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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Melão Express – ed. 20: POESIA, SÉRIES E UM TALENTO QUE DESPONTA.
Ø POESIA DE TARCISIO LARA
PUIATI AGITA IPANEMA
Meus queridos, é com
muito prazer que convido a todos vocês a prestigiar na sexta, dia 12/07, na Livraria da Travessa, em Ipanema, o
lançamento de RABIOLA,
nova aventura poética de meu querido amigo e companheiro de escrita em “O astro”, Tarcísio Lara Puiati. O lançamento
vai ser o máximo, com muita poesia, cultura, agitos, gente fina, elegante e
sincera. Tatá arrasa, tanto em prosa, quanto em poesia.
Curta a fan page do
livro e confira as orelhas virtuais de nomes como Antonio Calmon e Alcides
Nogueira e também alguns poemas interpretados por Raphael Vianna, Thiago Mendonça, Pablo
Sanábio, entre outros.
Esperamos todos
vocês!
Ø ÓTIMA SAFRA DE SÉRIES
NO GNT
Depois da excelente “Sessão de Terapia”, o canal GNT, que vem surpreendendo com ótimas
séries desde “Mothern”, vem como uma
ótima e nova safra para todos os gostos, como “Copa Hotel” e “Surtadas na
Yoga”. Mas minhas favoritas dessa leva são “3 Teresas” e “As canalhas”.
“3 Teresas”, produzida pela Bossa Nova Films,
acompanha paralelamente os acontecimentos da vida de avó, mãe e filha, as 3
Teresas do título, vividas pelas ótimas Claudia
Mello, Denise Fraga e Manoela Aliperti. A série é uma criação
de Luiz Villaça, Rafael Gomes, Sérgio Roveri, Leonardo Moreira e Carô Ziskind e
conta sempre com um roteiro esperto, com diálogos espirituosos e trama que foge
dos velhos clichês dos dramas femininos de sempre. Os assuntos recorrentes,
como amor, sexo e conflitos familiares estão presentes, mas há sempre uma
quebra de expectativa nos episódios que surpreende no final. As atrizes estão
ótimas em cena e os personagens são muito bem construídos. Drama e humor na
medida certa.
Já “As canalhas”, produzida pela Migdal Filmes, com
roteiro de Anna Muylaert (que também assina a direção geral) e Carolina Castro
e segue a fórmula de “As cariocas” e “As brasileiras” ao contar, a cada
episódio, as peripécias de uma personagem feminina diferente, mas de uma
maneira deliciosa e politicamente incorreta. São mulheres de idades e classes
sociais diferentes, mas com uma característica em comum: são canalhas. Elas
passam pelo salão de beleza de Marilyn (Zezeh Barbosa) e lá narram sua história
para o público. Tem todo tipo de canalhice: mãe que rouba namorado da filha,
cuidadora que explora idoso, mulher que troca o marido pelo cunhado e por aí
vai... O elenco é ótimo: Monica Martelli, Carla Marins e Mel Lisboa são os
nomes mais conhecidos, mas todas são excelentes. Todos os episódios são ótimos,
repletos de um humor deliciosamente cruel. Impossível não amar e não torcer por
essas adoráveis canalhas.
Ø MELÃO APOSTA EM CLARICE
ALVES: UM TALENTO QUE DESPONTA NO CINEMA.
Ela é uma atriz brasileira, mora em Madri há algum tempo e em menos
de 1 ano, já desponta, com muito futuro, no cenário cinematográfico nacional.
Neste período já fez o média "Entre
Amores"- com roteiro e direção de Bruno Saglia; o curta "Estatísticas"- roteiro de Marcela
Macedo e direção de Giuliano Nandi; será protagonista do longa "Diminuta", de Bruno Saglia- com Deborah
Evelyn, Carlos Vereza e Reynaldo Giannechini e filmará ainda mais um
curta-metragem ainda este ano. Claro que não vai demorar para a tevê descobrir
o talento dessa linda atriz. Melão se antecipa e apresenta CLARICE ALVES! Vamos conhece-la melhor?
Melão - Quando surgiu seu
desejo de ser atriz e como foi sua trajetória até a realização dos primeiros
filmes?
