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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Blogueiro Convidado: Carlos Fernando Barros e suas séries favoritas
Minha relação com as séries de TV
por Carlos Fernando Barros
Trabalhei praticamente
toda a minha vida profissional em Análise de Sistemas, área da Tecnologia da
Informação, mas nunca abandonei a ideia de um dia vir a ser escritor e
roteirista. Hoje em dia, já trabalho nessa nova área e, quem me conhece, ou
mesmo já me ouviu comentar sobre assuntos televisivos, sabe que eu gosto muito
das séries. Não tenho preferência pelas de humor, é verdade, embora algumas
sejam bem engraçadas e interessantes. O meu forte são as dramáticas, as que
envolvem os personagens e seus conflitos e que parecem retratar alguma situação
familiar ou situações totalmente distantes.
Claro que gosto muito de novelas também, mas as novelas tem uma levada
diferente, mais cadenciada e mais dia-a-dia. As séries não. Elas têm um toque
mais rápido, exatamente nada é mostrado por acaso e não se perde tempo. É
exatamente isso que me faz gostar tanto delas. Posso até dizer que muitas das
séries que assisti, eu gostaria de tê-las escrito. A seguir algumas das séries que mais me
marcaram.
“A Sete
Palmos”
(Six Feet Under) Foi uma das séries que mais me marcou. Um pouco sombria, com
uma música marcante, mostrava a família Fisher,
dona de uma funerária, no seu o seu dia-a-dia, em um negócio fúnebre que era tocado
diferente de como é tocado por aqui.
Aquela família, nesse mundo diferente do nosso criou em mim uma
curiosidade que me fez acompanhá-la pelos seis temporadas e ao final eu
assistia à conta gotas. Eu levei muito mais de um mês para assistir os três
últimos episódios da última temporada. E o último episódio então! Eu não queria
que acabasse e quando aconteceu me senti órfão.
“Dexter”
também foi uma série que me chamou atenção de primeira. (Será que tenho alguma
coisa mórbida em mim?) A história de um assassino em série que trabalha na
policia como analista forense e cuida para desvendar crimes dessa natureza, era
por si só, muito interessante. Assisti a vários episódios da primeira temporada,
mas aos poucos fui perdendo o interesse em ver o restante da temporada. Acho
que a questão era que eu não estava ainda preparado para assistir. Enfim,
pretendo retornar assim que foi possível ao mundo do Dexter Morgan.
Já com “Sex and the City”, a conquista foi diferente. O Vitor, dono deste blog, adora essa série e me
fez ver como ela é gostosa. Episódios pequenos e situações interessantes fizeram
com que as aventuras daquelas quatro mulheres em Nova York caíssem como uma
luva e se tornassem um entretenimento bem agradável. Não vi todos os episódios
de toda a série, mas alguns episódios eu vi mais de uma vez. Agradeço isso ao
Vitor. Como era normalmente à tarde em que assistíamos aos episódios, hoje as
tardes têm, às vezes, o gosto dos animados encontros no café das quatro meninas
de Nova York.
As séries
musicais também chamam muito minha atenção. Adoro música e juntar os dois
gostos, dramaturgia e musica, é para mim o suficiente para cair de cabeça.
Assisti a “Glee” me deliciando com a trama e com as músicas. Claro que
recordei vários momentos da minha vida, escutando as músicas e como é bom isso,
não? Já “Smash” é um musical
também, mas com personagens já adultos e com outra pegada, mas também muito
bom. Estou nessa atualmente, embora seja uma pena que só tenha sido produzidas duas
temporadas.
Assisti também
a algumas séries brasileiras. “Mothern” foi para mim um marco e
gostei muito. “Casos e Acasos” foi outra
série que adorei. O fato das histórias se fundirem ao final era para mim muito bem
interessante. Essa foi uma das séries que, mais especificamente, eu gostaria de
ter escrito. Gostei muito também da série “Sessão
de Terapia”. Essa, um pouco mais
devagar, me pegou pela riqueza dos personagens e por poder ver um pouco de um
mundo que nós só conhecemos de fora.
