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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Série Memória Afetiva – 10 vilãs memoráveis - PARTE II – ANOS 90



Sim, já estou preparado para as pedradas. Por isso, nunca é demais esclarecer que este blog nunca teve a pretensão de, com suas listas, enumerar as maiores e melhores de acordo com o senso comum e sim, MINHAS MEMÓRIAS AFETIVAS. Portanto, sem essa de “falta essa” ou “falta aquela”, já que se trata de uma lista estritamente subjetiva e pessoal.

Dito isso, outra dificuldade: os anos 90 estão REPLETOS de grandes vilãs, portanto, ao enumerar apenas 10, inevitavelmente vou ser injusto com tantas outras, mas fazer o quê? Escolhas requerem sacrifício.

Portanto, não levem tão a sério. Vamos começar o desfile das malévolas que infernizaram meio mundo nos anos 90 (melhor grifar, porque teve gente que não leu direito o post das vilãs dos anos 80 e me cobraram a ausência de vilãs de outras épocas):

10) MARY MATOSO (Patricia Travassos), de “Vamp” (1991)

Vilãs cômicas, quando bem construídas, são o máximo. Aqui temos um dos exemplos mais bem-sucedidos da categoria. O texto inspiradíssimo de Calmon casou perfeitamente com uma Patrícia Travassos simplesmente infernal, deliciosa, na pele da terrível e engraçadíssima perua vampira. Aliás, todo o grupo de vilões dessa novela foi um show à parte e Mary, sensualíssima, torturando nossos ouvidos ao cantar “O amor e o poder” é simplesmente impagável. Diva total! Risadas inesquecíveis com essa personagem.


9) ISABELA FERRETO (Claudia Ohana), de “A próxima vítima” (1995)

 Sonsa, lasciva, ordinária e extremamente cruel, a terrível vilã fez escola com as tias megeras, Francesca (Teresa Rachel) e Filomena (Aracy Balabanian), (aqui mencionadas honrosamente, porque arrasaram também) e passou a perna nas duas. Uma das mais dissimuladas vilãs de todos os tempos, ela usava sua falsa candura para enganar as mulheres e sua sensualidade à flor da pele para seduzir os homens. Tá certo que ela sofreu: levou uma surra do noivo às portas do casamento, teve o rosto retalhado pelo amante e terminou vendo o sol nascer quadrado. Mas essa devoradora de homens aprontou bastante, inclusive cometendo assassinatos e, por isso, conquista essa honrosa oitava posição.



8) MARIA ALTIVA (Eva Wilma), de “A Indomada” (1997)


“Oxente, my god!”. Quem não se lembra desses e de outros bordões anglo-nordestinos proferidos pela diabólica beata que infernizava a vida dos moradores de Greenville? Uma personagem extremamente caricata que só podia dar certo se fosse vivida por uma grande atriz. E Eva Wilma deitou e rolou com o inspiradíssimo texto de Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e equipe. Se atirou de cabeça na maravilhosa brincadeira e foi over, over, over, sem medo de ser feliz. E ao melhor estilo do realismo fantástico, mesmo depois de morrer queimada, ainda aparece no céu gargalhando e ameaçando a população com um antológico “I’ll be back!!!”. Pois aqui no melão, Altiva pode voltar o quanto quiser.


7) IDALINA (Nathalia Thimberg), de “Força de um desejo” (1999)

 Que atriz fantástica é Nathalia Thimberg. Consegue tanto despertar nosso afeto e simpatia com a doce e frágil Celina de “Vale Tudo”, quando nosso ódio eterno como a terrível Idalina ou Constância Eugênia, que figura na lista de menções honrosas. No folhetim de Gilberto Braga e Alcides Nogueira, Idalina não dava descanso à cortesã Ester (Malu Mader) e armava as piores vilanias para se dar bem. Interesseira, mesquinha, moralista, Idalina era capaz de tudo por um punhado de vinténs, mesmo que isso significasse a infelicidade dos próprios netos. E o olhar de La Thimberg assustava pra valer. Um dos grandes destaques dessa deliciosa novela.