Clarice - Desde pequena eu queria ser atriz. Sempre adorei
ver novelas, ir ao cinema e ao teatro. Sempre me interessei pelo trabalho dos
atores e por tudo o que envolvia a produção dos espetáculos que assistia.
Alugava filmes e depois assistia os making- offs e as entrevistas que podia. Um
dia falei para a minha mãe que queria ser atriz e estudar para isso. Ela
procurou cursos e me matriculou na Companhia de Artes Avancini. Lá, com 12 anos
tive o meu primeiro contato com o palco e com a câmera. Desde então me
apaixonei por essa profissão e tive certeza que era o que queria fazer. Mesmo
estando a 7 anos fora do Brasil não parei de fazer cursos de interpretação e
de estudar. Me formei em assessoria de imagem e comecei a fazer
faculdade de artes cênicas. Ano passado, enquanto estava de férias no Rio,
conheci a Jackeline Barroso da agência Barroso Pires. Ela é agente de um amigo e hoje é
a minha agente também. Ela conseguiu mostrar meu material para o diretor
Bruno Saglia que me convidou para fazer um teste para o filme "Entre
Amores". Passei! Para minha surpresa, após este teste, ele também me
convidou para ser a protagonista (junto com Deborah Evelyn e Reinaldo
Gianecchini) do seu próximo longa "Diminuta". Através da minha agente
também consegui que o produtor Márcio Rosário visse meu material e me chamasse
para participar do filme "Estatísticas".
Melão - Você participou de dois
médias-metragens e ainda este ano filmará um curta, além do longa-metragem
"Diminuta", no qual será protagonista. Como você explica este
sucesso?
Clarice - Gosto muito do que eu faço e por isso sempre
procurei estudar e não deixar de fazer cursos, independente de onde estivesse.
Ano passado participei do meu primeiro media com o diretor Bruno Saglia e foi
uma experiência fantástica. Tive a oportunidade de estar com profissionais
muito experientes, a quem sempre admirei como a Daniela Escobar e a Thaís de
Campos. Procuro aproveitar o máximo meu tempo com todos eles porque cada
trabalho é um grande aprendizado. Aprendo não só gravando como observando todos
os profissionais que estão a minha volta. Enxergo cada trabalho como uma nova
oportunidade de crescer como atriz e tento dar o meu melhor sempre.
Melão - O que te fez morar em
Madri e o que te encanta na cidade? Tem vontade de voltar a morar no Brasil?
Clarice - Fui para Madri com o meu marido pela sua
profissão. Ele é jogador de futebol e foi vendido para o Real Madrid muito
novo, quando tínhamos 17 e 18 anos. Nós mudamos para lá e já levamos quase 7
anos na cidade. Hoje em dia nos sentimos em casa em Madrid e temos um carinho
enorme pela cidade. É um lugar maravilhoso, cheio de vida, com muitas coisas
diferentes para fazer. Lá encontramos de tudo, parques lindos, restaurantes
maravilhosos, espetáculos ótimos de teatro, lugares tranquilos, bairros
alternativos com todo tipo de lojas, bares e pessoas. É uma cidade muito
movimentada com muita energia e diversidade. Mesmo assim, tenho bastante
vontade de voltar a morar no Brasil. Nosso povo e nossa cultura são únicos e é
impossível não sentir saudades. Sempre que podemos vamos ao nosso país, seja de
ferias ou a trabalho e aproveitamos o máximo possível.
Melão - Fale de sua expectativa
para filmar "Diminuta", longa que você irá atuar com nomes conhecidos
como Reynaldo Gianecchini, Daniela Escobar a Carlos Vereza.
Clarice - Esse projeto é muito especial, um filme único. O
roteiro do Bruno é maravilhoso, completamente inspirador e poético e ao mesmo
tempo muito real. É uma historia sobre o mundo do jazz que vai conseguir reunir
diferentes tipos de artistas. Poder estar dentro desta produção é um sonho.
