sábado, 29 de agosto de 2009

Uma tarde com Dina Sfat



“Uma atriz em terceira dimensão” na definição de Paulo José. E lá se vão 20 anos sem Dina Sfat na TV, no teatro, no cinema e em nossas vidas. Dona dos olhos mais expressivos da história da teledramaturgia e de uma beleza incomum, Dina tinha uma presença magnética na tela. Enfeitiçava e chamava para si todas as atenções, independente do tamanho de seu papel. Claro que não assisti á primeira versão de “Selva de Pedra”, mas as cenas de sua personagem Fernanda a que assisti já dão uma mostra do porquê ter entrado para a galeria das grandes vilãs. E são tantas personagens marcantes: Zarolha de “Gabriela”, Paloma de “Os gigantes”, Chica de “Fogo sobre Terra”, Amanda de “O astro”... aliás, as personagens que Janete Clair escrevia pra ela são um caso à parte. Mas minhas lembranças mais marcantes da atriz são de sua última novela “Bebê a Bordo” onde mostrou que também dominava com maestria o texto cômico e anárquico de Carlos Lombardi. Na novela, ela faz uma ótima dobradinha com Ary Fontoura. Outra lembrança viva em minha mente é da minissérie “Rabo de saia”. Ali, no auge da maturidade e sem maiores auxílios da cosmética, Dina era incrivelmente bela, na pele de uma das mulheres de Quequé (Ney Latorraca). Sua beleza vinha de seus olhos, da magia de sua presença e da força de sua interpretação. Talento à toda prova e uma mulher incrivelmente interessante.


Passei uma tarde de sexta-feira bastante agradável no centro do Rio ao visitar a exposição em homenagem à Dina Sfat no Centro Cultural da Justiça Federal, na Cinelândia. A exposição é riquíssima em fotos da carreira da atriz (estão lá a grande maioria de seus trabalhos em cinema, teatro e televisão), revistas e reportagens da época sobre a atriz, figurinos lindíssimos de seus espetáculos e um programa da Globo News rico em imagens, entrevistas e cenas da atriz. Para se conferir sem pressa, saboreando cada momento. Enche nosso coração de saudade e nos dá a perfeita dimensão de como essa atriz faz falta na TV. Dina Sfat partiu tão cedo e poderia ter feito tanta coisa ainda... mas sua trajetória é inesquecível e a marca que ela deixou no planeta é indelével. Viva Dina Sfat!


A exposição é imperdível e só vai até dia 6 de setembro. Cariocas, corram!!!




Conhece bem a carreira da atriz? Teste seus conhecimentos respondendo ao quiz criado por Fábio Costa: http://www.quizyourfriends.com/take-quiz.php?id=1004201407508081&a=1

LEIA TAMBÉM:

Melão entrevista BEL KUTNER: “Nunca me imaginei fazendo um papel que minha mãe fez”.




quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Blogueiro convidado: Carlos Fernando Barros analisa "Caminho das Índias"

Esta semana, o "Eu prefiro melão" abre espaço para o texto do blogueiro Carlos Fernando Barros, dono do ótimo "Registros do Cotidiano". Além deste texto sobre "Caminho das Índias", há outros textos sobre os mais variados assuntos. Carlos me deu a honra de permitir a publicação de seu texto neste humilde espaço. Espero que gostem. Segue abaixo:

Eles são sem nunca terem sido: protagonistas

Carlos Fernando Barros de Carvalho
Ago/2009





A novela “Caminho das Índias” é um sucesso . Sei disso quando vejo as pessoas comentando sobre a novela, indo para casa rápido para não perder um capítulo e repetindo no dia-a-dia os bordões: Are baba, arrastar o sári no mercado, acender as lamparinas do seu juízo, etc. Não é um sucesso grandioso, desses que marcam uma época e se destaca, mas agrada e diverte. Eu gosto. No entanto nela acontece um fato que acho não foi previsto. Não existem protagonistas ou eles são tão apagadinhos que dá pena.