6) ISADORA VENTURINI (Silvia Pfeiffer), de “Meu bem meu mal” (1990)


Isadora é daquelas vilãs clássicas: bonita, charmosa, rica, elegante e implacável com seus oponentes. Talvez a inexperiência de Silvia Pfeiffer tenha sido um fator positivo, já que grande parte da graça de Isadora era a deliciosa canastrice de sua intérprete, que talvez não casaria tão bem com uma atriz que oferecesse uma construção mais realista da personagem da trama de Cassiano Gabus Mendes. O figurino de Isadora era um espetáculo à parte. Isadora era fria e calculista, mas sempre na maior elegância. Usou e abusou de Dom Lázaro (Lima Duarte) antes dele se recuperar do derrame e preferir melão, chegando ao ponto de tentar mata-lo asfixiado com um travesseiro. Só sucumbiu por causa do amor que sentia por Ricardo (José Mayer), que foi absolvido pelo autor no final da trama. À Isadora restou a presidência da Ventutini Designers e uma solidão de rasgar o coração em um dos melhores finais de novela de todos os tempos.

5) TEODORA (Debora Bloch), de “Salsa e Merengue” (1996)

 Um verdadeiro show! O que dizer? As maldades dessa vilã mais arrancavam gargalhadas do que ira por parte do público. Teodora era deliciosa, uma festa, com tiradas fantásticas que partiam das geniais mentes de Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella e incorporadas com perfeição por Debora Bloch. Politicamente incorretíssima, Teodora tinha uma empregada a quem chamava de Sexta-feira, humilhava os pobres e chamava sua rival Madalena, vivida por Patricia França, de aborígene, por esta ser de origem humilde. O fato é que o sucesso de Teodora junto ao público foi tanto que no final, acabou vencendo a mocinha e arrematando o mocinho Eugênio (Marcelo Antony), com quem viveu feliz para sempre, junto de seus gêmeos afrodescendentes, já que a inseminação artificial com a intenção de conceber crianças loiras que se parecessem com Eugênio não saiu como o planejado. O fato é que, cada capítulo de “Salsa e Merengue” era aguardado, em grande parte, por causa do ótimo texto e das ótimas tiradas de Teodora. Debora Bloch faturou o Troféu Imprensa de melhor atriz daquele ano e a novela, infelizmente, nunca teve uma reprise. Torçamos para que o Viva repare essa falha, pois o público merece rever Teodora.


4) RAQUEL (Glória Pires), de “Mulheres de Areia” (1993)


Gloria Pires já tinha feito misérias como Maria de Fátima em “Vale Tudo” e já não precisava provar pra ninguém sua enorme potencialidade. Mas na trama de Ivani Ribeiro, ela se superou, pois conseguiu a proeza de criar quatro tipos diferentes: Ruth, Raquel, Ruth fingindo ser Raquel e Raquel fingindo ser Ruth. E sem o menor sinal de caricatura, o público percebia perfeitamente quem era quem, graças a um magnífico trabalho cheio de sutilezas e nuances. Que atire a primeira pedra quem nunca se divertiu quando a malvada Raquel destruía as esculturas de areia de Tonho da Lua (Marcos Frota). Mais um golaço de Gloria e um trabalho digno de figurar na galeria dos maiores de todos os tempos.


3) BRANCA LETÍCIA DE BARROS MOTTA (Susana Vieira), de “Por amor” (1997) 

 Branca podia ser falsa, maldosa, cruel, traiçoeira, preconceituosa, mas uma coisa ninguém nega: era uma delícia estar na companhia dela. Talvez a mais sarcástica de todas as vilãs, Branca tinha uma tirada inteligente para cada situação e, muitas vezes, era dolorosamente sincera ao confessar a falta de sentimento pelo marido Arnaldo (Carlos Eduardo Dolabella) e pelo filho Leonardo (Murilo Benício). O fato é que Branca protagonizou grandes e memoráveis barracos, seja com a filha Milena (Carolina Ferraz), seja com a rival Isabel (Cassia Kiss), este com direito a tapas, empurrões, tesouradas e quedas em escadaria. Um grande trabalho de Susana Vieira para se rever e aplaudir sempre.

2) VIOLANTE (Drica Moraes), de “Xica da Silva” (1996)


Que Drica Moraes era uma fera do humor, ninguém duvidava. Mas na pele de Violante em “Xica da Silva” provou que é uma das maiores e mais versáteis atrizes de sua geração. Em uma novela de tom quase operístico, de personagens grandiloquentes e caricatos, a começar pela protagonista, Drica, sem alterar o tom da voz, mostrou toda sua intensidade dramática com a ressentida e cruel Violante, um trabalho magnífico, muitas vezes tendo o olhar como ponto alto. O olhar fulminante de Violante e sua voz sussurrante causavam arrepios por todo o Arraial do Tijuco. Sua aparente fleuma ocultava uma crueldade sem limites e uma vontade ferrenha de destruir Xica (Taís Araújo) para ficar com o contratador João Fernandes (Victor Wagner), sua grande paixão. Os embates entre Xica e Violante eram memoráveis e Violante não poupava Xica de apelidos jocosos como Sinhá Macaca. A novela da extinta Manchete foi antológica, em grande parte, por conter uma grande vilã e uma atriz talentosíssima dando vida a ela.