Tenho certeza que todos os profissionais estão muito empolgados de poder fazer
parte deste filme. Eu ainda mais, por ter a chance de estar do lado de atores
que são grandes referências no nosso país, a quem acompanho desde pequena em
novelas e filmes. Sem dúvidas será uma experiência totalmente rica e
inesquecível.
Melão - Como está sendo sua
preparação para compor as personagens de todos estes filmes?
Clarice - Estou vendo filmes indicados pelos diretores para
me aproximar ao máximo da ideia deles e da atmosfera de cada história. Leio o
máximo de livros que posso que me ajudam na construção dos personagens. E estou
aproveitando este mês de férias no Brasil para ter aulas de corpo e aulas mais
específicas com a minha coach, Thais de Campos.
Melão - Você tem planos em
trabalhar na televisão? Tem algum ator ou atriz que lhe sirva de inspiração?
Clarice - Tenho muita
vontade de trabalhar na televisão. Adoro as novelas brasileiras e assisto desde
criança. Será um momento muito especial quando tiver a oportunidade de
participar de alguma. Adoro os trabalhos da Meryl Streep, Angelina Jolie e
Johnny Depp. No Brasil adoro ver a Adriana Esteves e a Claudia Abreu. Todos
eles me inspiram muito.
Melão - Você costuma assistir às
nossas novelas? Que sim, quais suas favoritas?
Clarice - Sim. Tenho Globo internacional e sempre que
posso assisto. Amei “Avenida Brasil”. Comecei a assistir do meio para o final,
mas não conseguia perder nenhum capítulo. Os personagens e a trama eram ótimos
e a Carminha uma vilã pela qual era impossível não ter empatia. Também adoro
minisséries. Entre as minhas preferidas estão "A casa das sete
mulheres" e "Hilda Furacão".
Obrigado
pela entrevista, Clarice. O blog deseja todo sucesso a você e, em breve, venha
nos contar sobre seus primeiros trabalhos televisivos!
Ø ANOS REBELDES: ONTEM,
HOJE E SEMPRE!
Claro que é uma grande coincidência,
mas não deixa de ser simbólico o fato do Canal Viva estar exibindo uma reprise
de “Anos Rebeldes” na mesma época em que acontecem diversas manifestações
populares em todo o país. A mítica minissérie de Gilberto Braga sobre os anos
de chumbo termina essa semana e não deixa de ser uma grande inspiração para
todos que desejam e lutam por um país melhor. Melão apoia totalmente o
movimento #VemPraRua, sem vandalismo e violência! “Caminhando contra o vento,
sem lenço, sem documento... eu vou, por que não?”.
Beijos e até a próxima!
_________________
LEIA TAMBÉM:
Melão Express: Rapidinhas, mas saborosas – ed. 19
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Tarcísio Lara Puiati
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Melão entrevista Rogéria Gomes: uma dama a serviço de grandes damas.
Rogéria Gomes é jornalista de formação e fã de teatro desde criancinha.
Professora universitária, uniu suas duas paixões pela primeira vez ao levar os
alunos ao teatro, fazendo com que eles conhecessem os atores e realizassem
trabalhos sobre os espetáculos. Recentemente, ela uniu essas duas paixões mais
uma vez ao lançar o livro “As grandes damas e um perfil do teatro
brasileiro”, que narra a trajetória de nosso
teatro através do depoimento de nove grandes damas de nossa dramaturgia: Bibi Ferreira, Eva Todor, Eva Wilma, Beatriz Lyra, Norma Blum, Laura
Cardoso, Ruth de Souza, Nicette Bruno e Beatriz Segall, estrelas também sempre presentes em nossa televisão. Imperdível para quem aprecia o talento dessas grandes atrizes! Melão
estende o tapete vermelho para essas grandes damas e reverencia Rogéria Gomes
pelo incrível trabalho de preservação de nossa memória cultural. A autora
concedeu uma deliciosa entrevista. Confiram!
Pra começar, fale um pouco de sua
trajetória profissional e de que forma você uniu sua carreira com a paixão pelo
teatro.