A história de Maya e Bahuan, os protagonistas Juliana Paes e Marcio Garcia, é muito sem graça e praticamente não existe. São personagens fracos, covardes, que não enfrentaram as adversidades que a vida lhes impõe e vivem a sombra do que acontece com os outros personagens. Existem tramas ótimas como a saga do Raul Cadore (Alexandre Borges) e família, que por si só já daria uma boa novela e a divertida Norminha (Dira Paes). O núcleo indiano é interessante, mas está se tornando repetitivo. No mais, o núcleo da lapa, o núcleo da clinica de doentes mentais, núcleo da massagista indiana e não existe muito mais. E os protagonistas? Bahuan só aparece de vez e quando e não tem uma história própria. Realmente o casal de atores, Juliana Paes e Márcio Garcia, não se acertou. Com Maya não acontece absolutamente nada. Capítulo a capítulo é sempre a mesma coisa e a história se arrasta. Surya (Cléo Pires), sempre invejosa sabendo do filho bastardo, criando confusão dá um certo alento, mas não segura o tranco como antagonista. Viva Ravi (Caio Blat), o filho mais novo de Opash (Tony Ramos), que pelo menos teve mais coragem que o irmão do meio, marido da Maya e assumiu o amor por Camila (Ísis Valverde) e enfrentou a família. No mais é a boa mão da Gloria Perez que como todos os autores, faz sempre a mesma novela (lembram do “O Clone”), trocando nomes e situações, mas a mesma novela. A diferença é que alguns, com mais competência conseguem fazer uma história mais interessante e que agrada mais ao público. Gloria Perez dessa vez não está sendo muito feliz.

Bem, “Caminho das Índias” se aproxima do final que é bem previsível. Vai ficar registrada como mais uma novela, sem grandes arroubos. O que vai marcar mesmo é que é uma novela com boas tramas paralelas que seguram a trama principal até o final. Quanto a Maya e Bahuan, foram o que nunca conseguiram ser: protagonistas.



Carlos Fernando Barros é dono do blog http://registrosdocotidiano.blogspot.com/
Confira!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

"Eta lelê"!!!!! A cabrita vence a enquete!



Mais uma vez agradeço a todos pela forte adesão à votação da enquete que elegeu o melhor bordão da novela "Tieta".



Em primeiro lugar, "Ete lelê!!!" repetido pela protagonista vivida por Betty Faria sempre que ficava supresa com alguma coisa. A curiosidade é que o mesmo bordão foi repetido anos depois por Ava Maria (Angela Vieira) em "Meu bem querer", de Ricardo Linhares. O bordão conseguiu 52% dos votos.






Com a medalha de prata e não menos marcante, temos o delicioso "Mistééééério", proferido sempre por Dona Milú (a inesquecível Miriam Pires). O bordão pegou tanto na novela que os demais personagens passaram a repetí-lo sempre com a mesma introdução: "como diz Dona Milú, "mistééééério"! Grande momento de Miriam Pires. A esta querida atriz, fica nossa homenagem! Obteve 35% dos votos.

Os demais, mas não menos marcantes bordões: "Nos trinques", do enrolado Timóteo (Paulo Betti) e "Upa lá lá" do saliente Modesto Pires (Armando Bogus), conseguiram 10% e 2% dos votos, respectivamente!

Até a próxima e viva Tieta!!!
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Não poderia deixar de mencionar a matéria do Video Show! Adorei!!!
Que maravilha ver Betty e Joana na telinha de novo! A torcida é grande para que voltem logo o mais rápido possível! Pra quem é fã da novela como eu, foi realmente emocionante!Adorei tb Betty dizendo que André tem um bundão gostoso...rs! Ao vivo não dá pra cortar...rs!


Enfim, foi uma reportagem maravilhosa. Nota 1000 para o Video Show, que soube dar o devido valor à novela, às atrizes e à memória da nossa TV!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tieta: 20 anos – Parece que foi ontem



Pois, é! Quem diria que já faz 20 anos que a moça da foto de lá de cima que ilustra nosso blog chegava em Santana do Agreste para abalar todas as estruturas. Mesmo sendo um adolescente na época, a sensação que tenho é de que o tempo voou.

No dia 14 de agosto de 1989, entrava no ar pela Rede Globo de Televisão, o primeiro capítulo de “Tieta”, novela de Aguinaldo Silva, adaptada do romance de Jorge Amado, escrita por Aguinaldo, Ana Maria Moretsohn e Ricardo Linhares, com direção de Reynaldo Boury, Ricardo Waddington e Luiz Fernando Carvalho e direção geral de Paulo Ubiratan. Com todas essas feras reunidas, só poderia ser garantia de sucesso! A trama da cabrita rebelde (Claudia Ohana e sua brejeirice) que é expulsa da cidade e volta 25 anos depois para se vingar parou o país.

