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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Quando o vilão são as circunstâncias


Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano) dividindo opiniões em "A vida da Gente"

Independente de números de audiência sempre ingratos para o horário das seis, principalmente em época de horário de verão, “A vida da gente” vem tendo uma enorme repercussão desde seu início, causando verdadeiro frisson nas redes sociais durante sua exibição e promovendo um constante fórum de discussão digno de novela de horário nobre. Muito dessa repercussão se deve ao seu mote fortíssimo, no qual os papéis dramáticos aos quais estamos tão acostumados, não estão claramente delineados. Como bem já apontaram Patricia Kogut  e Nilson Xavier em seus respectivos artigos, “A vida da gente” é uma novela sem vilões. Não se trata do eterno (e muitas vezes cansativo) embate entre o bem e o mal. Mas como uma novela consegue manter a ação constante e os conflitos sem que tenha um grande agente provocador?

O fato de não existir esse personagem capaz de alterar os rumos da trama não significa que essa trama não seja alterada. O grande vilão de “A vida da gente” são as circunstâncias que fizeram com que a protagonista Ana (Fernanda Vasconcellos) ficasse em coma por quatro anos e quando despertasse, percebesse que o grande amor de sua vida, Rodrigo (Rafael Cardoso), está casado com sua irmã Manuela (Marjorie Estiano), criando com ela a sua filha Julia (Jesuela Moro). Para Ana, é como se ela tivesse dormido em um dia e acordado no outro, mas nesse longo período, o amor entre Manuela e Rodrigo foi aflorando e se construindo aos poucos, sem que se dessem conta. Ou seja, os três são as vítimas do destino e do “tempo, tempo, tempo, tempo” e sua ação transformadora. E antes que alguém argumente que a mãe das moças, a problemática Eva (Ana Beatriz Nogueira) ou a obsessiva treinadora Vitória (Gisele Fróes) possuem a má índole necessária para serem consideradas vilãs, discordo em considerá-las como tal. Além de serem personagens pra lá de complexas, com qualidades e (muitos) defeitos, não se mede um vilão pelo grau de maldade do personagem, mas por sua atuação negativa e efetiva na vida do protagonista. E ambas as personagens não possuem força suficiente para tal.

Camila (Carolina Dieckmann) em cena marcante de "Laços de Família"

Hoje em dia o público está muito acostumado com essa dualidade bem X mal, mas a história da telenovela já provou que é possível sim criar tramas impactantes e envolventes sem que haja esse embate entre bons e maus. Manoel Carlos é mestre em provocar emoções e gerar discussões que vão além desse simplismo. Em “Laços de Família” (2000), por exemplo, a grande vilã era a leucemia que acometeu a jovem Camila (Carolina Dieckmann) e desencadeou vários conflitos passados e presentes, obrigou a mãe Helena (Vera Fischer) a revelar quem era seu verdadeiro pai, Pedro (José Mayer) a obrigando a se envolver novamente com ele para engravidar e tentar salvar a filha. Lógico que essa reaproximação gerou a maioria dos conflitos  da novela. Em “Viver a Vida”, também de Maneco, o vilão foi o acidente sofrido por Luciana (Alinne Moraes) que a tornou tetraplégica e transformou a vida de todos a sua volta.

Lucinha (Betty Faria) e Carlão (Francisco Cuoco) em "Pecado capital"

Um exemplo das antigas é a clássica “Pecado capital” (1975), de Janete Clair, mestra desde sempre a criar mocinhos que fogem ao modelo de perfeição, ao contrário do que muitos acreditam como, por exemplo, Cristiano Vilhena de “Selva de Pedra” ou Herculano Quintanilha de “O astro”. Em “Pecado Capital” temos um bom exemplo dessa ausência de maniqueísmo. Na saga de Carlão (Francisco Cuoco) que acha uma mala cheia de dinheiro em seu táxi, não há nenhum personagem com mais força para desestabilizar seu mundo do que sua própria ambição, que o fez perder seu grande amor Lucinha (Betty Faria) para o empresário Salviano (Lima Duarte) e ainda lhe custou a própria vida.

