que ele possa se livrar desse tormento. Vamos conferir nessa reprise.



A VIAGEM (1994, remake da trama da Tupi de 1975) também tocou fundo no coração dos espectadores, é sem dúvida a melhor e mas bem feita novela com temática espírita.
Com mais uma grande e inesquecível atuação de Christiane Torloni, ao lado de Antonio Fagundes, Guilherme Fontes, Laura Cardoso, Claudio Cavalcanti e Lucinha Lins, está ultima responsável por uma das mais tocantes cenas de nossa dramaturgia, quando Estela ‘’sente’’ a morte de Dinah e Dr. Alberto recebe um telefonema confirmando o fato. Impossível não se emocionar.



Falecida no ano de 1995, Ivani ainda deixou o argumento de uma novela, que foi ao ar em 1996 com o nome de QUEM É VOCÊ, porém mal desenvolvida em seu início, conseguindo algum interesse, apenas quando o autor Lauro Cesar Muniz, assumiu o texto até então escrita por Solange Castro Neves.

Fica até hoje a saudade de tramas que emocionavam, divertiam,  nos faziam torcer,  sabiamente criadas pelo coração, pela criatividade e pelas mãos da artesã das emoções, histórias que até hoje povoam a minha imaginação e com certeza a de muita gente que como eu, teve o privilegio de poder acompanhar algumas, de seu vasto arsenal de histórias. À Ivani Ribeiro, todo meu respeito e meus aplausos!
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 Ivan Gomes é DJ, pesquisador musical, blogueiro e um dos noveleiros mais apaixonados e com o maior nível de conhecimento que conheço.

Leia também outro texto de Ivan publicado aqui no melão: 

Blogueiro convidado: Ivan Gomes fala de "Guerra dos Sexos"


E mais Ivan no melão:

A Urca de “A gata comeu”.

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Melão entrevista FERNANDA RODRIGUES: “Eu amo o que faço e os desafios me movem”




O Brasil inteiro a viu crescer e acompanhou todos os seus personagens. Por isso mesmo, Fernanda Rodrigues nos parece tão próxima: aquela prima da capital, aquela neta fofinha, aquela filha rebelde... E é impossível não torcer por seus personagens, tanto que sua Jôse, de “O astro”, já vem ganhando uma forte torcida do público através das redes sociais e promete fazer frente a Lili (Alinne Moraes) pelo amor de Márcio (Thiago Fragoso). Mesmo com o ritmo de trabalho intenso (tanto para Fernandinha, quanto para este roteirista que vos fala), a atriz aceitou ceder essa entrevista, que mais parece um agradável bate-papo com aquela amiga que conhecemos há anos do que propriamente uma entrevista mais formal. Assim é Fernandinha: simples, simpaticíssima, cativante e encantadora. Ela nos fala de seus principais personagens televisivos, de sua experiência em cinema e da calorosa resposta que sempre recebe do público. Espero que gostem tanto da conversa quanto eu!

Com Thiago Fragoso em "O astro"
Como está sendo a experiência de viver a Jôse em “O astro” que, em pouco tempo, já conquistou uma grande torcida e carinho por parte do público? Pesquisou sobre o papel na versão original?
Fernanda - Está sendo um dos meus maiores desafios. A Jôse é intensa demais, ela ama incondicionalmente, e essa é a maior característica dela: o amor. Eu queria fazer com que esse amor chegasse nas pessoas, tocasse de alguma maneira o coração do publico. Não é uma tarefa fácil. Estou fazendo com a maior verdade possível pra que chegue assim no ar: sincero!!! Da versão original só vi a morte de Jôse no Youtube porque não aguentei de curiosidade. Mas quis criar uma nova personalidade pra contar essa nova história!



Durante a exibição de “O astro” você costuma acompanhar a repercussão e os comentários do público em tempo real pelo twitter. Como é ter esse tipo de retorno tão instantâneo? Isso, de alguma forma, interfere na construção do personagem?

Fernanda - Tenho acompanhado tudo pelo twitter (@ferrod). No meu caso esta ajudando muito porque sinto que as pessoas estão torcendo pela Jôse. Acho que estavam sentindo falta de histórias de amor verdadeiro. Os amores, hoje em dia, são mais rasos, tanto na dramaturgia quanto na própria vida. As pessoas estão sem tempo pra isso, com uma vida corrida... Me sinto resgatando o amor dentro das pessoas! Fico Feliz!!!

 Você começou muito cedo em televisão e já fez muito sucesso como a Isa em “Vamp” (1991). Naquela época, você já almejava seguir a carreira de atriz?
Fernandinha ainda criança em "Vamp"
Fernanda - Não almejava porque era uma criança, mas adoraaaava fazer aquilo! Ia gravar feliz da vida... aquilo me fazia muito bem! Acho que estava no sangue! (risos)

Um de seus papéis mais marcantes até hoje foi a rebelde e problemática Bia de “A viagem” (1995). Que lembranças tem dessa novela? Acredita que o papel foi um divisor de águas em sua carreira?
Fernanda em cena de "A viagem" com Lucinha Lins, sua mãe na novela
Fernanda - A Bia foi uma loucura. Ela mal existia na sinopse e virou um dos destaques da novela! Eu estava vivendo aquela mesma fase, da adolescência, então tinha uma identificação atriz/personagem. Quando ela ficou rebelde lembro que as pessoas queriam me bater na rua. Passei varias situações constrangedoras, o povo ficou com muita raiva de mim. Não sei se foi um divisor de águas, mas foi importante demais pra mim essa novela!

