quarta-feira, 29 de julho de 2009

TOP 10 - Minhas aberturas de novela favoritas

Um TOP 10, que na verdade é um TOP 13...rs!

10) OS GIGANTES (1979): Faz parte da memória de minha mais tenra infância. Dina Sfat dando pinta e jogando o cabelão em meio à pombinha ainda povoa meu imaginário:

http://www.youtube.com/watch?v=fnPKLJZJ8NE

9) PECADO CAPITAL (1996): Essa eu nem era nascido ainda. Mas de tanto reprisar no Vídeo Show, acabei conhecendo. Simples, mas parece que os dinheiros voando meio que hipnotizam a gente. Mas o destaque mesmo é para a belíssima canção de Paulinho da Viola.

http://www.youtube.com/watch?v=PsHVsqIXRH0

8) DEUS NOS ACUDA (1992): O Brasil indo pelo ralo abaixo num mar de lama.
Assustadoramente atual!


http://www.youtube.com/watch?v=c6NGWbPrAXo

7) O DONO DO MUNDO (1991): Realmente uma grande sacada, fazer uma paródia de "O grande ditador", de Chaplin com belas mulheres dentro do globo. Impossível não se lembrar do sedutor Felipe Barreto, vivido por Fagundes.

http://www.youtube.com/watch?v=TtUa1AHl3DA

6) PARAÍSO TROPICAL (2007): Na verdade, foi a razão desse post. Há muito tempo, não via uma abertura tão bela. Prova de que nem sempre efeitos especiais fazem a diferença. Criatividade e sensibilidade são o ponto alto numa surpreendente Copacabana que passeia por nosso olhos e ouvidos através de uma apaixonada Bethânia. Liiinda!!

http://www.youtube.com/watch?v=xZZaNov7Yx8

5) SINAL DE ALERTA (1978): Muitas crianças tinham medo dessa abertura. Sem trilha sonora, totalmente vanguarda no estilo e na temática, nos dá a impressão de que já fomos mais modernos e ousados.

http://www.youtube.com/watch?v=IWO4Ni6Qqps


4) DANCING DAYS (1978): Novela cultuada mesmo por quem não a assistiu, sua abertura é uma das mais criativas e empolgantes, com o elenco apresentado como se fossem letreiros de uma discoteca. Mais 70's impossível! É o fervo...

http://www.youtube.com/watch?v=6LdanJa425M

3) BREGA E CHIQUE (1987): Polêmica, divertida e, cá entre nós, uma delícia. Essa abertura deu o que falar e entrou pra História... Impossível esquecer. Dispensa comentários!

http://www.youtube.com/watch?v=aocc_isvXNc

2) TIETA (1989): Já na era tecnológica de Hans Donner, essa abertura também entra para a galeria e foi a precurssora em explorar a sensualidade feminina em tempos menos caretas, quem diria... Isadora Ribeiro e Luiz caldas. Muito bom!!!

http://www.youtube.com/watch?v=RyqP_dUmYTI

1) ELAS POR ELAS (1982): Gente, sempre que a novela começava eu parava tudo só pra curtir a abertura com as protagonistas saindo do baile mocinhas e chegando adultas em technicolor.....rs!!! Além de nostalgia pura, um ótimo modo de apresentar o enredo e valorizar as atrizes. Campeã!!

http://www.youtube.com/watch?v=OI8J-Gu82hg


Bonus Tracks

Claro que injustiças acontecem. Por isso resolvi citar uma abertura também inesquecível, a divertidíssima e originalíssima “Feijão Maravilha”, de 1979! Reparem no elenco, repleto de grandes nomes da Atlântida! E a música das Frenéticas também é muito divertida!

http://www.youtube.com/watch?v=W5ytfu1QqOs

Ainda na categoria "hors-concours", a Clovis Bornay das aberturas...rs! Um luxo. "Xica da Silva", de 1996. A abertura original da TV Manchete era deliciosa e trasmitia com perfeição o tom farsesco e bem humorado da trama. Destaque para Taís Araújo, excelente já na abertura:


http://www.youtube.com/watch?v=UXVRjfixbbg

Das miniséries, eis a minha favorita:

LABIRINTO (1998).
Fantástica, original, surpreendente e muito bem realizada.
http://www.youtube.com/watch?v=GNGiOxVM2II


E vocês? Quais são suas aberturas favoritas? Qual abertura foi terrivelmente injustiçada e esquecida por mim?

sábado, 25 de julho de 2009

Som e Fúria já deixa saudades!!!