O elenco é um capítulo à parte. Poucas vezes uma novela contou com um elenco tão bom, vivendo uma galeria de personagens tão carismáticos. Seria até injustiça destacar um ou outro, pois todos os núcleos fizeram muito sucesso. Joana Fomm, inesquecível como o ressentido tribufú Perpétua, deu uma aula de interpretação. Ela soube transitar entre o dramático e o farsesco texto de Aguinaldo com uma competência ímpar. Moralista ao extremo e viúva eterna do Major Cupertino, usurpava a irmã Tieta, moralizava a cidade, mas escondia um mistério dentro de sua caixa branca. Verdadeiro show!



Mas Joana não brilhou sozinha. Como esquecer da adorável solteirona Carmosina (Arlette Salles), melhor amiga de Tieta, que vivia no “caritó” à espera de um marido? As cenas de Carmosina emocionaram o país e Arlette fez ótima dupla com Miriam Pires, a inesquecível Dona Milu e seu bordão “Mistéééério”! Cinira (Rosane Goffman) e Amorzinho (Lília Cabral), as fiéis escudeiras de Perpétua, também entraram para a galeria de tipos inesquecíveis. Talentosas, as atrizes souberam driblar a caricatura fácil de suas personagens e mostraram a faceta humana existente nelas. Para os mais românticos, tinha Imaculada (Luciana Braga), a rolinha mais rebelde que o Coronel Artur da Tapitanga (Ary Fontoura, esplêndido) jamais conseguiu domar. Imaculada vivia à espera de seu príncipe Ricardo (Cássio Gabus Mendes) e ele veio de cavalo branco e tudo no último capítulo. A Madalena arrependida Leonora (adorável Lídia Brondi), que chegou à cidade com sua “mãezinha” Tieta, também encantou na luta por seu amor pelo prefeito Ascânio (Reginaldo Faria). No quesito “saliência”, Modesto Pires (Armando Bogus) era catedrático e divertiu nas cenas com sua teúda e manteúda Carol (Luíza Thomé, um pitel), que por sua vez, não resistiu aos encantos do garanhão Osnar (José Mayer). A maltratada Tonha (Yoná Magalhães), que antes de se transformar em “uma nova mulher”, sofreu bastante nas mãos do marido, o avarento Zé Esteves (Sebastião Vasconcellos, perfeito!) também ganhou a simpatia do público. Inesquecível. E a galeria de personagens e atuações antológicas não param por aí. Como esquecer de Paulo Betti e seu hilário Timóteo, Tássia Camargo e sua sonhadora Elisa, Cláudio Correa e Castro, Ana Lúcia Torre, Elias Gleiser, Flávio Galvão, Cláudia Alencar, Renato Consorte, Bete Mendes, Otávio Augusto, Maria Helena Dias, Françoise Fourton e Roberto Bonfim? Ainda no elenco, Bemvindo Sequeira, como o endiabrado Bafo-de-Bode, que bem lembrado por Guilherme Stauch, era o único personagem que sabia de tudo, sobre a vida de todos, e, apesar de ser um pudim de cachaça, era um dos mais lúcidos habitantes de Santana do Agreste. Interessante como no decorrer da novela, ele, por diversas vezes, falava pelo próprio autor.



“Tieta” foi uma novela que, sobretudo representou o sentimento de liberdade que o Brasil experimentava naquele período de abertura política. Tramas ousadas desfilavam em nossa tela tranquilamente como a relação incestuosa entre tia e sobrinho, um coronel que abusava sexualmente de meninas, uma mulher que se vestia de branco e atacava os homens à noite e um triângulo amoroso entre um comandante da Marinha e duas mulheres. Mas tanta ousadia não seria possível sem o inspiradíssimo e delicioso texto de Aguinaldo Silva e sua equipe. A novela tinha um tom deliciosamente malicioso e sensual, sem nunca descambar para o vulgar. A direção, além de saber compreender e captar perfeitamente a essência sacana e brincalhona sugerida pelo texto, nos brindou com imagens de Mangue Seco de tirar o fôlego.

