Elogiar “Som e Fúria” já é chover no molhado. Ainda que não seja palatável a todos os gostos, sua qualidade técnica e artística é inegável. Como não dizer que o roteiro é primoroso e que cada palavra foi pensada e colocada no lugar certo e na boca do personagem certo? Como negar que a produção foi detalhista e primorosa? E a direção de atores? Nossa, imagino que pra um ator deva ser o suprassumo das delícias fazer parte de uma produção assim. Já elogiei Andréa Beltrão em outro texto e fazer distinção entre um ator e outro pode acabar soando injusto, afinal todos estiveram excelentes, mas preciso dizer que tinha me esquecido do quanto Felipe Camargo é bom. Faço votos de que esse seu retorno aos grandes papéis seja permanente.
Mas não quero apenas me limitar a elogiar uma obra digna de elogios dessa natureza. Gostaria de ir além do elogio pela obra em si e ressaltar a importância de um trabalho como esse. Independente de todos esses méritos, “Som e Fúria” trouxe um novo gás à teledramaturgia brasileira, já calejada de clichês, soluções fáceis e repetições de fórmulas em busca apenas de uma audiência imediatista e efêmera. “Som e Fúria” chegou pra mostrar que há luz no fim desse túnel criativo, sim! Mesmo que não tenha sido um sucesso avassalador de IBOPE (e isso já era mais do que esperado) a série resgatou a delícia de podermos voltar a assistir a algo sem termos a menor ideia do que acontecerá na cena seguinte. A cada cena uma surpresa, um delírio. Deliciosamente imprevisível! É o tipo de atração obrigatória para se ter em casa, para se ter a satisfação de rever cada cena, ficar mais atento a cada detalhe que passou despercebido. Como já disse, aguardo o DVD com ansiedade.
Enfim, parabéns a Fernando Meirelles e sua equipe (impressionante como tudo o que ele faz é bom!) por esse golaço de placa; e pela Rede Globo pela coragem e ousadia em apostar num produto de risco, comercialmente falando, e tão inusitado e incomum. Mesmo que não se produza uma segunda temporada, é muito bom ouvir por aí que há uma intenção forte para que isso aconteça. A nós, só nos resta aguardar e torcer!
Mas não quero apenas me limitar a elogiar uma obra digna de elogios dessa natureza. Gostaria de ir além do elogio pela obra em si e ressaltar a importância de um trabalho como esse. Independente de todos esses méritos, “Som e Fúria” trouxe um novo gás à teledramaturgia brasileira, já calejada de clichês, soluções fáceis e repetições de fórmulas em busca apenas de uma audiência imediatista e efêmera. “Som e Fúria” chegou pra mostrar que há luz no fim desse túnel criativo, sim! Mesmo que não tenha sido um sucesso avassalador de IBOPE (e isso já era mais do que esperado) a série resgatou a delícia de podermos voltar a assistir a algo sem termos a menor ideia do que acontecerá na cena seguinte. A cada cena uma surpresa, um delírio. Deliciosamente imprevisível! É o tipo de atração obrigatória para se ter em casa, para se ter a satisfação de rever cada cena, ficar mais atento a cada detalhe que passou despercebido. Como já disse, aguardo o DVD com ansiedade.
Enfim, parabéns a Fernando Meirelles e sua equipe (impressionante como tudo o que ele faz é bom!) por esse golaço de placa; e pela Rede Globo pela coragem e ousadia em apostar num produto de risco, comercialmente falando, e tão inusitado e incomum. Mesmo que não se produza uma segunda temporada, é muito bom ouvir por aí que há uma intenção forte para que isso aconteça. A nós, só nos resta aguardar e torcer!
5 comentários:
Pra mim faltou um principio básico da televisão neste seriado: Diversão!
SOM E FURIA, foi um programa pra quem ainda gosta de usar o cérebro par se divertir, descobrir, raciocinar , aprender ... Ja ando bem cansado de produções onde tudo é tão mastigado, explicado, exagerado, mal dirigido, mas sou minoria feliz ou infelizmente. Parabéns pra TV Globo, pois é a unica q ainda procura fazer programas pra publicos diversificados, sejam caras e bocas ou som e furia.
tudo lindo, tudo ótimo. mas vamos lembrar que se trata de adaptação de uma obra canadense. ou seja, quando teremos uma obra de autoria nacional dessa estirpe?
Robério.
As chamadas para "Som e Fúria" me tocaram de imediato. O que seria aquilo que parecia tão bom! Não tive minha espectativa quebrada. Na verdade ela foi superada. Inteligência pura (não importa quem criou), com o interesse da Globo em mostrar o que é bom, não importando tanto retorno de "ibope" e principalmente informando e divertindo. Sim, porque divertir não é só pastelão e torta na cara (Deus me livre de "Caras e bocas"). Atores excelentes, alguns até esquecemos como são bons e uma Andréa Beltrão e Felipe Camargo divinos. Concordo com vc Vitor em tudo. Meireles é o meu cineasta favorito e quando crescer quero ser igual a ele!!!
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