Costuireiros rivais de "Ti Ti Ti"
Na primeira versão de “Ti Ti Ti” (1985), também não havia vilão. A trama era focada na rivalidade entre os costureiros Jacques L’eclair (Reginaldo Faria) e Victor Valentim (Luiz Gustavo).  Embora a trama de Cassiano Gabus Mendes nos criasse a tendência a torcer mais pelo elo mais fraco dessa batalha, no caso, Valentim, seu oponente não era necessariamente um vilão. Ao contrário, dois anti-heróis maravilhosamente construídos em que o grande mote não era o bem vencer o mal, mas até onde iria essa batalha com ares cômicos e épicos.

Ana (Cassia Kiss) e Clara (Claudia Abreu)

Em “Barriga de Aluguel” (1990), reprisada atualmente pelo Canal Viva, também não há um antagonista criando mil planos diabólicos para derrotar os mocinhos. Aqui a autora Gloria Perez introduziu um mote tão polêmico quanto rico ao questionar sobre a verdadeira maternidade de uma criança: quem doou o óvulo ou quem a gerou? Os argumentos foram apresentados no decorrer da novela e o público refletia sobre quem tinha direito à criança. Não houve uma resposta pronta e nem uma solução fácil, como a própria vida.

Portanto, mesmo que não seja uma novidade a ausência de vilania em “A vida da gente”, ela é extremamente bem vinda nesse atual momento de nossa teledramaturgia em que o telespectador, muitas vezes, não é levado a pensar, nem provocado com temas realmente relevantes. Não há uma resposta sobre quem tem razão, Ana ou Manuela. Ambas têm suas motivações, ambas foram vítimas das circunstâncias e é justamente isso que vem causando tamanha comoção por parte do público, bem como torcidas acaloradas para as duas. A autora Lícia Manzo e sua equipe estão sabendo desenrolar com maestria, a cada capítulo, novos fios de um novelo que está longe de ser facilmente desembaraçado. Nesse emaranhado, nada é simples ou raso e tudo pode mudar de acordo com o ponto de vista. Assim como a vida da gente.

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Melão Express: Rapidinhas, mas saborosas – ed. 17






terça-feira, 13 de abril de 2010

Melão Express - Rapidinhas, mas saborosas – Ed 6:


MÊS DE ESTREIAS:

  • Sim, o ano “global” começa em abril. Dentre as inúmeras estréias e reestréias da TV Globo, destaco as séries “Separação” e “A vida alheia”. Esta última trouxe um autor Miguel Falabella diferente de suas demais obras televisivas. Longe da estética kitsch e do humor escrachado, a série aborda o cotidiano de uma revista de celebridades e tudo é abordado de maneira irônica, crítica, sarcástica. Há humor, mas não aquele humor fácil tão presente na programação atual. Claudia Jimenez chegou prometendo um grande papel, mas todo o elenco esteve muito bem. Ótima atração, que preza pelo espectador com mais de dois neurônios.

Thiago Prado Neri / TV Globo / Divulgação



  • “Separação” apresenta um tipo de humor bem parecido com "Os normais" (comparação inevitável com o mega-sucesso da dupla Young/Machado), mas os personagens parecem ter mais consistência. Enquanto "Os normais", embora fosse ótimo, ficava só no terreno do humor e na busca por piadas (inteligentes ou físicas), "Separação" parece que vai mais fundo. Enquanto em “Os normais”, os protagonistas funcionavam como uma metonímia de vários casais e, por isso mesmo, com características muito comuns a todos, “Separação” parece lançar um olhar mais apurado e particular àquele universo do casal em crise. Tem um pezinho no drama e as piadas fazem mais sentido dentro da história. Debora Bloch está super à vontade, Brichta, muito bem, tem a chance de mostrar o ótimo ator qeue é, sem aquele ar abestalhado de trabalhos anteriores. Além de ótimos coadjuvantes. Sucesso!