A trilha sonora também é um show. Com mais de 1.100.000 cópias vendidas na época, as canções foram escolhidas a dedo e até hoje, quando ouvidas, dão um nó na garganta dos admiradores mais entusiasmados (como eu) e nos transportam imediatamente para aquela época. Destaco a belíssima “Coração do agreste”, que marca a volta triunfal de Tieta com arranjo belíssimo e interpretação inspirada de Fafá de Belém. O sucesso foi tanto que na reprise da novela foi lançada uma compilação dos dois volumes da trilha.


Agora, como falar de “Tieta” sem mencionar aquela que considero a alma e o coração da novela? A protagonista, vivida magistralmente por Betty Faria. Bruno Barreto já disse uma vez, acertadamente, que Betty Faria não interpreta, ela se transforma na própria personagem, tamanha a sua entrega. Na pele de Tieta não foi diferente. Certamente a personagem mais marcante de sua vitoriosa carreira na televisão, a atriz esbanjou vigor, beleza, sensualidade e talento, tanto nas situações hilárias em que sua heroína se metia, quanto nos momentos mais emocionantes e intensos. Aliás, intensa é a palavra que a melhor define. Betty Faria soube fazer de sua Tieta um manifesto ao amor e à liberdade e suas cenas emocionam até hoje.



Alem do retumbante e indiscutível sucesso popular, “Tieta” merece sempre ser lembrada como uma novela que representou uma feliz união de todos os seus elementos: texto, elenco, direção, trilha sonora, equipe técnica, tudo funcionando na mais perfeita harmonia. Lembranças felizes de uma época de exacerbação de liberdade e criatividade.



Colaboraram neste post: Aladim Miguel, Guilherme Stauch e Ivan Gomes.

Aos três, meu muito obrigado!

Segue como "bonus track" a abertura da novela com Isadora Ribeiro deliciosamente sensual em perfeita integração com a natureza ao som de Luiz Caldas. O caráter transgressor da novela já estava presente desde sua abertura. Divirtam-se!

http://www.youtube.com/watch?v=RyqP_dUmYTI

Xica da Silva, rainha do Tijuco e dos leitores deste blog!!!


A escrava que virou rainha continua sendo a melhor novela de Walcyr Carrasco. Pelo menos na opinião de nossos leitores. Com quase o dobro de votos da segunda colocada, "Xica da Silva", novela exibida na Rede Manchete em 1997, foi a grande campeã de nossa enquete.


A disputa pela segunda colocação foi bem mais acirrada, mas "O cravo e a rosa" terminou dois votos à frente de "Chocolate com Pimenta". "Alma gêmea", próxima reprise do Vale a pena ver de novo e "Caras e bocas", atual novela do autor, obtiveram apenas a quarta e quinta colocações, respectivamente.

Eis o resultado:

1. Xica da Silva ________________ 36% (22 votos)

2. O cravo e a rosa ________________ 19% (12 votos)

3. Chocolate com Pimenta ___________ 16% (10 votos)

4. Alma gêmea ___________________ 11% (7 votos)

5. Caras e Bocas __________________ 9% (6 votos)

6. Fascinação ____________________ 4% (3 votos)

7. Cortina de Vidro ________________ 1% (1 voto)

"A padroeira" e "Se7e Pecados" não foram votadas.

Obrigadíssimo a todos mais uma vez pelo sucesso da enquete e até a próxima!

sábado, 8 de agosto de 2009

Dira: a dona da cena no horário nobre

Há quem torça o nariz para “Caminho das Índias”. Eu, particularmente, gosto. A novela não tem o ritmo frenético e de tirar o fôlego de sua antecessora, “A Favorita”. Pode-se ficar umas três semanas sem assistir e voltar a acompanhá-la sem maiores prejuízos. O exotismo da Índia é apenas um cenário para um novelão tradicional que, se não é memorável, ao menos diverte e entretém. Todos os tradicionais ingredientes das novelas de Glória Perez estão ali: cultura diferente, viagens para o outro lado do mundo com o tempo de uma ponte-aérea, amor impossível, modernidade versus tradição, bordões estrangeiros engraçados, dança de salão, merchandising social e temas polêmicos. Tudo num enorme caldeirão muiticultural.