Rogéria Gomes - Escolhi
ser jornalista como primeira opção mesmo. Desde pequena sempre gostei de
escrever e minha brincadeira predileta era ser ‘professora’ das minhas bonecas
e das avós. Era uma delicia! Acho que desde esta época fui gostando da ideia. Além
disso, sou uma pessoa que gosto de gente, de conhecer pessoas, de observar
fatos, uma característica bem peculiar do ramo jornalístico. Decidi-me pelo
jornalismo cultural ainda na universidade, pois reafirmei o que sempre
acreditei: sem memória não se constrói uma nação.
Quanto ao teatro, creio que devo à minha mãe, uma apreciadora e
frequentadora assídua de teatro. Com ela assisti às primeiras peças infantis
que até hoje povoam meu imaginário criativo. Daí pra frente nunca parei, sou
uma boa plateia. É um grande prazer estar no teatro e ter a oportunidade
de ver o mundo com os olhos da arte. Por esta paixão comecei a estudar e
pesquisar o assunto.
Como surgiu a ideia do livro e como
se deu a escolha das atrizes retratadas?
Rogéria Gomes - O
livro surgiu por esta lamentável lacuna cultural que vivemos tão de perto em
nosso país. Quando professora universitária percebia a total falta de
informação de meus alunos na área cultural, em especial às artes cênicas.
E eram alunos do curso de jornalismo, e muitos nunca haviam ido a um teatro,
assistido a uma peça sequer. Isso me chamava a atenção de forma negativa. Com
eles iniciei um processo pouco feito ate então, sugeria aulas a partir de peças
teatrais. Íamos ao teatro, muitas vezes os atores conversam após os espetáculos
com eles e depois eu solicitava um trabalho curricular. Ao deixar a
universidade fiquei com esta questão sempre latente. Assim surgiu a ideia de
escrever um livro que guardasse a memória tão importante e rica do teatro
brasileiro e que de alguma forma despertasse o interesse das pessoas pelo
teatro. As atrizes escolhidas vieram em decorrência da parte histórica do
livro, pois todas fizeram parte da construção do teatro relatada nesta primeira
parte.
Como foi o processo de escritura do
livro? Você se encontrava periodicamente com as atrizes? Quanto tempo durou
essa fase de entrevistas e coleta de informações?
Rogéria Gomes - O
processo foi gratificante e prazeroso, tive a chance de conhecê-las ainda mais.
Decidi por depoimentos individuais e os encontros não foram tantos, pois estas
atrizes eu já havia entrevistado algumas vezes ao longo da profissão. Do inicio
a conclusão levei em torno de um ano, excluindo a parte de pesquisa que já
vinha acontecendo.
O que destacaria de cada uma das
atrizes selecionadas? O que faz de cada uma delas uma grande dama?
Rogéria Gomes - Em
todos percebi muita coisa comum, mas especialmente a dedicação, o aprimoramento
profissional e a determinação. Sem contar a paixão pelo oficio que
exercem, exalam até no olhar. São incansáveis nestes quesitos. Essas virtudes aliadas ao talento pessoal as
credenciam, sem dúvida, ao patamar das ‘grandes damas’ que são.
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A autora com algumas das damas do livro: Eva Todor, Ruth de Souza, Norma Blum e Bibi Ferreira |
Todas as atrizes do seu livro também
possuem uma sólida carreira na televisão. Você contemplou também um pouco da
carreira televisiva delas ou deu total ênfase ao trabalho nos palcos?
Rogéria Gomes - Procurei
privilegiar as atuações cênicas onde todas começaram, e podemos dizer é a base
mais sólida do ator, já que a proposta central do livro é contar a história do
teatro no Brasil. Mas ao longo dos depoimentos falamos também dos importantes
papeis que interpretam na tevê. Vale comentar
que Bibi Ferreira é a única exceção, nunca fez televisão, apenas quando
apresentou um programa de variedades nos anos 60 na TV Excelsior com
sucesso.
Pretende dar continuidade ao projeto
com novos volumes contemplando outras grandes damas ou, até mesmo, ícones
masculinos de nosso teatro?