“Downton
Abbey” foi a última série a que acabei de assistir. Bonita, bem produzida,
atores excelentes, personagens de uma época que eu tinha pouca informação, enfim,
maravilhosa. Dois mundos vivendo entrelaçados e interagindo um com o outro: a aristocracia
e os empregados. Tudo na dose certa e rápido, direto e, às vezes, bem duro, como
eu gosto. Essa série eu também gostaria de ter escrito. Assisti às duas
temporadas disponíveis aqui no Brasil e me senti um pouco órfão ao final. Eu
estou ansioso para a terceira que já está chegando por aqui.
Atualmente,
das séries nacionais, eu me amarro mesmo é com “Pé na Cova”. Um Miguel Falabella
excelente, elenco entrosado, Marilia Pera pra lá de inspirada, tudo de bom. No
final do ano passado fiz um curso em que alguns colegas da produção de “Pé na
Cova” também fizeram. Eles me falaram que o seriado iria revolucionar como
linguagem. Realmente no início estranhei um pouco, mas quando entendi a proposta,
embarquei de cara.
Enfim, nessa
nossa vida atribulada, procuro ter tempo para continuar assistindo as minhas
séries preferidas. Hoje me divido entre “Roma”, “Damages” e “Smash”. Mas no momento existe uma pequena
fila me esperando: “Revenge”, “Mad
Men” e “Breaking Bad”.
A minha
relação com as séries talvez seja comum a muitos que agora leem esse texto, mas
é feita de toda a emoção e entrega. E quem sabe se, em um dia próximo, vocês
não assistirão um série com a minha participação ou assinatura? Saibam que
quando esse dia chegar eu estarei realizando um dos meus maiores objetivos de
vida.
__________________
Carlos
Fernando Barros
nasceu em Recife e traz na sua formação pessoal o gosto e o tempero nordestino
acrescido com punhados generosos do carioquês. Analista de sistemas por
profissão e escritor e roteirista por amor. A arte de escrever está no sangue e coloca
suas observações das situações de vida na forma de contos e futuros romances.
Seus projetos também incluem roteirizar obras audiovisuais para TV e cinema
tendo inclusive apresentados projetos que estão em avaliação. Segundo ele mesmo
diz, o livro ‘Todas as janelas’ é apenas o primeiro trabalho.
________
LEIA TAMBÉM:
De “Glee” a “Pé na Cova”, o melão também prefere séries
domingo, 4 de setembro de 2011
Blogueiro convidado: Carlos Fernando Barros e a busca da inspiração
De onde vem a inspiração?
Carlos Fernando Barros
Banqueiro dá trambique que causa prejuízo aos cofres públicos e clientes, suborna pessoas influentes e manda dinheiro roubado para paraíso fiscal. Descobertas suas falcatruas ele é preso, fica atrás das grades, sem direito a responder por seus roubos em liberdade. Foge da prisão e vai para um país em que fica abrigado por ter dupla nacionalidade. Tempos depois é preso pela Interpol quando saí a passeio desse país. Foi extraditado para o Brasil para pagar pelos seus crimes.
Vocês acham que isso é uma das tramas da novela ‘Insensato coração’, recém-terminada?
Não! É caso real vivido pelo banqueiro Salvatore Alberto Cacciola que foi notícia essa semana por ter obtido a liberdade condicional dada pela Justiça do RJ. Esse é mais um exemplo clássico em que a realidade virou ficção. Lembram-se da frase: “Isso só pode ser coisa de novela”? Nesse caso ocorreu o contrário.
Quem vive nesse mundo da escrita e precisa criar sempre novas histórias para suas novelas, livros, filmes, seriados, casos especiais, etc... Tem que estar atento a tudo que acontece em volta. Uma pequena nota no jornal ou na internet pode se tornar uma boa trama paralela na próxima novela. Às vezes a história está ao lado no banco do metrô ou na vizinha faladeira. É preciso ser um observador atento. Claro que isso não se aplica a todos os escritores. Muitos se valem de suas inspirações, visão de um mundo diferente ou mesmo de suas vivências, seus amores e desamores. Não importa que a inspiração seja um ‘mix’ de tudo isso. O que importa é que consigam tornar essas histórias interessantes.