Você integrou o elenco da primeira temporada de “Malhação” (1995) e já fez todo mundo torcer para que sua personagem, a romântica Luisa, conquistasse o coração de Dado (Claudio Heinrich). Por que acha que o público torce tanto pelos personagens que interpreta?

Fernanda - Isso é muito legal. Acho que por eu ter crescido na TV as pessoas torcem por mim, nos personagens e na minha vida. Sinto que tem um carinho a mais. As pessoas me abordam de modo diferente. Isso até meus amigos do meio artístico comentam.  Porque elas me viram crescer, parece que tem mais intimidade, como se fosse uma filha, uma neta. Senti bem mais claro isso na gravidez e, agora com a minha filha, todo mundo vem falar coisas tipo: te vi pequenininha, agora você já é mãe!  É muito legal!!!

Em “Sabor da Paixão” (2002) você viveu uma musicista. Já em “A lua me disse” (2003), interpretou uma jogadora de futebol. Como você se prepara para esses personagens que exercem atividades específicas e tão diferentes de você?
Fernanda - Esse é o meu maior prazer: ser e fazer coisas diferentes da minha realidade! Amo aprender coisas novas pra um personagem! E me jogo de cabeça mesmo... Além de jogadora de futebol e flautista, lutei judô, fui manicure, pianista, joguei tarô,  fiz Kung Fu... e agora fotógrafa! É o máximo brincar de ser coisas que você não é !

Você sempre foi conhecida por interpretar tipos doces e frágeis. Por isso o público se surpreendeu com sua primeira vilã, a Stelinha de “Negócio da China” (2008), que era uma mestre em Artes Marciais e enganava os próprios pais.  Que tal a experiência? Acha que seu tipo físico delicado limita um pouco a escalação para papéis diferentes?  
Como a malvada Stelinha de "Negócio da China"
Fernanda - Foi muito importante pra mim fazer a Stelinha. Queria que as pessoas me vissem fazendo uma coisa diferente! Acho uma pena que as pessoas te escalem pelo físico. O desafio do ator é exatamente esse. Não quero ser escalada pra fazer sempre a mesma coisa, quero desafios novos, boas oportunidades!

Uma de suas incursões no cinema foi em “A partilha”, em que vivia a filha de uma das protagonistas vividas por Glória Pires, que engravidava de um líder de uma seita religiosa em hilária participação do nosso Geraldinho Carneiro. Como foi transitar nesse universo tragicômico criado por Miguel Falabella e qual a diferença essencial entre trabalhar no cinema e na televisão?
Fernanda - Eu amei fazer esse filme. Era um elenco incrível e a minha história era muito engraçada com o Geraldinho Carneiro. Me diverti demais filmando! Além disso, sempre quis trabalhar com o Daniel Filho, que é um diretor que admiro muito. Foi uma oportunidade maravilhosa que ele me deu! Fazer cinema é demais. Pena que tive poucas oportunidades! Adoraria fazer mais filmes...


Existe alguma cena que tenha te marcado em especial ou que tenha gostado mais de fazer? Qual?
A hilária Gisele de "O profeta"
Fernanda - Na novela “O Profeta” eu tive muitas cenas divertidas que amei fazer!  A cena do casamento de “Gigele” e Tainha não vou esquecer jamais! Dei muita risada assistindo...

Pergunta de praxe do blog: você é noveleira? Se sim, qual sua novela favorita como espectadora?
Fernanda - Fui mais noveleira antes da minha filha nascer. Depois disso a tv só fica ligada em desenhos e filmes de criança. No momento só vejo “O Astro”, e estou amando! Novelão que me tira o ar!
Existe algum personagem ou tipo específico que você ainda gostaria de interpretar?

Fernanda - Vários. Se possível, os mais difíceis... Eu amo o que faço e os desafios me movem!!!

Querida, gostaria de reiterar que é uma grande honra e um imenso prazer te entrevistar e escrever para uma personagem sua. Temos pouca diferença de idade e cresci acompanhando sua carreira, admirando seu talento e torcendo por você desde então. Por isso digo que, cada vez que crio uma fala para a Jôse, realizo um sonho de criança. Muito obrigado pela simpatia e pela disponibilidade em responder as perguntas. Todo o sucesso do mundo pra você, em “O astro” e em tudo o que vuer pela frente. Beijos mil! Vitor

Fernanda - Adorei as perguntas e nem sei como agradecer suas palavras de carinho! Obrigada do fundo do meu coraçao e tomara q a gente trabalhe muito junto! Vc é especial! Beijos.
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Leia também: Entrevista especial - TUNA DWEK: “A arte nos captura a despeito de nós mesmos”
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