TV Globo / Divulgação



  • Também estreou “Escrito nas estrelas”, de Elisabeth Jhin, nova novela das seis. Produção muitíssimo bem cuidada, com ótimas sequências de ação, equilibrando as cenas e apresentando muito bem os personagens, fugindo ao máximo do inevitável didatismo. A novela parece vir com força e com tudo pra conquistar o espectador médio e frustrar os mais exigentes. Texto simples, personagens idem. Trama folhetinesca, mas totalmente adequada a atualidade, mesclando o romance tradicional com temas modernos e atuais. Já de cara destaco o trabalho de Natália Dill (foto), ótima em cena, super diferente de seus dois papéis anteriores e se consolidando com uma das melhores promessas da nova geração. Sua heroína Viviane dominou a cena e a atriz soube equilibrar vigor e graça na medida certa. Jayme Matarazzo também deu verdade ao personagem, sobretudo com o olhar. De cara, já deu vontade de torcer pelo casal. Os coadjuvantes que apareceram também estiveram muito bem. Enfim, uma receita de bolo que parece que vai funcionar.


  • Ainda no quesito “estreias”, parabenizo a Leda Nagle e toda a equipe do "Sem Censura", da TV Brasil, pela estréia da nova temporada. Na verdade, a atração parece ter dado um “up” em sua qualidade técnica e tem um novo e bonito cenário. O formato do programa continua o mesmo. Graças a Deus! Se “interatividade” parece ser a ordem permanente do dia, o “Sem Censura” já faz isso há quase duas décadas com a mesma competência. Só é uma pena que o programa tenha perdido meia hora de sua duração diária, mas o importante é que ele permanece com fôlego para muitos e muitos anos.

 ENQUANTO ISSO, NA TV DA MINHA CASA

Faz o maior sucesso a reprise de “Ti Ti Ti”, que ganhei de meu grande amigo Ronaly. Estou revendo a novela que me conquistou em 1985 quando tinha apenas 8 anos, e comprovando a impressão que tive na época. Excelente. Há uma teoria de que elegemos como favoritas as novelas vistas na infância por ainda não possuirmos muito senso crítico, o que torna tudo mais romântico e idealizado. Mas, sinceramente, “Ti Ti Ti”, a exemplo de “Tieta”, está me provando o contrário. O embate entre os eternos inimigos Ari/Victor Valentin e André/ Jacques Leclair continua delicioso. Atmosfera chique, texto primoroso de Cassiano Gabus Mendes (quantas tiradas ótimas sem o menor resquício de apelação), ótimos atores em cena e personagens que vão além do arquétipo. Saudades do tempo em que os personagens cômicos de novela não pareciam imbecis. E que elenco: Reginaldo Faria, Luiz Gustavo (em estado de graça), Marieta Severo, Malu Mader, Cassio Gabus Mendes, Aracy Balabanian, enfim... fantáticos. Saudades de Paulo Castelli e Miriam Rios, sempre com uma ótima química. Tania Alves, maravilhosa e, sobretudo, muitas saudades de Sandra Brea. Belíssima e talentosa! Assisto a um capítulo e não consigo me conter. Quero logo assistir ao seguinte. Como faz falta um bom gancho em novelas.. 

Enfim, estou esquentando os tamborins para o aguardadíssimo remake de Maria Adelaide Amaral sem nenhuma ilusão de que será uma cópia fiel do original. E seria um erro se assim o fosse. Maria Adelaide já provou em “Anjo mau” que entende como poucos o universo de Cassiano e sabe atualizar uma trama sem que ela perca sua essência. Promete!

Também ganhei de meu amigo Ivan Gomes ótimos compactos de “O sexo dos anjos” e “Final feliz”, da maravilhosa Ivani Ribeiro. Também me deliciando, mas deixo pra falar sobre elas em outra edição.
  

 DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS 


  • Que a programação da TV aberta aos domingos é um horror, isso todo mundo já sabe. Uma enxurrada de programas de auditório apelativos, com atrações de baixíssimo nível e qualidade mais do que duvidosa. Tudo é nivelado por baixo. Tenho pena de quem não tem TV por assinatura ou algo melhor para se fazer na rua. Enfim, mas o que me surpreendeu foi que, dia desses, durante uma infeliz zapeada, me surpreendi com mulheres sensualíssimas ensinando e praticando “pole dance” no inicio da tarde no programa de Ana Hickmann. Até aí, nada demais. Mas há dois anos atrás, não foi exatamente a tal dança que causou a maior polêmica com a personagem de Flávia Alessandra em “Duas Caras” chegando, inclusive, a ser proibida na novela? Sou radicalmente contra a qualquer tipo de proibição, mas gostaria de entender essa lógica. Em plena tarde de domingo com programas de classificação livre pode e numa novela das nove não pode? Como assim? Se não for perseguição às novelas, não sei o que pode ser...