1) LAURINHA FIGUEROA (Glória Menezes), de “Rainha da Sucata” (1990)

 No início era apenas uma quatrocentona falida, que não perdia a pose e explorava a empregada. Mas a partir da convivência com a perua emergente Maria do Carmo (Regina Duarte), por quem tinha verdadeira repulsa, Laurinha foi se tornando cada vez mais cruel. Tomada de ciúmes do enteado Edu (Tony Ramos), com quem Maria do Carmo se casou e por quem nutria uma paixonite, Laurinha chegou ao cúmulo de matar lenta e dolorosamente o diabético marido Betinho (Paulo Gracindo), dono do antológico bordão “Coisas de Laurinha”, com doses diárias de glicose no lugar de insulina. Num ato de desespero, para incriminar a sucateira ordinária Maria do Carmo, como ela mesma chamava, se atirou do alto de um prédio em plena Avenida Paulista, numa das sequências de morte mais famosas de toda a teledramaturgia. Os duelos de Laurinha com a sucateira são inesquecíveis e a personagem é, de longe, minha preferida de Glória Menezes, que a compôs com classe, elegância e também com uma intensidade incrível. Glória se jogou na personagem e quem ganhou foi o público.



MENÇÕES HONROSAS:

ü  CONSTÂNCIA EUGÊNIA (Nathália Thimberg) e Karen (Maria Padilha), de “O dono do mundo” (1991)
ü  ADRIANA (Cristiana Oliveira), TIA RUTH (Laura Cardoso) e GILDA (Ariclê Perez) em “Salsa e Merengue” (1996)
ü  ÂNGELA VIDAL (Claudia Raia) e SANDRINHA (Adriana Esteves), de “Torre de Babel” (1998)
ü  PAULA (Alessandra Negrini), de “Anjo Mau” (1997)
ü  MARIA REGINA (Letícia Spiller), de “Suave Veneno” (1999)
ü  LEONOR (Betty Faria), de “Labirinto” (1998)
ü  SALUSTIANA (Joana Fomm), de “Fera Ferida” (1993)
ü  ÚRSULA (Nicette Bruno), de “O amor está no ar” (1997)
ü  BRUNA (Andrea Beltrão), de “Era uma vez” (1998)
ü  ELVIRA (Marieta Severo), de “Deus nos acuda” (1992)
ü  CUSTÓDIA (Marilia Pera), de “Meu bem querer” (1998)
ü  DEBORA (Viviane Pasmanter), de “Felicidade” (1991)


Esqueci de alguém? E as favoritas de vocês? O melão quer saber!!!

Quer lembrar da lista das vilãs do anos 80? Acesse o link http://euprefiromelao.blogspot.com/2011/01/serie-memoria-afetiva-10-vilas.html

quinta-feira, 18 de março de 2010

Série Memória Afetiva: meus casais favoritos da TV!

10) Caê e Débora (Lauro Corona e Beth Goulart) de “Baila comigo” (1981)
Edu e Helena (Reynaldo Gianecchini e Vera Fischer) de “Laços de Família (2000)

Sim, não consegui eliminar nenhum dos dois e resolvi agrupar dois casais de novelas do Maneco na mesma colocação. Os primeiros são uma espécie de pré-Nando e Milena, de “Por amor”. Rapaz pobre se apaixona por moça rica e precisa enfrentar a mãe megera. No caso, não era qualquer megera. Ninguém menos que Tereza Rachel que vivia a Marta da vez...rs! E as sequências dos dois namorando na praia ao som de “Living Inside myself” são tão numerosas quanto as de Nando e Milena ao som de “Palpite” em 97.

Já Edu e Helena, mesmo não ficando juntos no final, encantaram muita gente e esse romance fez com que muitos se antipatizassem com Camila (Carolina Dieckmann), fazendo coro com Iris (Debora Secco) ao chamá-la de “Judas” por ter “roubado” o namorado da mãe. Particularmente, adorava as tórridas cenas de beijos dos dois. Línguas não faltavam e o sofrimento de Helena ao som de “Como vai você” me comoveu e fez com que os dois entrassem pra essa lista de meus favoritos.