Elogiar “Som e Fúria” já é chover no molhado. Ainda que não seja palatável a todos os gostos, sua qualidade técnica e artística é inegável. Como não dizer que o roteiro é primoroso e que cada palavra foi pensada e colocada no lugar certo e na boca do personagem certo? Como negar que a produção foi detalhista e primorosa? E a direção de atores? Nossa, imagino que pra um ator deva ser o suprassumo das delícias fazer parte de uma produção assim. Já elogiei Andréa Beltrão em outro texto e fazer distinção entre um ator e outro pode acabar soando injusto, afinal todos estiveram excelentes, mas preciso dizer que tinha me esquecido do quanto Felipe Camargo é bom. Faço votos de que esse seu retorno aos grandes papéis seja permanente.

Mas não quero apenas me limitar a elogiar uma obra digna de elogios dessa natureza. Gostaria de ir além do elogio pela obra em si e ressaltar a importância de um trabalho como esse. Independente de todos esses méritos, “Som e Fúria” trouxe um novo gás à teledramaturgia brasileira, já calejada de clichês, soluções fáceis e repetições de fórmulas em busca apenas de uma audiência imediatista e efêmera. “Som e Fúria” chegou pra mostrar que há luz no fim desse túnel criativo, sim! Mesmo que não tenha sido um sucesso avassalador de IBOPE (e isso já era mais do que esperado) a série resgatou a delícia de podermos voltar a assistir a algo sem termos a menor ideia do que acontecerá na cena seguinte. A cada cena uma surpresa, um delírio. Deliciosamente imprevisível! É o tipo de atração obrigatória para se ter em casa, para se ter a satisfação de rever cada cena, ficar mais atento a cada detalhe que passou despercebido. Como já disse, aguardo o DVD com ansiedade.

Enfim, parabéns a Fernando Meirelles e sua equipe (impressionante como tudo o que ele faz é bom!) por esse golaço de placa; e pela Rede Globo pela coragem e ousadia em apostar num produto de risco, comercialmente falando, e tão inusitado e incomum. Mesmo que não se produza uma segunda temporada, é muito bom ouvir por aí que há uma intenção forte para que isso aconteça. A nós, só nos resta aguardar e torcer!

domingo, 19 de julho de 2009

A Urca de “A gata comeu”.


Já moro no Rio desde 2001 e, apesar de já ter rodado a cidade de cima a baixo, dá pra contar nos dedos as vezes em que estive na Urca. Precisou que um paulistano viesse pra cá para que pudesse dedicar à Urca todo o carinho e atenção que ela merece. E lá fomos, Cacá e eu, realizarmos o desejo de nosso amigo Ivan, que queria conhecer o cenário de sua novela favorita de todos os tempos. Realmente, o bairro destoa de todo o restante do Rio de Janeiro. Lá temos aquela sensação de tranqüilidade, de cidade do interior. Passeamos por ruas completamente silenciosas. Estacionamos com a maior facilidade e (pasmem!) nenhum flanelinha apareceu. Paramos o carro, tiramos fotos na maior tranqüilidade e pudemos desfrutar do visual deslumbrante de tirar o fôlego. Era uma agradável tarde de julho. A temperatura estava agradável e o céu, nesta época do ano, harmoniza com o cenário lindo, trazendo uma cor diferente que encheu nossos olhos. Foi a mais perfeita tradução da citação de Guimarães Rosa: “felicidade se acha em horinhas de descuido”.



Sim, este texto não teria nada a ver com a temática do blog se meu amigo paulistano, Ivan, não fosse fã aficcionado de “A gata comeu”, inesquecível novela de Ivani Ribeiro, que tinha como cenário a Urca. Já no caminho, coloquei a trilha internacional da novela no rádio e, assim, que adentramos o bairro, já estávamos inebriados do clima da novela. Parecia que, a qualquer momento, iríamos nos deparar com Seu Oscar (Luiz Carlos Arutin) azarando as gatinhas na praia, com as crianças do Clube dos Curumins brincando na pracinha ou com Jô Penteado e Professor Fábio, aos tapas e beijos, pelas ruas do bairro. Impressionante como tudo ainda é parecidíssimo com a época da novela.