NOVO GUIA DE NOVELAS:


Por fim, fica uma dica para quem gosta do gênero. O livro Guia Ilustrado TV Globo – Novelas e minisséries”, lançado pela Zahar, que faz parte do projeto Memória Globo em comemoração pelos 45 anos da emissora. Para noveleiros inveterados, nenhuma novidade. A bíblia da teledramaturgia e guia de consulta obrigatório continua sendo o site do Nilson Xavier (http://www.teledramaturgia.com.br/). Mas o livro não deixa de ser uma boa pedida para se ter em casa e sempre à mão, pois traz o resumo de TODAS as novelas e minisséries produzidas pela emissora até hoje, bem como mais de 600 fotos. Precisamos de mais e mais livros sobre o gênero que mais faz sucesso no país há quase 50 anos e faz parte da nossa cultura assim como Hollywood faz parte da cultura do povo norte-americano. Enfim, a novela parece começar a ser valorizada. Que venham outras publicações.

Abração a todos e até mais!!!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A catarse


Do grego "kátharsis", significa purificação, purgação. Segundo Aristóteles, a catarse refere-se à purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama. Em qualquer texto dramático, a catarse é essencial para promover a torcida e a identificação do público com os personagens.

Bruno (Thiago Lacerda) e Helena (Taís Araújo): personagens de "Viver a Vida"


Pensando nisso e me colocando no ponto de vista de espectador que assiste a novelas desde que me entendo por gente, tentei compreender e fazer alguma relação com o que falta em “Viver a Vida”, atual novela das oito global. Canso de ouvir comentários de que a novela não tem história, não tem trama alguma. Discordo. A novela tem tramas, sim. E são ótimas, cheias de ingredientes para um novelão: gêmeos que disputam mocinha, que fica tetraplégica; pai e filho que, sem saber, amam a mesma mulher... sem contar que tem personagens clássicos: mãe dominadora, mãe leoa, garota rica que vai viver na favela em nome do amor, mulherengos, esposas tradicionais tentadas a trair, enfim... em termos de sinopse, seria uma novela perfeita. E os personagens, ao contrário de muitas novelas atuais, não são meros arquétipos. Eles são riquíssimos e possuem uma psicologia muitíssimo bem definida. Esse, ao meu ver, é o ponto forte da obra de Manoel Carlos: os personagens têm vida, são de carne e osso, parecidos com qualquer um de nós. São eles que, geralmente, movem a trama, e não o contrário. Ou seja, idéias e bons personagens estão ali, mas a questão é que as expectativas são criadas e acabam sendo frustradas depois. Todo mundo é muito cool, muito civilizado. Tirando aquelas brigas chatas dos gêmeos vividos por Mateus Solano e as alfinetadas da Izabel (Adriana Birolli), aquela irmã mala que fala a verdade doa a quem doer, não há os chamados bas-fonds...e é disso que o público gosta. O BBB 10 foi o sucesso que foi porque tinha barracos diariamente.

Por exemplo, o caso da Renata (Bárbara Paz). Onde já se viu uma mulher que sofre de anorexia alcóolica com sérios problemas psicológicos aceitar numa boa que o namorado por quem é dependente afetivamente e completamente apaixonada, a abandone para ficar com uma tetraplégica? Por que ela não invadiu a casa de Luciana (Aline Moraes) para fazer o maior escândalo? Ao contrário: aceitou numa boa e até foi cumprimentar a “amiga” no dia do aniversário, contrariando a todas as expectativas criadas nos capítulos anteriores através de cenas que davam indícios de que essa revolta aconteceria a qualquer momento. Ou seja, pulou-se a parte do drama, não houve catarse, a personagem não se “purgou”. Nem Madre Teresa seria capaz de tamanha abnegação. Renata, quem diria, é um exemplo de maturidade e equilíbrio.