Aí é que mora o perigo. Não é suficiente ter uma boa inspiração, qualquer que seja sua origem. Além da técnica da escrita o importante é que o escritor saiba contar essa história e fazê-la interessante para um número grande de pessoas durante todo o tempo em que ela for contada. Isso sim não é fácil. A relação dos aspirantes é grande, mas temos poucos roteiristas e escritores em relação ao número de pessoas existentes. Sei da dificuldade que é encontrar a oportunidade para mostrar os trabalhos e assim mostrar a capacidade, mas não são poucos os que são escritores de um trabalho só.
Não posso deixar de dizer que roteiristas como Alcides Nogueira, Aguinaldo Silva e Gilberto Braga, dizendo apenas os meus favoritos, vão continuar a inspirar e a servir de guia aos novos roteiristas que estão chegando aí. Segundo reportagem da revista Época dessa semana, alguns desses novos roteiristas já estão com a mão na massa e inspirados nesses grandes mestres prontos para ingressar nesse universo.
No final o que interessa mesmo é que, qualquer que seja a fonte de inspiração, continuemos a nos divertir e a saborear esses trabalhos feitos por esses novos e velhos escritores.
Carlos Carvalho é analista de sistemas por profissão.
Noveleiro, blogueiro, cantor e escritor por diversão.
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MELÃO AGRADECE:
Aproveitando o ensejo e com um enorme atraso, gostaria de agradecer a todos que mandaram mensagens carinhosas pela matéria na Revista Época. Pra quem ainda não conferiu, o roteirista Marcos Silvério disponibilizou a matéria na íntegra em seu blog: http://marcossilverio.blogspot.com/2011/08/nova-safra-de-autores-de-telenovelas.html
(clique sobre a imagem para ampliá-la)
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Melão express: rapidinhas, mas saborosas!


- Que horror! Mataram Aracy Cardoso ao “homenagearem” Dirce Migliaccio. Algum gênio do portal da Globo postou um vídeo da novela “A gata comeu” com cenas de Zazá, personagem de Aracy Cardoso, como sendo de Dirce Migliaccio, que fazia a personagem Ceição. O pior é que as atrizes nem são parecidas. Como disse meu amigo Fernando Russowsky, acho que qualquer um de meus amigos participantas das listas de discussão de Tv das quais faço parte faria bem melhor do que esses jornalistas desinformados que pouco sabem ou se interessam por televisão. Pra onde mandamos nosso currículo? Por essas e outras que o Brasil não é levado a sério, já que trata seu principal produto de exportação com desprezo e menosprezo. Imagina se nos EUA alguém iria publicar uma foto de Patrick Swayze dizendo que ele participou de "Top Gun", por exemplo...rs! Sei que o exemplo é tosco, mas é bem por aí... Desculpem o desabafo. Segue o link para a atrocidade:
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1128542-7822-DIRCE+E+DESTAQUE+EM+A+GATA+COMEU,00.html
- Em tempo: sugiro a esses "especialistas em TV" que dêem uma olhada no trabalho desenvolvido por Guilherme Stauch (Memória da TV), José Marques Neto (Mofo TV) ou Nilson Xavier (site e almanaque da Teledramaturgia), que dão um banho em todos esses sites institucionais e colunistas de TV. Tal resgate deveria ser feito pelo Ministério da Cultura, que pouco se importa em preservar nossa memória televisiva. Parabéns a esses bravos e abnegados rapazes e muitíssimo obrigado! Sempre!
- Gente, que edição de “No limite” mais xôxa foi essa? E o pior ainda foi o tal “juízo final” com aqueles participantes eliminados bombardeando as finalistas com seu despeito e inveja. E a emoção da ganhadora? Nossa, acho que até aquelas mocinhas que vendem tapete pela Tv são mais empolgadas...rs! Foi um “No limite” muito BBB. E como anti-BBB que sou, rejeitei...rs! Ao menos o programa nos deixa uma valiosa lição: que, para sobrevivência na selva, de pedra ou não, é mais necessário ser sonso do que ser forte.