Rogéria Gomes - Sim,
já estamos em fase de negociação para dar continuidade ao projeto e contemplar
também os atores, igualmente importantes e talentosos e algumas outras atrizes
de mesmo porte. Ainda não temos previsão do lançamento, mas já estamos
alinhavando. Ainda sou muito convidada a falar deste primeiro, que graças a
Deus tem dado ótimos frutos, superando nossas expectativas.
Além de amante do teatro, você também
é noveleira? Na sua opinião, qual o
papel da telenovela na vida do brasileiro?
Rogéria Gomes - Gosto
de novela sim, em especial as que tratam de temais atuais e das chamadas de
‘época’ pela importância histórica. Não sou telespectadora assídua, mas sempre
que posso assisto, em especial quando o tema me é relevante. Acredito que a
telenovela influencia muito a sociedade em sua forma de pensar e agir, podendo
mudar conceitos e opiniões, daí a importância do conteúdo que propõe. A
tevê ainda é o veiculo de comunicação mais presente, está na vida cotidiana de
todos nós e, portanto, deve estar atenta a cumprir o dever de informar e fazer
pensar.
Foto: Marcelo Rissato |
Agradecimentos: Marcelo Rissato
_____________________________
LEIA TAMBÉM:
Série Memória Afetiva: grandes damas da televisão
Entrevista: Nilson Xavier – enciclopédia televisiva.
Marcadores:
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teatro
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Melão Express: rapidinhas, mas saborosas – Ed. 18
Ø “QUE REI SOU EU?” E A
TRILOGIA DA CRÍTICA SOCIAL
Mesmo
que tenha sido mera coincidência, o Canal
Viva acabou promovendo uma trilogia com o mesmo tema em seu horário noturno
de novelas. Seja pelo viés realista como
“Vale Tudo” ou pelo viés satírico
como “Roque Santeiro”, o debate em
torno de corrupção e ética em nosso país tem sido um tema recorrente que, agora
com a estreia de “Que Rei Sou Eu?”
permanece com força total.
Em
“Vale Tudo”, o trio de autores Gilberto
Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres promoveu uma verdadeira
comoção com o retorno da novela e, de maneira séria, trouxeram de volta a
pergunta feita nos anos 80 e que continua mais atual do que nunca: vale a pena
ser honesto no Brasil?
Já
em “Roque Santeiro”, Dias Gomes e Aguinaldo Silva fizeram da célebre Asa
Branca um microcosmo de nosso país com todos os seus tipos, crenças e costumes
ali representados e discutiram temas como coronelismo e religiosidade através
do mito de um falso santo.
Agora
em “Que Rei Sou Eu?”, obra-prima de Cassiano Gabus
Mendes, podemos revisitar o maravilhoso reino de Avilan, verdadeiro
retrato político e social de nosso país e também assustadoramente atual.
Além
da inspiradíssima trama e do texto impecável, também estamos podendo matar
saudades de grandes atores em excelentes atuações, com destaque para a operística
Rainha Valentine (Teresa Rachel em seu melhor momento na tv) e para o diabólico
bruxo Ravengar (Antonio Abujamra em estado de graça). Os conselheiros do reino,
interpretados por Jorge Doria, Daniel Filho, Oswaldo Loureiro e os saudosos
Laerte Morrone, Carlos Augusto Strazzer e John Herbert também são um show á
parte. E os destaques do elenco não param por aí: temos Natalia do Vale, Mila
Moreira e Isis de Oliveira no auge da beleza; Claudia Abreu e Giulia Gam, em
início de carreira, mas com atuações de veteranas e outros tantos atores
maravilhosos como Zilka Salaberry, Ítala Nandi, Marieta Severo, Edney
Giovenazzi, Vera Holtz estreando em novelas e Aracy Balabanian, entre outros. Edson
Celulari vivendo o herói e Tato Gabus seu antagonista também brilharam.
Algumas
referências à política da época podem soar um pouco datadas, mas no geral, poderemos
comprovar que, infelizmente sob muitos aspectos, continuamos a viver no Reino
de Avilan.
Ø “GLOBO DE OURO”: OS
80’S VOLTARAM!