9) Xica e João Fernandes (Taís Araújo e Victor Wagner) de “Xica da Silva” (1996)
Seguindo uma linha totalmente anti-convencional, a escrava Xica não deixava de ser uma espécie de Cinderela ao conquistar o poderoso contratador do Arraial do Tijuco e se tornar uma espécie de rainha de lá.. A novela como um todo era maravilhosa e deixou muitas saudades. Fidelidade não era o ponto forte do fogoso contratador, mas o modo como Xica se livrava das amantes do marido era maravilhoso. Até Adriane Galisteu teve suas orelhas cortadas. Mas do amor de João Fernandes por Xica ninguém duvidava. Ele a enchia de jóias, mimos, satisfazia todos os seus caprichos e mandou fazer nada menos do que um “mar” para sua rainha. As cenas de sexo do casal falavam por si. Amor e poder total!!!


8) Olavo e Bebel (Wagner Moura e Camila Pitanga) de “Paraíso Tropical” (2007)

O último grande casal coqueluche da TV. Desses casos em que ninguém espera tamanho sucesso. O vilão e a prostituta roubaram a cena dos insossos mocinhos e protagonizaram grandes cenas: algumas cômicas e outras pra lá de sensuais. Camila Pitanga foi alçada definitivamente para o posto de grande estrela. Entre tapas e beijos, esse amor bandido pegava fogo e conquistou o Brasil.



7) Clara e Rafaela (Aline Moraes e Paula Picarelli) de “Mulheres Apaixonadas” (2003)

Quem disse que casal precisa ser necessariamente homem e mulher? Muito pelo contrário. O amor proibido das duas adolescentes conquistou a todos, passando longe de qualquer tipo de preconceito. As duas atrizes ótimas em cena, aliadas ao texto pra lá de sensível de Manoel Carlos conseguiram fazer com que suas personagens rompessem paradigmas em nossa TV e o assunto foi discutido amplamente na trama. Tudo bem que a sequência do beijo foi pra lá de frustrante, mas as meninas abriram mais espaço para a aceitação popular desse tipo de relacionamento.


6) Marcos e Lurdinha (Felipe Camargo e Malu Mader) de “Anos dourados” (1986)
Talvez o mais romântico e tradicional da lista. Gilberto Braga conseguiu construir de forma adorável e longe de ser chata, a bela história do casal de jovens que fazem de tudo para ficar juntos numa década marcada pelo preconceito e pela hipocrisia como foi a década de 50. Tudo era apaixonante, desde o primeiro encontro dos dois, na pista de dança ao som de Nat King Cole, desde o envolvimento, a descoberta da sexualidade, as idas e vindas...enfim... um deslumbre!




5) Juba, Zelda e Lula (Kadu Moliterno, Andréa Beltrão e André di Biase) de “Armação Ilimitada” (1985)
Rui e Vani (Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Torres) de “Os normais” (2001)

Mais uma vez não consegui me decidir entre um ou outro. Então dediquei a quinta colocação em homenagem ao humor. Os primeiros também fogem completamente à configuração tradicional de casal. Em uma história totalmente moderna, transgressora e ousada, os surfistas Juba e Lula dividiam o amor da atrapalhada jornalista Zelda Scott numa boa. Aliás, Andréa Beltrão é mestre em relações a três ou mais. Suas personagens em “Rainha da Sucata”, “Pedra sobre Pedra” e “A grande família” também eram adeptas do “poli-amor”...rs! Mas a naturalidade, a leveza de “Armação Ilimitada” é imbatível.

Rui e Vani dispensam comentários. De longe o casal mais louco da TV, protagonizaram cenas hilárias e inesquecíveis, com destaque para a conversinha no final de cada episódio da série, que de tão hilária e natural, mais parecia improviso. Química perfeita e talento à toda prova.




4) Jô Penteado e Prof. Fábio (Cristiane Torloni e Nuno Leal Maia) de “A gata comeu” (1985)

Já nos primeiros capítulos da novela, em que os personagens trocaram tapas e protagonizaram altas brigas, já se notava que não se tratava de um casal tradicional. Ivani Ribeiro, inspirada pela “megera domada” já havia colocado no ar esse casal na primeira versão da novela chamada “A barba azul”, em 75, na Tupi. Mas é inegável que “A gata comeu” marcou toda uma geração e as desventuras de Jô e Fábio pelo bairro da Urca até hoje têm uma legião de fãs saudosos e apaixonados. A maravilhosa inocência de Ivani cativava e fez o Brasil inteiro torcer por esse par que vivia às turras, mas não deixava de ser adorável.