Outro exemplo: o encontro de Bruno (Thiago Lacerda) com o pai, Marcos (José Mayer). Era pra ser algo cheio de emoção, ressentimento, lágrimas e o que vimos foi um encontro frio, até meio constrangedor. E o que dizer dos envolvimentos amorosos de Betina e Carlos (Letícia Spiller e Carlos Casagrande) e Malu e Gustavo (Camila Morgado e Marcelo Airoldi)? Fazer um suspense e atrasar a ação faz parte do show. Mas não realizar nunca essa ação é tão frustrante quanto um coito interrompido.

Ou seja, as boas tramas existem. O que falta é realizá-las a contento. Em nenhum momento ouvi nas ruas alguém dizer: "hoje eu não posso perder a novela porque vai acontecer tal coisa". É isso que faz uma novela andar. Cadê a catarse que faz o Brasil parar? Enfim, Manoel Carlos não precisa provar nada pra ninguém. É um gênio e ainda tem estrada pra percorrer. Espero, sinceramente, que nessa reta final, Maneco empreste a “Viver a Vida” ao menos um pouquinho da emoção e de todas as viradas catárticas que conseguiu dar à fantástica “Por amor”, só pra citar uma de suas maravilhosas novelas.

Aprofundando o tema, continuei a pensar em algumas novelas antológicas e todas elas tinham esse momento de catarse, em que o público entra em comunhão com o personagem e se delicia com sua grande virada, com a expurgação de todos os seus dramas: o chamado acerto de contas. Elegi meus “momentos-catarse” favoritos:


- Vale Tudo (1988), de Gilberto Braga – Raquel (Regina Duarte), depois de tanto sofrer nas mãos da filha Maria de Fátima (Glória Pires), que vende sua casa, o que a obrigou a começar do zero vendendo sanduiche na praia e ainda por cima fingia que não a conhecia e armou para que ela se separasse do homem que amava, Ivan (Antonio Fagundes), teve seu grande momento, invadindo o atelier onde a filha experimentava seu vestido de noiva e, aos gritos de “odeio você” rasgou toda a roupa da megera. A cena é forte e causa impacto até hoje. Mas foi o momento que todos esperavam, em que a heroína deixou de ser boazinha e expurgou seu sofrimento.

- Ti Ti Ti (1985), de Cassiano Gabus Mendes – Ariclenes (Luiz Gustavo), um verdadeiro perdedor na vida, após sofrer com o triunfo do arqui-inimigo André (Reginaldo Faria), que se tornou o famoso costureiro Jacques L’eclair, dá a volta por cima e retorna em grande estilo como Victor Valentim, costureiro espanhol que rouba todo o sucesso do rival.

- Água Viva (1980) e Celebridade (2003), ambas de Gilberto Braga – Após sofrerem traições por parte das vilãs que se faziam de amigas, Lígia e Maria Clara (Betty Faria e Malu Mader, respectivamente) dão uma merecida surra em suas rivais, Selma e Laura (Tamara Taxman e Claudia Abreu). Gilberto, curiosamente, usou o mesmo cenário para os dois embates: o banheiro de uma casa de shows.

- A próxima vítima (1995), de Sílvio de Abreu. Essa era uma catarse por capítulo, mas pra citar uma, a cena em que Marcelo (José wilker) descobre a infidelidade de Isabela (Claudia Ohana) e faz um corte em seu rosto com uma faca.

- O astro (1977), de Janete Clair. Cansado do preconceito e da ambição do pai rico Salomão Ayala (Dionísio Azevedo), Marcio (Tony Ramos) sai de casa sem nem mesmo levar a roupa do corpo, completamente nu.

Isso só pra citar alguns. E vocês, o que acham? Qual seu “momento-catarse” favorito?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"Passione" e "Ti-ti-ti" são as novelas mais esperadas pelos leitores deste blog!

RESULTADO DA ENQUETE:
Qual (quais) dessas novelas você tem mais expectativa em 2010?

1. Passione (Globo - Sílvio de Abreu) - 47%


2. Ti-Ti-Ti (Globo - Mª Adelaide Amaral) - 38%


3. Uma rosa com amor (SBT - Tiago Santiago) - 22%

4. Ribeirão do Tempo (Record - Marcílio Moraes) - 13%

5. Além da vida/ Entre dois amores (Globo - Elizabeth Jhin) - 11%

6. Tempos Modernos (Globo - Bosco Brasil) - 8%

Abraços e até a próxima! Nova enquete já está no ar!!! Votem.

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