- Como não estou assistindo a “Viver a vida” diariamente, pode ser que tenha perdido alguma coisa, mas meu amigo Fellipe me chamou a atenção para algo curioso: se Helena (Taís Araújo) é uma top famosíssima, de renome internacional, por que precisa dividir um modesto apartamento com suas amigas médicas?
- É isso mesmo o que acabei de ver na chamada de “Cama de Gato”? Heloísa Perissê filha de Rosi Campos? Como assim? Estão chamando Rosi de velha ou Perissê vai fazer a Taty?
- E com muuuuuuito atraso gostaria de deixar registrada minha opinião sobre a cena de “Caminho das Índias” em que Sílvia (Debora Bloch) descobre que Raul (Alexandre Borges) está vivo. Um tremendo show de interpretação dos atores, sobretudo de Debora, cuja personagem ficou apática a novela inteira, mas que só essa cena já valeu por tudo. E o mais importante: texto! Glória Perez realmente arrasou nos diálogos. O acerto de contas não deixou nada por ser dito e realmente tudo o que estava engasgado na garganta do público veio à tona. Parabéns pela (minha opinião) melhor cena do ano até agora!
- Por fim, gostaria de recomendar um divertido post do blog do Carlos, “Registros do Cotidiano”, que relembra aquelas antigas manchetes das revistas. Muito legal!http://registrosdocotidiano.blogspot.com/2009/09/betty-faria-transa-com-tarcisio-meira.html
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Blogueiro convidado: Carlos Fernando Barros analisa "Caminho das Índias"
Esta semana, o "Eu prefiro melão" abre espaço para o texto do blogueiro Carlos Fernando Barros, dono do ótimo "Registros do Cotidiano". Além deste texto sobre "Caminho das Índias", há outros textos sobre os mais variados assuntos. Carlos me deu a honra de permitir a publicação de seu texto neste humilde espaço. Espero que gostem. Segue abaixo:
Eles são sem nunca terem sido: protagonistas
Carlos Fernando Barros de Carvalho
Ago/2009
Carlos Fernando Barros de Carvalho
Ago/2009

A novela “Caminho das Índias” é um sucesso . Sei disso quando vejo as pessoas comentando sobre a novela, indo para casa rápido para não perder um capítulo e repetindo no dia-a-dia os bordões: Are baba, arrastar o sári no mercado, acender as lamparinas do seu juízo, etc. Não é um sucesso grandioso, desses que marcam uma época e se destaca, mas agrada e diverte. Eu gosto. No entanto nela acontece um fato que acho não foi previsto. Não existem protagonistas ou eles são tão apagadinhos que dá pena.
A história de Maya e Bahuan, os protagonistas Juliana Paes e Marcio Garcia, é muito sem graça e praticamente não existe. São personagens fracos, covardes, que não enfrentaram as adversidades que a vida lhes impõe e vivem a sombra do que acontece com os outros personagens. Existem tramas ótimas como a saga do Raul Cadore (Alexandre Borges) e família, que por si só já daria uma boa novela e a divertida Norminha (Dira Paes). O núcleo indiano é interessante, mas está se tornando repetitivo. No mais, o núcleo da lapa, o núcleo da clinica de doentes mentais, núcleo da massagista indiana e não existe muito mais. E os protagonistas? Bahuan só aparece de vez e quando e não tem uma história própria. Realmente o casal de atores, Juliana Paes e Márcio Garcia, não se acertou. Com Maya não acontece absolutamente nada. Capítulo a capítulo é sempre a mesma coisa e a história se arrasta. Surya (Cléo Pires), sempre invejosa sabendo do filho bastardo, criando confusão dá um certo alento, mas não segura o tranco como antagonista. Viva Ravi (Caio Blat), o filho mais novo de Opash (Tony Ramos), que pelo menos teve mais coragem que o irmão do meio, marido da Maya e assumiu o amor por Camila (Ísis Valverde) e enfrentou a família. No mais é a boa mão da Gloria Perez que como todos os autores, faz sempre a mesma novela (lembram do “O Clone”), trocando nomes e situações, mas a mesma novela. A diferença é que alguns, com mais competência conseguem fazer uma história mais interessante e que agrada mais ao público. Gloria Perez dessa vez não está sendo muito feliz.