Com isso, uma nova viagem invadiu minha mente: a viagem no tempo. Tomado pelo “cenário” da novela e com as músicas passeando em meu cérebro, parece que aquele longínquo 1985 estava de volta. Tenho muito carinho por “A gata comeu” porque foi a primeira novela que acompanhei de fato, aos 8 anos de idade. E, de certa forma, ajudou a despertar em mim a paixão por escrever. Ivani Ribeiro sabia como ninguém cativar o espectador com a simplicidade de suas tramas. Uma simplicidade sofisticada, que só os grandes mestres conseguem. Ela possuía uma inocência, talvez inadequada para
os dias de hoje. Ivani tinha o poder de fazer com que nos tornássemos íntimos de seus personagens. Sobretudo, em “A gata comeu”, ela me fisgou em cheio com a trama da mimada Jô Penteado (Cristiane Torloni) e sua relação de gato e rato com o professor Fábio (Nuno Leal Maia). Mas devo confessar que minha torcida era para a Paula (Fátima Freire), a então noiva de Fábio. Nem acredito que, muitos anos depois, Fátima, uma das musas da minha infância, foi minha colega num curso de roteiro de Maria Carmem Barbosa. Nossa, quantas vezes brinquei de estar perdido numa ilha deserta, como os personagens da novela e até fundei o meu próprio Clube dos Curumins com meus amiguinhos da rua. Tudo era novidade pra mim em 1985 e posso dizer com segurança que “A gata comeu” me fez ter a certeza de que era aquilo o que eu queria fazer da vida.

Em nome de minhas lembranças da infância que vieram com a novela, de todos os meus primeiros escritos e de todos os personagens apaixonantes e irresistíveis da trama de Ivani, agradeço ao meu amigo Ivan por esse presente involuntário que me deu. Na intenção de agradá-lo, acabei presenteado também. E em pleno aniversário de Cacá. Não reencontrei apenas o bucólico bairro da Urca, mas também reencontrei Jô, Fábio, Paula, Babi, Lenita, Edson, Seu Oscar, Dona Ceição, Tetê, Gugu e todos os outros personagens, mas sobretudo, reencontrei aquela inocência inicial que impulsionou o grande sonho que persiste até hoje dentro de mim: eu quero escrever novela!


Betty Faria também está curtindo "Som&Fúria":

http://www.bloglog.globo.com/bettyfaria/

Na verdade, eu prefiro melancia...rs!

... mas Dom Lázaro prefere melão!
Well, sei que pra quem é noveleiro de carteirinha o título deste blog está mais do que óbvio.
Por isso, reproduzo para os seres humanos normais, como meu amigo Reinaldo Leal, a antológica cena de Dom Lázaro Venturini, brilhantemente interpretado por Lima Duarte na novela "Meu bem, meu mal" (1990/91), do mestre Cassiano Gabus Mendes.
Para matar as saudades e justificar a existência deste humilde espaço:

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Amo Andréa Beltrão


Não que eu não goste da Marilda de "A grande família" mas tirando a Leda Maria de "Os aspones", foi a única personagem que a Andréa Beltrão fez na Tv nesta década. O resultado é que, quando ela vai ao "Altas Horas", os adolescentes da plateia (que acham que o mundo começou a partir do momento em que eles nasceram) começam a chamá-la de Marilda, ou seja, Andréa ficou estereotipada com esse personagem e a maioria se esquece de tanta coisa maravilhosa que ela já fez desde Zelda Scott de "Armação Ilimitada" passando pela Radical Chic, todas as novelas e series, enfim, versatilidade à toda prova. Sem contar trabalhos maravilhosos no cinema como "Pequeno dicionário amoroso" ou "Verônica" e no teatro arrasando com Marieta Severo em "A dona da história", "Sonata de Outono" e "As centenárias". Nesse sentido, estou muito feliz por "Som e Fúria" pela oportunidade que o público atual da Tv aberta está tendo para mostra o enorme talento dessa atriz que amo! Amo Andréa: bela, talentosa, completa! A série é a melhor coisa do ano. Não vejo a hora de ter o DVD.

Enfim... cá estou!

Apaixonado por TV desde pequeno e dono de um blog dedicado ao cinema, resolvi me aventurar e, não só publicar meus textos, mas trocar ideia com todos sobre esse maravilhoso universo da televisão, sobretudo novelas. Conto com vcs!

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