A cantora Rosana: uma das presenças mais constantes |
Hoje
em dia, se você não for um frequentador inveterado de micaretas ou adepto do “gênero”
sertanejo universitário, vai ter grandes dificuldades em encontrar algum
programa musical que não privilegie apenas esses estilos. Mas nem sempre foi
assim. Em meados dos anos 70 até o início da década de 90, havia o “Globo de
Ouro”, um programa que abarcava todos os gêneros e estilos. Em uma mesma
edição, podíamos assistir de tudo: de Gal Costa a Kátia, de Cazuza a Luiz
Caldas, de Titãs a Trem da Alegria. E para a felicidade dos saudosistas de
plantão, o Canal Viva (sempre ele!) está reprisando edições do programa, mais
precisamente exibidas entre 1988 e 1990. E não deu outra. Em pouquíssimo tempo,
o “Globo de Ouro” virou a nova febre do Twitter, colocando a hashtag “#CamaroteDollyGlobodeOuro”
e os nomes dos artistas que participam do programa entre os mais comentados da
rede social. Fora a diversão com os cabelos, figurinos e estilos da época, hoje
praticamente carnavalescos, tem sido uma delícia recordar tantos sucessos nesse
verdadeiro caldeirão de estilos. E também é uma ótima oportunidade para os
noveleiros recordarem os temas de novelas mais executados na época: Patricia
(pré-Marx e pós-Trem da Alegria) cantando “Festa do Amor” da novela “Bambolê”, por
exemplo. Outros temas de novelas também podem ser relembrados. De “Fera Radical”,
Jane Duboc (“Sonhos”) e Lulu Santos (“A cura”); de “Vale Tudo”, Gonzaguinha (“É”),
Jane Duboc (“Besame”) e Barão Vermelho (“Pense e dance”); de “Bebê a Bordo”,
Gal Costa (“Viver e reviver”), Joanna (“Amor Bandido”), Paralamas do Sucesso (“O
beco”), Wanderleia (“Me ame ou me deixe”) e José Augusto (“De igual pra igual”).
Mas a recordista de hits era a novela “Mandala”, com Wando (“Eu já tirei a tua
roupa”), Djavan (“Dou não dou”), Egotrip (“Viagem ao fundo do Ego”), Zizi Possi
(“A paz”), Guilherme Arantes (“Um dia, um adeus” e a recordista absoluta e
grande hitmaker da época, Rosana e seu clássico “O amor e o poder”. Portanto,
não marque nada para as noites de segunda a sexta, às 23:15. Assistir ao “Globo
de Ouro” acompanhando os comentários pelo Twitter é diversão garantida.
Ø TELEDRAMATURGIA INVADE
A GAZETA
Ótima
notícia para os noveleiros. Nosso querido Nilson Xavier, especialista em
teledramaturgia, autor do “Almanaque da
Telenovela Brasileira” e criador do site “Teledramaturgia”, de longe o melhor e
mais completo site de consultas sobre novelas brasileiras, é o mais novo
contratado da TV Gazeta, onde terá um quadro sobre teledramaturgia: "estarei toda quinta-feira no programa Mulheres da TV
Gazeta, entre as 14h30 e 15h, conversando com a Cátia Fonseca sobre novelas, as
atuais e as antigas.
A
ideia é, toda semana, relembrarmos alguma novela de sucesso do passado”,
complementa o especialista.
Ao
Nilson, que gentilmente escreveu o texto da orelha do livro do melão, desejamos
sucesso em mais essa empreitada. O moço vai longe!
Ø LINKS LEGAIS
Pra
quem ainda não leu, recomendo uma entrevista
super legal e completa que meu querido Alcides Nogueira concedeu ao blog “Super TV e Mais”, de Leandro Brasil. A entrevista foi tão
completa que foi publicada em duas parte. Seguem os links:
Também
concedi uma entrevista para o roteirista André Luis Cia, que foi publicada no
blog de Tati di Mello. Ficou bem bacana. Espero que gostem!
Ø OLHA O MELÃO! VAI
LEVAR, FREGUESA? TÁ FRESQUINHO!
Vivem
me perguntando como se faz pra obter o livro do blog. Por enquanto só está
sendo vendido em livrarias virtuais, como a Singular e a Livraria da Travessa.
Há um link permanente para comprar aqui mesmo no blog, no canto superior
esquerdo da página. Mas para os distraídos que ainda não perceberam,
disponibilizo o link abaixo. Vamos lá! Quero todos consumindo melão! É mais
nutritivo!
Link direto da editora "Navilouca Livros" pra comprar o livro com 10% de desconto: http://navilouca.loja2.com.br/666595-Eu-prefiro-melao-Vitor-de
Leia
Também:
Reprises, remakes e relançamentos: o passado reinventado.
sexta-feira, 23 de março de 2012
E o melão de papel chegou!!!
Foi uma noite memorável! Sucesso absoluto define o lançamento de “Eu prefiro melão – melhores momentos de um blog televisivo” na noite do dia 21 em Ipanema.
Não tenho palavras para agradecer tanto carinho que recebi dos amigos que foram me prestigiar. Por isso, de coração, agradeço a TODOS. As palavras não são suficientes para expressar minha alegria e minha gratidão, mas as imagens falam por si. Por isso, segue um momento “Fatos e Fotos” do melão. Uma noite que jamais esquecerei!
À medida em que as fotos forem chegando, vou atualizando o post.
A matéria do Video Show ficou linda! Obrigado, Rosamaria Murtinho, Fernanda Rodrigues, Bel Kutner, Katia Moraes e Nica Bomfim pelos lindos depoimentos:
http://globotv.globo.com/rede-globo/video-show/v/video-show-news-partida-beneficente-premio-zilka-salaberry-e-eu-prefiro-melao/1878300/
A matéria do Video Show ficou linda! Obrigado, Rosamaria Murtinho, Fernanda Rodrigues, Bel Kutner, Katia Moraes e Nica Bomfim pelos lindos depoimentos:
http://globotv.globo.com/rede-globo/video-show/v/video-show-news-partida-beneficente-premio-zilka-salaberry-e-eu-prefiro-melao/1878300/
E o livro já está à venda em algumas livrarias virtuais. Mais informações no site da Navilouca Livros: www.navilouca.com
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Recebendo o carinho de mamãe |
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Amigos queridos de todas as horas: Raphael, Luizinho, Fellipe e Lê |
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Visão panorâmica |
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Lindos e loiros! |
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Com Tarcísio Lara Puiati, meu querido companheiro de trabalho em "O astro" |
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Rodrigo Mendonça, querido amigo que brilhou em "O astro" como o malandro Ubiraci |
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Queridíssima Bel Kutner, esbanjando charme e simpatia. |
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Fernandinha "linda" Rodrigues. Como não amar? |
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Entre duas divas: minha mammy Angela e a Super Rosamaria Murtinho! |
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Grande Max Mallmann, de "A Grande Família" para o melão! |
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Queridas Ana Quintana e Leandra Lopez, produtora e atriz de "Aquele Beijo" |
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Querida Katia Moraes, que está arrasando em "Fina Estampa" |
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Reunião de talentos: acima Nica Bomfim e Eduardo Nassife; abaixo Maria Clara Mattos, Marina Tourinho e Bel Kutner |
Sorriso lindo da roteirista Luciana Pessanha, que vai arrasar em "Avenida Brasil" |
Nilson Xavier, que cedeu sua "orelha" para o melão |
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Equipe Navilouca! |
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Algumas palavrinhas para o Video Show |
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Tia Magda também prefere melão! Dá-lhe Rosamaria! |
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Três mocinhos elegantes: Nilson "teledramaturgia" Xavier e Rapha "Video Show" Machado |
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Felipe Ribeiro, criador de toda a identidade visual do melão! |
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Cacá não podia faltar, afinal é sempre o primeiro a degustar os textos do melão. |
E o melão também deu o que falar nos principais sites de entretenimento:
Enfim, missão cumprida!
Mil obrigados à querida amiga Graziella Batista, da MPIX Produções, pela cessão de algumas fotografias que ilustram esse post.
A todos, beijos com gostinho de melão!
Mil obrigados à querida amiga Graziella Batista, da MPIX Produções, pela cessão de algumas fotografias que ilustram esse post.
A todos, beijos com gostinho de melão!
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