Confesso que não vejo maiores atrativos na protagonista Maya, vivida por Juliana Paes. Seu romance com Bahuan (Márcio Garcia) não emplacou desde o início e Raj (Rodrigo Lombardi), que seria o antagonista, assumiu o posto de mocinho e o romance dos dois empolgou por algum tempo (sobretudo pelo carisma do ator), mas parece estacionado. Talvez por uma falta de heroísmo dos protagonistas. Ambos são covardes e não tiveram coragem de desafiar os valores tradicionais para viverem suas respectivas paixões. E parecem conformados, aprisionados pelo medo e pela mentira. Nos capítulos atuais, Maya quase não tem tido destaque e suas brigas com Surya (Cléo Pires) parecem pequenas para sustentar o que seria a ação central.

Com isso, tramas paralelas ganham força e atraem o interesse do público, mas nenhum personagem vem ganhando tanta notoriedade quanto a fogosa Norminha, vivida pela excepcional Dira Paes. Musa absoluta do cinema nacional, Dira, há muito tempo não precisa dar provas para ninguém de seu talento, mas nunca conseguiu um papel à sua altura na TV. Nem por isso, deixa de brilhar. Sua Solineuza, de “A diarista”, já conseguiu em pouco tempo roubar todas as cenas. E agora com Norminha, ela também não parece se esforçar para isso. E olha que lá se vão cenas e mais cenas iguais: Norminha desfilando sensual e faceira pela Lapa cheia de trejeitos ao som de “Você não vale nada, mas eu gosto de você” dando um tchauzinho maroto para Indra (André Arteche), que assiste extasiado de sua janela. Mas nem por isso, Dira fica apagada. Como quem consegue tirar leite de pedra, a atriz é a sensação da novela e, apesar de suas escapadelas sexuais, o público a adora e torce por ela. Mesmo estando na contramão de qualquer convenção social, Norminha demonstra amor e cuidado pelo marido Abel (Anderson Müller, também ótimo). Nesse sentido, Norminha acaba sendo uma libertária, reinvindicando para si a liberdade sexual conferida apenas aos homens. Além disso, até já demonstrou atos de heroísmo ao salvar Suelen (Juliana Alves) de uma turma de pitboys.
As cenas de Norminha, por mais previsíveis que sejam, ainda são o ponto alto da novela. Tudo isso graças a Dira Paes, que soube fazer de seu pequeno
papel (quase um tipo), um personagem de verdade. A expectativa agora é para o momento em que Norminha for desmascarada. Será uma ótima oportunidade para a atriz mostrar para milhões de brasileiros a faceta mais humana da adorável Norminha. Só nos resta a torcida para que a atriz tenha mais e melhores oportunidades na televisão que possam mostrar toda a dimensão de seu talento, já mostrado no cinema. Viva Dira Paes! Se eu fosse autor contratado da emissora, a disputaria a tapas com meus “colegas”...rs!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Nova enquete: novelas de Walcyr!

Depois do sucesso total da enquete anterior que coroou "Senhora do Destino" como a melhor novela exibida atualmente, este blog continua querendo saber sua opinião.

A partir deste mês teremos dose dupla de Walcyr Carrasco na telinha com a reprise de "Alma Gêmea" no Vale a pena ver de novo e "Caras e Bocas" firme e forte às 19h.

Por isso, "Eu prefiro melão" quer saber: qual a sua novela favorita do autor? Participem!!!

Deu Naza na cabeça!!!!

Qual a melhor novela exibida atualmente?



A batalha entre a "anta nordestina" e a "raposa felpuda" mesmo em sua reprise é considerada pela maioria dos leitores do blog como a melhor novela em exibição atualmente.

"Senhora do Destino", de Aguinaldo Silva, foi a grande vencedora com 30% dos votos, mostrando que, mesmo sem o elemento surpresa, ainda causa frisson. Sua reprise tem conseguido números expressivos. A disputa pelo segundo lugar ficou completamente empatada. Vejam os resultados:

1. Senhora do Destino _________ 30% (15 votos)

2. Caminho das Índias / Caras e Bocas / Poder Paralelo __________ 18% ( 9 votos)

3. Paraíso __________ 16% (8 votos)

"Vende-se um véu de noiva" e "Promessas de amor" não foram votadas.

Obrigado a todos pela participação e até a próxima enquete!!!!

Prefira também: