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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Melão Express – ed. 20: POESIA, SÉRIES E UM TALENTO QUE DESPONTA.


Ø  POESIA DE TARCISIO LARA PUIATI AGITA IPANEMA



Meus queridos, é com muito prazer que convido a todos vocês a prestigiar na sexta, dia 12/07, na Livraria da Travessa, em Ipanema, o lançamento de RABIOLA, nova aventura poética de meu querido amigo e companheiro de escrita em “O astro”, Tarcísio Lara Puiati. O lançamento vai ser o máximo, com muita poesia, cultura, agitos, gente fina, elegante e sincera. Tatá arrasa, tanto em prosa, quanto em poesia.
Curta a fan page do livro e confira as orelhas virtuais de nomes como Antonio Calmon e Alcides Nogueira e também alguns poemas interpretados por Raphael Vianna, Thiago Mendonça, Pablo Sanábio, entre outros.



Esperamos todos vocês!


Ø  ÓTIMA SAFRA DE SÉRIES NO GNT

Depois da excelente “Sessão de Terapia”, o canal GNT, que vem surpreendendo com ótimas séries desde “Mothern”, vem como uma ótima e nova safra para todos os gostos, como “Copa Hotel” e “Surtadas na Yoga”. Mas minhas favoritas dessa leva são “3 Teresas” e “As canalhas”.



3 Teresas”, produzida pela Bossa Nova Films, acompanha paralelamente os acontecimentos da vida de avó, mãe e filha, as 3 Teresas do título, vividas pelas ótimas Claudia Mello, Denise Fraga e Manoela Aliperti. A série é uma criação de Luiz Villaça, Rafael Gomes, Sérgio Roveri, Leonardo Moreira e Carô Ziskind e conta sempre com um roteiro esperto, com diálogos espirituosos e trama que foge dos velhos clichês dos dramas femininos de sempre. Os assuntos recorrentes, como amor, sexo e conflitos familiares estão presentes, mas há sempre uma quebra de expectativa nos episódios que surpreende no final. As atrizes estão ótimas em cena e os personagens são muito bem construídos. Drama e humor na medida certa.


Já “As canalhas”, produzida pela Migdal Filmes, com roteiro de Anna Muylaert (que também assina a direção geral) e Carolina Castro e segue a fórmula de “As cariocas” e “As brasileiras” ao contar, a cada episódio, as peripécias de uma personagem feminina diferente, mas de uma maneira deliciosa e politicamente incorreta. São mulheres de idades e classes sociais diferentes, mas com uma característica em comum: são canalhas. Elas passam pelo salão de beleza de Marilyn (Zezeh Barbosa) e lá narram sua história para o público. Tem todo tipo de canalhice: mãe que rouba namorado da filha, cuidadora que explora idoso, mulher que troca o marido pelo cunhado e por aí vai... O elenco é ótimo: Monica Martelli, Carla Marins e Mel Lisboa são os nomes mais conhecidos, mas todas são excelentes. Todos os episódios são ótimos, repletos de um humor deliciosamente cruel. Impossível não amar e não torcer por essas adoráveis canalhas.

Ø  MELÃO APOSTA EM CLARICE ALVES: UM TALENTO QUE DESPONTA NO CINEMA.



Ela é uma atriz brasileira, mora em Madri há algum tempo e em menos de 1 ano, já desponta, com muito futuro, no cenário cinematográfico nacional. Neste período já fez o média "Entre Amores"- com roteiro e direção de Bruno Saglia; o curta "Estatísticas"- roteiro de Marcela Macedo e direção de Giuliano Nandi; será protagonista do longa "Diminuta", de Bruno Saglia- com Deborah Evelyn, Carlos Vereza e Reynaldo Giannechini e filmará ainda mais um curta-metragem ainda este ano. Claro que não vai demorar para a tevê descobrir o talento dessa linda atriz. Melão se antecipa e apresenta CLARICE ALVES! Vamos conhece-la melhor?

Melão - Quando surgiu seu desejo de ser atriz e como foi sua trajetória até a realização dos primeiros filmes? 
Clarice - Desde pequena eu queria ser atriz. Sempre adorei ver novelas, ir ao cinema e ao teatro. Sempre me interessei pelo trabalho dos atores e por tudo o que envolvia a produção dos espetáculos que assistia. Alugava filmes e depois assistia os making- offs e as entrevistas que podia. Um dia falei para a minha mãe que queria ser atriz e estudar para isso. Ela procurou cursos e me matriculou na Companhia de Artes Avancini. Lá, com 12 anos tive o meu primeiro contato com o palco e com a câmera. Desde então me apaixonei por essa profissão e tive certeza que era o que queria fazer. Mesmo estando a 7 anos fora do Brasil não parei de fazer cursos de interpretação e  de estudar. Me formei em assessoria de imagem e comecei a fazer faculdade de artes cênicas. Ano passado, enquanto estava de férias no Rio, conheci a Jackeline Barroso da agência Barroso Pires. Ela é agente de um amigo e hoje é a minha agente também. Ela conseguiu mostrar meu material para o diretor Bruno Saglia que me convidou para fazer um teste para o filme "Entre Amores". Passei! Para minha surpresa, após este teste, ele também me convidou para ser a protagonista (junto com Deborah Evelyn e Reinaldo Gianecchini) do seu próximo longa "Diminuta". Através da minha agente também consegui que o produtor Márcio Rosário visse meu material e me chamasse para participar do filme "Estatísticas".

Melão - Você participou de dois médias-metragens e ainda este ano filmará um curta, além do longa-metragem "Diminuta", no qual será protagonista. Como você explica este sucesso? 
Clarice - Gosto muito do que eu faço e por isso sempre procurei estudar e não deixar de fazer cursos, independente de onde estivesse. Ano passado participei do meu primeiro media com o diretor Bruno Saglia e foi uma experiência fantástica. Tive a oportunidade de estar com profissionais muito experientes, a quem sempre admirei como a Daniela Escobar e a Thaís de Campos. Procuro aproveitar o máximo meu tempo com todos eles porque cada trabalho é um grande aprendizado. Aprendo não só gravando como observando todos os profissionais que estão a minha volta. Enxergo cada trabalho como uma nova oportunidade de crescer como atriz e tento dar o meu melhor sempre.

Melão - O que te fez morar em Madri e o que te encanta na cidade? Tem vontade de voltar a morar no Brasil? 
Clarice - Fui para Madri com o meu marido pela sua profissão. Ele é jogador de futebol e foi vendido para o Real Madrid muito novo, quando tínhamos 17 e 18 anos. Nós mudamos para lá e já levamos quase 7 anos na cidade. Hoje em dia nos sentimos em casa em Madrid e temos um carinho enorme pela cidade. É um lugar maravilhoso, cheio de vida, com muitas coisas diferentes para fazer. Lá encontramos de tudo, parques lindos, restaurantes maravilhosos, espetáculos ótimos de teatro, lugares tranquilos, bairros alternativos com todo tipo de lojas, bares e pessoas. É uma cidade muito movimentada com muita energia e diversidade. Mesmo assim, tenho bastante vontade de voltar a morar no Brasil. Nosso povo e nossa cultura são únicos e é impossível não sentir saudades. Sempre que podemos vamos ao nosso país, seja de ferias ou a trabalho e aproveitamos o máximo possível.

Melão - Fale de sua expectativa para filmar "Diminuta", longa que você irá atuar com nomes conhecidos como Reynaldo Gianecchini, Daniela Escobar a Carlos Vereza. 
Clarice - Esse projeto é muito especial, um filme único. O roteiro do Bruno é maravilhoso, completamente inspirador e poético e ao mesmo tempo muito real. É uma historia sobre o mundo do jazz que vai conseguir reunir diferentes tipos de artistas. Poder estar dentro desta produção é um sonho. Tenho certeza que todos os profissionais estão muito empolgados de poder fazer parte deste filme. Eu ainda mais, por ter a chance de estar do lado de atores que são grandes referências no nosso país, a quem acompanho desde pequena em novelas e filmes. Sem dúvidas será uma experiência totalmente rica e inesquecível. 


Melão - Como está sendo sua preparação para compor as personagens de todos estes filmes? 
Clarice - Estou vendo filmes indicados pelos diretores para me aproximar ao máximo da ideia deles e da atmosfera de cada história. Leio o máximo de livros que posso que me ajudam na construção dos personagens. E estou aproveitando este mês de férias no Brasil para ter aulas de corpo e aulas mais específicas com a minha coach, Thais de Campos.

Melão - Você tem planos em trabalhar na televisão? Tem algum ator ou atriz que lhe sirva de inspiração?
Clarice - Tenho muita vontade de trabalhar na televisão. Adoro as novelas brasileiras e assisto desde criança.  Será um momento muito especial quando tiver a oportunidade de participar de alguma. Adoro os trabalhos da Meryl Streep, Angelina Jolie e Johnny Depp. No Brasil adoro ver a Adriana Esteves e a Claudia Abreu. Todos eles me inspiram muito.

Melão - Você costuma assistir às nossas novelas? Que sim, quais suas favoritas?  
Clarice - Sim. Tenho Globo internacional e sempre que posso assisto. Amei “Avenida Brasil”. Comecei a assistir do meio para o final, mas não conseguia perder nenhum capítulo. Os personagens e a trama eram ótimos e a Carminha uma vilã pela qual era impossível não ter empatia. Também adoro minisséries. Entre as minhas preferidas estão "A casa das sete mulheres" e "Hilda Furacão".

Obrigado pela entrevista, Clarice. O blog deseja todo sucesso a você e, em breve, venha nos contar sobre seus primeiros trabalhos televisivos!


Ø  ANOS REBELDES: ONTEM, HOJE E SEMPRE!

Claro que é uma grande coincidência, mas não deixa de ser simbólico o fato do Canal Viva estar exibindo uma reprise de “Anos Rebeldes” na mesma época em que acontecem diversas manifestações populares em todo o país. A mítica minissérie de Gilberto Braga sobre os anos de chumbo termina essa semana e não deixa de ser uma grande inspiração para todos que desejam e lutam por um país melhor. Melão apoia totalmente o movimento #VemPraRua, sem vandalismo e violência! “Caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento... eu vou, por que não?”.



Beijos e até a próxima!  

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LEIA TAMBÉM: 

Melão Express: Rapidinhas, mas saborosas – ed. 19





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Melão entrevista Rogéria Gomes: uma dama a serviço de grandes damas.




Rogéria Gomes é jornalista de formação e fã de teatro desde criancinha. Professora universitária, uniu suas duas paixões pela primeira vez ao levar os alunos ao teatro, fazendo com que eles conhecessem os atores e realizassem trabalhos sobre os espetáculos. Recentemente, ela uniu essas duas paixões mais uma vez ao lançar o livro “As grandes damas e um perfil do teatro brasileiro”, que narra a trajetória de nosso teatro através do depoimento de nove grandes damas de nossa dramaturgia: Bibi Ferreira, Eva Todor, Eva Wilma, Beatriz Lyra, Norma Blum, Laura Cardoso, Ruth de Souza, Nicette Bruno e Beatriz Segall, estrelas também sempre presentes em nossa televisão. Imperdível para quem aprecia o talento dessas grandes atrizes! Melão estende o tapete vermelho para essas grandes damas e reverencia Rogéria Gomes pelo incrível trabalho de preservação de nossa memória cultural. A autora concedeu uma deliciosa entrevista. Confiram!

Pra começar, fale um pouco de sua trajetória profissional e de que forma você uniu sua carreira com a paixão pelo teatro.
Rogéria Gomes - Escolhi ser jornalista como primeira opção mesmo. Desde pequena sempre gostei de escrever e minha brincadeira predileta era ser ‘professora’ das minhas bonecas e das avós. Era uma delicia! Acho que desde esta época fui gostando da ideia. Além disso, sou uma pessoa que gosto de gente, de conhecer pessoas, de observar fatos, uma característica bem peculiar do ramo jornalístico. Decidi-me pelo jornalismo cultural ainda na universidade, pois reafirmei o que sempre acreditei: sem memória não se constrói uma nação.
Quanto ao teatro, creio que devo à minha mãe, uma apreciadora e frequentadora assídua de teatro. Com ela assisti às primeiras peças infantis que até hoje povoam meu imaginário criativo. Daí pra frente nunca parei, sou uma boa plateia. É um grande prazer estar no teatro e ter a oportunidade de ver o mundo com os olhos da arte. Por esta paixão comecei a estudar e pesquisar o assunto.



Como surgiu a ideia do livro e como se deu a escolha das atrizes retratadas?
Rogéria Gomes - O livro surgiu por esta lamentável lacuna cultural que vivemos tão de perto em nosso país. Quando professora universitária percebia a total falta de informação de meus alunos na área cultural, em especial às artes cênicas. E eram alunos do curso de jornalismo, e muitos nunca haviam ido a um teatro, assistido a uma peça sequer. Isso me chamava a atenção de forma negativa. Com eles iniciei um processo pouco feito ate então, sugeria aulas a partir de peças teatrais. Íamos ao teatro, muitas vezes os atores conversam após os espetáculos com eles e depois eu solicitava um trabalho curricular.  Ao deixar a universidade fiquei com esta questão sempre latente. Assim surgiu a ideia de escrever um livro que guardasse a memória tão importante e rica do teatro brasileiro e que de alguma forma despertasse o interesse das pessoas pelo teatro.  As atrizes escolhidas vieram em decorrência da parte histórica do livro, pois todas fizeram parte da construção do teatro relatada nesta primeira parte.

Como foi o processo de escritura do livro? Você se encontrava periodicamente com as atrizes? Quanto tempo durou essa fase de entrevistas e coleta de informações?
Rogéria Gomes - O processo foi gratificante e prazeroso, tive a chance de conhecê-las ainda mais. Decidi por depoimentos individuais e os encontros não foram tantos, pois estas atrizes eu já havia entrevistado algumas vezes ao longo da profissão. Do inicio a conclusão levei em torno de um ano, excluindo a parte de pesquisa que já vinha acontecendo.

O que destacaria de cada uma das atrizes selecionadas? O que faz de cada uma delas uma grande dama?
Rogéria Gomes - Em todos percebi muita coisa comum, mas especialmente a dedicação, o aprimoramento profissional e a determinação. Sem contar a paixão pelo  oficio que exercem, exalam até no olhar.  São incansáveis nestes quesitos.  Essas virtudes aliadas ao talento pessoal as credenciam, sem dúvida, ao patamar das ‘grandes damas’ que são.

A autora com algumas das damas do livro: Eva Todor, Ruth de Souza, Norma Blum e Bibi Ferreira
  
Todas as atrizes do seu livro também possuem uma sólida carreira na televisão. Você contemplou também um pouco da carreira televisiva delas ou deu total ênfase ao trabalho nos palcos?
Rogéria Gomes - Procurei privilegiar as atuações cênicas onde todas começaram, e podemos dizer é a base mais sólida do ator, já que a proposta central do livro é contar a história do teatro no Brasil. Mas ao longo dos depoimentos falamos também dos importantes papeis que interpretam na tevê. Vale comentar que Bibi Ferreira é a única exceção, nunca fez televisão, apenas quando apresentou um programa de variedades  nos anos 60 na TV Excelsior com sucesso.

Pretende dar continuidade ao projeto com novos volumes contemplando outras grandes damas ou, até mesmo, ícones masculinos de nosso teatro?
Rogéria Gomes - Sim, já estamos em fase de negociação para dar continuidade ao projeto e contemplar também os atores, igualmente importantes e talentosos e algumas outras atrizes de mesmo porte. Ainda não temos previsão do lançamento, mas já estamos alinhavando. Ainda sou muito convidada a falar deste primeiro, que graças a Deus tem dado ótimos frutos, superando nossas expectativas.

Além de amante do teatro, você também é noveleira?  Na sua opinião, qual o papel da telenovela na vida do brasileiro?
Rogéria Gomes - Gosto de novela sim, em especial as que tratam de temais atuais e das chamadas de ‘época’ pela importância histórica. Não sou telespectadora assídua, mas sempre que posso assisto, em especial quando o tema me é relevante. Acredito que a telenovela influencia muito a sociedade em sua forma de pensar e agir, podendo mudar conceitos e opiniões, daí a importância do conteúdo que propõe. A tevê ainda é o veiculo de comunicação mais presente, está na vida cotidiana de todos nós e, portanto, deve estar atenta a cumprir o dever de informar e fazer pensar.

Foto: Marcelo Rissato

Agradecimentos: Marcelo Rissato
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LEIA TAMBÉM: 

Série Memória Afetiva: grandes damas da televisão


Entrevista: Nilson Xavier – enciclopédia televisiva.




sexta-feira, 18 de maio de 2012

Melão Express: rapidinhas, mas saborosas – Ed. 18



Ø  “QUE REI SOU EU?” E A TRILOGIA DA CRÍTICA SOCIAL



Mesmo que tenha sido mera coincidência, o Canal Viva acabou promovendo uma trilogia com o mesmo tema em seu horário noturno  de novelas. Seja pelo viés realista como “Vale Tudo” ou pelo viés satírico como “Roque Santeiro”, o debate em torno de corrupção e ética em nosso país tem sido um tema recorrente que, agora com a estreia de “Que Rei Sou Eu?” permanece com força total.
Em “Vale Tudo”, o trio de autores Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres promoveu uma verdadeira comoção com o retorno da novela e, de maneira séria, trouxeram de volta a pergunta feita nos anos 80 e que continua mais atual do que nunca: vale a pena ser honesto no Brasil?
Já em “Roque Santeiro”, Dias Gomes e Aguinaldo Silva fizeram da célebre Asa Branca um microcosmo de nosso país com todos os seus tipos, crenças e costumes ali representados e discutiram temas como coronelismo e religiosidade através do mito de um falso santo.
Agora em “Que Rei Sou Eu?”, obra-prima de Cassiano Gabus Mendes, podemos revisitar o maravilhoso reino de Avilan, verdadeiro retrato político e social de nosso país e também assustadoramente atual.
Além da inspiradíssima trama e do texto impecável, também estamos podendo matar saudades de grandes atores em excelentes atuações, com destaque para a operística Rainha Valentine (Teresa Rachel em seu melhor momento na tv) e para o diabólico bruxo Ravengar (Antonio Abujamra em estado de graça). Os conselheiros do reino, interpretados por Jorge Doria, Daniel Filho, Oswaldo Loureiro e os saudosos Laerte Morrone, Carlos Augusto Strazzer e John Herbert também são um show á parte. E os destaques do elenco não param por aí: temos Natalia do Vale, Mila Moreira e Isis de Oliveira no auge da beleza; Claudia Abreu e Giulia Gam, em início de carreira, mas com atuações de veteranas e outros tantos atores maravilhosos como Zilka Salaberry, Ítala Nandi, Marieta Severo, Edney Giovenazzi, Vera Holtz estreando em novelas e Aracy Balabanian, entre outros. Edson Celulari vivendo o herói e Tato Gabus seu antagonista também brilharam.
Algumas referências à política da época podem soar um pouco datadas, mas no geral, poderemos comprovar que, infelizmente sob muitos aspectos, continuamos a viver no Reino de Avilan.

  
Ø  GLOBO DE OURO”: OS 80’S VOLTARAM!

A cantora Rosana: uma das presenças mais constantes
Hoje em dia, se você não for um frequentador inveterado de micaretas ou adepto do “gênero” sertanejo universitário, vai ter grandes dificuldades em encontrar algum programa musical que não privilegie apenas esses estilos. Mas nem sempre foi assim. Em meados dos anos 70 até o início da década de 90, havia o “Globo de Ouro”, um programa que abarcava todos os gêneros e estilos. Em uma mesma edição, podíamos assistir de tudo: de Gal Costa a Kátia, de Cazuza a Luiz Caldas, de Titãs a Trem da Alegria. E para a felicidade dos saudosistas de plantão, o Canal Viva (sempre ele!) está reprisando edições do programa, mais precisamente exibidas entre 1988 e 1990. E não deu outra. Em pouquíssimo tempo, o “Globo de Ouro” virou a nova febre do Twitter, colocando a hashtag “#CamaroteDollyGlobodeOuro” e os nomes dos artistas que participam do programa entre os mais comentados da rede social. Fora a diversão com os cabelos, figurinos e estilos da época, hoje praticamente carnavalescos, tem sido uma delícia recordar tantos sucessos nesse verdadeiro caldeirão de estilos. E também é uma ótima oportunidade para os noveleiros recordarem os temas de novelas mais executados na época: Patricia (pré-Marx e pós-Trem da Alegria) cantando “Festa do Amor” da novela “Bambolê”, por exemplo. Outros temas de novelas também podem ser relembrados. De “Fera Radical”, Jane Duboc (“Sonhos”) e Lulu Santos (“A cura”); de “Vale Tudo”, Gonzaguinha (“É”), Jane Duboc (“Besame”) e Barão Vermelho (“Pense e dance”); de “Bebê a Bordo”, Gal Costa (“Viver e reviver”), Joanna (“Amor Bandido”), Paralamas do Sucesso (“O beco”), Wanderleia (“Me ame ou me deixe”) e José Augusto (“De igual pra igual”). Mas a recordista de hits era a novela “Mandala”, com Wando (“Eu já tirei a tua roupa”), Djavan (“Dou não dou”), Egotrip (“Viagem ao fundo do Ego”), Zizi Possi (“A paz”), Guilherme Arantes (“Um dia, um adeus” e a recordista absoluta e grande hitmaker da época, Rosana e seu clássico “O amor e o poder”. Portanto, não marque nada para as noites de segunda a sexta, às 23:15. Assistir ao “Globo de Ouro” acompanhando os comentários pelo Twitter é diversão garantida.

Ø  TELEDRAMATURGIA INVADE A GAZETA

Ótima notícia para os noveleiros. Nosso querido Nilson Xavier, especialista em teledramaturgia,  autor do “Almanaque da Telenovela Brasileira” e criador do site “Teledramaturgia”, de longe o melhor e mais completo site de consultas sobre novelas brasileiras, é o mais novo contratado da TV Gazeta, onde terá um quadro sobre teledramaturgia: "estarei toda quinta-feira no programa Mulheres da TV Gazeta, entre as 14h30 e 15h, conversando com a Cátia Fonseca sobre novelas, as atuais e as antigas. A ideia é, toda semana, relembrarmos alguma novela de sucesso do passado”, complementa o especialista.
Ao Nilson, que gentilmente escreveu o texto da orelha do livro do melão, desejamos sucesso em mais essa empreitada. O moço vai longe! 



Ø  LINKS LEGAIS

Pra quem ainda não leu, recomendo uma entrevista super legal e completa que meu querido Alcides Nogueira concedeu ao blog “Super TV e Mais”, de Leandro Brasil. A entrevista foi tão completa que foi publicada em duas parte. Seguem os links:



Também concedi uma entrevista para o roteirista André Luis Cia, que foi publicada no blog de Tati di Mello. Ficou bem bacana. Espero que gostem!


Ø  OLHA O MELÃO! VAI LEVAR, FREGUESA? TÁ FRESQUINHO!


Vivem me perguntando como se faz pra obter o livro do blog. Por enquanto só está sendo vendido em livrarias virtuais, como a Singular e a Livraria da Travessa. Há um link permanente para comprar aqui mesmo no blog, no canto superior esquerdo da página. Mas para os distraídos que ainda não perceberam, disponibilizo o link abaixo. Vamos lá! Quero todos consumindo melão! É mais nutritivo!

Link direto da editora "Navilouca Livros" pra comprar o livro com 10% de descontohttp://navilouca.loja2.com.br/666595-Eu-prefiro-melao-Vitor-de 


Leia Também:

Reprises, remakes e relançamentos: o passado reinventado.




sexta-feira, 23 de março de 2012

E o melão de papel chegou!!!



Foi uma noite memorável! Sucesso absoluto define o lançamento de “Eu prefiro melão – melhores momentos de um blog televisivo” na noite do dia 21 em Ipanema.
Não tenho palavras para agradecer tanto carinho que recebi dos amigos que foram me prestigiar. Por isso, de coração, agradeço a TODOS. As palavras não são suficientes para expressar minha alegria e minha gratidão, mas as imagens falam por si. Por isso, segue um momento “Fatos e Fotos” do melão. Uma noite que jamais esquecerei!

À medida em que as fotos forem chegando, vou atualizando o post.


A matéria do Video Show ficou linda! Obrigado, Rosamaria Murtinho, Fernanda Rodrigues, Bel Kutner, Katia Moraes e Nica Bomfim pelos lindos depoimentos:
http://globotv.globo.com/rede-globo/video-show/v/video-show-news-partida-beneficente-premio-zilka-salaberry-e-eu-prefiro-melao/1878300/


E o livro já está à venda em algumas livrarias virtuais. Mais informações no site da Navilouca Livros: www.navilouca.com

Recebendo o carinho de mamãe
Amigos queridos de todas as horas: Raphael, Luizinho, Fellipe e Lê
Visão panorâmica

Lindos e loiros!
Com Tarcísio Lara Puiati, meu querido companheiro de trabalho em "O astro"

Rodrigo Mendonça, querido amigo que brilhou em "O astro" como o malandro Ubiraci
Queridíssima Bel Kutner, esbanjando charme e simpatia.
Fernandinha "linda" Rodrigues. Como não amar?

Entre duas divas: minha mammy Angela e a Super Rosamaria Murtinho!
Grande Max Mallmann, de "A Grande Família" para o melão!
Queridas Ana Quintana e Leandra Lopez, produtora e atriz de "Aquele Beijo"

Querida Katia Moraes, que está arrasando em "Fina Estampa"
Reunião de talentos: acima Nica Bomfim e Eduardo Nassife; abaixo Maria Clara Mattos, Marina Tourinho e Bel Kutner

Sorriso lindo da roteirista Luciana Pessanha, que vai arrasar em "Avenida Brasil"
Nilson Xavier, que cedeu sua "orelha" para o melão 
Thalita Carauta também prefere melão!

Equipe Navilouca! 
Algumas palavrinhas para o Video Show

Tia Magda também prefere melão! Dá-lhe Rosamaria!
Três mocinhos elegantes: Nilson "teledramaturgia" Xavier e Rapha  "Video Show" Machado

Felipe Ribeiro, criador de toda a identidade visual do melão! 
Cacá não podia faltar, afinal é sempre o primeiro a degustar os textos do melão.
Enfim, mais tantos amigos... se postasse as fotos de todo mundo que foi, o post não acabava mais. Mas sintam-se TODOS representados. Amo vocês!





E o melão também deu o que falar nos principais sites de entretenimento:



Enfim, missão cumprida! 
Mil obrigados à querida amiga Graziella Batista, da MPIX Produções, pela cessão de algumas fotografias que ilustram esse post.
A todos, beijos com gostinho de melão!

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