Bem, “Caminho das Índias” se aproxima do final que é bem previsível. Vai ficar registrada como mais uma novela, sem grandes arroubos. O que vai marcar mesmo é que é uma novela com boas tramas paralelas que seguram a trama principal até o final. Quanto a Maya e Bahuan, foram o que nunca conseguiram ser: protagonistas.
Confira!
domingo, 19 de julho de 2009
A Urca de “A gata comeu”.

Já moro no Rio desde 2001 e, apesar de já ter rodado a cidade de cima a baixo, dá pra contar nos dedos as vezes em que estive na Urca. Precisou que um paulistano viesse pra cá para que pudesse dedicar à Urca todo o carinho e atenção que ela merece. E lá fomos, Cacá e eu, realizarmos o desejo de nosso amigo Ivan, que queria conhecer o cenário de sua novela favorita de todos os tempos. Realmente, o bairro destoa de todo o restante do Rio de Janeiro. Lá temos aquela sensação de tranqüilidade, de cidade do interior. Passeamos por ruas completamente silenciosas. Estacionamos com a maior facilidade e (pasmem!) nenhum flanelinha apareceu. Paramos o carro, tiramos fotos na maior tranqüilidade e pudemos desfrutar do visual deslumbrante de tirar o fôlego. Era uma agradável tarde de julho. A temperatura estava agradável e o céu, nesta época do ano, harmoniza com o cenário lindo, trazendo uma cor diferente que encheu nossos olhos. Foi a mais perfeita tradução da citação de Guimarães Rosa: “felicidade se acha em horinhas de descuido”.
Sim, este texto não teria nada a ver com a temática do blog se meu amigo paulistano, Ivan, não fosse fã aficcionado de “A gata comeu”, inesquecível novela de Ivani Ribeiro, que tinha como cenário a Urca. Já no caminho, coloquei a trilha internacional da novela no rádio e, assim, que adentramos o bairro, já estávamos inebriados do clima da novela. Parecia que, a qualquer momento, iríamos nos deparar com Seu Oscar (Luiz Carlos Arutin) azarando as gatinhas na praia, com as crianças do Clube dos Curumins brincando na pracinha ou com Jô Penteado e Professor Fábio, aos tapas e beijos, pelas ruas do bairro. Impressionante como tudo ainda é parecidíssimo com a época da novela.
Com isso, uma nova viagem invadiu minha mente: a viagem no tempo. Tomado pelo “cenário” da novela e com as músicas passeando em meu cérebro, parece que aquele longínquo 1985 estava de volta. Tenho muito carinho por “A gata comeu” porque foi a primeira novela que acompanhei de fato, aos 8 anos de idade. E, de certa forma, ajudou a despertar em mim a paixão por escrever. Ivani Ribeiro sabia como ninguém cativar o espectador com a simplicidade de suas tramas. Uma simplicidade sofisticada, que só os grandes mestres conseguem. Ela possuía uma inocência, talvez inadequada para

Em nome de minhas lembranças da infância que vieram com a novela, de todos os meus primeiros escritos e de todos os personagens apaixonantes e irresistíveis da trama de Ivani, agradeço ao meu amigo Ivan por esse presente involuntário que me deu. Na intenção de agradá-lo, acabei presenteado também. E em pleno aniversário de Cacá. Não reencontrei apenas o bucólico bairro da Urca, mas também reencontrei Jô, Fábio, Paula, Babi, Lenita, Edson, Seu Oscar, Dona Ceição, Tetê, Gugu e todos os outros personagens, mas sobretudo, reencontrei aquela inocência inicial que impulsionou o grande sonho que persiste até hoje dentro de mim: eu quero escrever novela!
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