3) João Maciel e Carolina (Paulo Gracindo e Yara Cortes) de “O casarão” (1976)

Quem nunca assistiu à emocionante sequência final da novela no Video Show em que Carolina chega afobada ao encontro com o amado e pergunta se o fez esperar muito. A resposta dele é fulminante: “40 anos”. Nem é preciso ter assistido ao restante da novela para se arrepiar com a cena. Os olhares dos dois atores, a belíssima “Fascinação” e o brilhante texto de Lauro César Muniz são componentes de um momento único na TV.


2) Lucinha e Carlão (Betty Faria e Francisco Cuoco) de “Pecado Capital” (1975)
Basta assistir a algumas cenas disponíveis da novela na rede para nos darmos conta do primoroso trabalho dos dois atores, que deram vida a um perfeito casal suburbano. O final dos dois não foi feliz, mas poucos casais na TV tiveram tanta química quanto esse. Cuoco, um machão à moda antiga; Betty, uma cinderela ambiciosa. Longe de serem perfeitinhos. O sucesso de Lucinha e Carlão se deu, sobretudo, porque eram extremamente humanos. E o precioso texto de Janete Clair dispensa comentários...


1) Sinhozinho Malta e Viúva Porcina (Lima Duarte e Regina Duarte) de “Roque Santeiro” (1985)
Para uma pessoa afeita a casais não-convencionais como eu, não podia eleger outro casal como primeiro do ranking. Deliciosamente incorretíssimos, irreverentes, safados, impostores e muito engraçados. Exuberante da cabeça aos pés, Porcina era a única capaz de fazer o poderoso coronel ficar de quatro e lamber literalmente sua mão tal qual um odediente cachorrinho. Os caricatos anti-heróis conquistaram a simpatia do público e são vencedores absolutos no quesito “grandes casais”.




MENÇÕES HONROSAS:

  • Afonso e Solange (Cássio Gabus Mendes e Lídia Brondi) de "Vale Tudo" (1988)
  • Rosália e Adriano (Glória Pires e Lauro Corona) de "Direito de amar" (1987)
  • Raí e Babalú (Marcelo Novaes e Letícia Spiller) de "Quatro por quatro" (1994)
  • Otávio e Charlô (Paulo Autran e Fernanda Montenegro) de "Guerra dos Sexos" (1983)
  • André e Carina (Tony Ramos e Elizabeth Savalla) de "Pai herói" (1979)
  • Catarina e Petrucchio (Adriana Esteves e Eduardo Moscovis) de "O cravo e a rosa" (2000)
  • Riobaldo e Diadorim (Tony Ramos e Bruna Lombardi) de "Grande sertão: veredas" (1985)
  • Luca e Silvana (Mario Gomes e Lucélia Santos) de "Vereda Tropical" (1984)

CASAIS FAVORITOS CATEGORIA HORS-CONCOURS:

  • Simone e Cristiano (Regina Duarte e Francisco Cuoco) de "Selva de Pedra (1972)
  • João Coragem e Lara/Diana/Márcia (Tarcísio Meira e Glória Menezes) de "Irmãos Coragem" (1970)
E então? De quem esqueci? E quais são os seus casais favoritos? Ansioso pelos comentários....

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Xica da Silva, rainha do Tijuco e dos leitores deste blog!!!


A escrava que virou rainha continua sendo a melhor novela de Walcyr Carrasco. Pelo menos na opinião de nossos leitores. Com quase o dobro de votos da segunda colocada, "Xica da Silva", novela exibida na Rede Manchete em 1997, foi a grande campeã de nossa enquete.


A disputa pela segunda colocação foi bem mais acirrada, mas "O cravo e a rosa" terminou dois votos à frente de "Chocolate com Pimenta". "Alma gêmea", próxima reprise do Vale a pena ver de novo e "Caras e bocas", atual novela do autor, obtiveram apenas a quarta e quinta colocações, respectivamente.

Eis o resultado:

1. Xica da Silva ________________ 36% (22 votos)

2. O cravo e a rosa ________________ 19% (12 votos)

3. Chocolate com Pimenta ___________ 16% (10 votos)

4. Alma gêmea ___________________ 11% (7 votos)

5. Caras e Bocas __________________ 9% (6 votos)

6. Fascinação ____________________ 4% (3 votos)

7. Cortina de Vidro ________________ 1% (1 voto)

"A padroeira" e "Se7e Pecados" não foram votadas.

Obrigadíssimo a todos mais uma vez pelo sucesso da enquete e até a próxima!

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