quinta-feira, 24 de junho de 2010

Entrevista: RENATA DIAS GOMES, uma promessa que se cumpre.




Só digo uma coisa: valeu a pena esperar! Pra quem é leitor assíduo do melão, tinha prometido há alguns meses atrás uma entrevista especial com Renata Dias Gomes (na foto clicada pelo marido Lipe Borges). Nem eu nem ela nos esquecemos do compromisso. Acontece que meio do caminho teve a chegada de Tom, seu segundo filho. Soma-se a isso os últimos capítulos de “Uma rosa com amor” que ainda precisavam ser escritos. E a mulher não para. Ainda teve tempo de criar um novo blog que, diga-se de passagem, está uma delícia. Lógico que figura na listinha ao lado de blogs amigos do melão, mas não custa um merchan básico por aqui: http://bloglog.globo.com/renatadiasgomes/ . O último post são cenas de “Alta Estação”, de Margareth Boury, primeira novela na qual ela trabalhou como colaboradora.

Com tantos afazeres, nossa querida Renatinha cumpriu sua promessa e nos cedeu essa deliciosa entrevista. Falando em promessa, ela já deixou de ser uma há muito tempo. Muito jovem, seu promissor talento se cumpriu com “Alta Estação” em 2006. Renata nos conta dessa experiência e também de “Chamas da Vida”, “Uma rosa com amor”, do fato de ser neta de ninguém mais, ninguém menos que Janete Clair e Dias Gomes... enfim, foi um tricô delicioso que contou com o luxuoso auxílio de alguns amigos e leitores que enviaram perguntas.



Só tenho a agradecer a todos e, especialmente, à Renata, que é uma amiga querida, uma menina linda e uma inspiração constante pra todos nós.
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Perguntas do melão:
 
Como tudo começou e por que decidiu se tornar uma roteirista?


RENATA DIAS GOMES - Acho que nunca houve pra mim outra opção. Pelo menos não outra opção real porque quando estava começando e com dificuldades sempre ameaçava que faria educação física porque sou viciada em musculação (risos). Mas desde que aprendi a ler e escrever – e isso aconteceu bem cedo – queria contar histórias. Sabia que seria escritora. E como tudo que eu escrevia virava peça de teatro, trabalhar com dramaturgia foi o caminho natural. Quando precisei escolher uma faculdade, optei por cursar cinema pra ampliar a visão. Ainda na faculdade meu pai pra me ajudar ligou pro Gilberto Braga e perguntou se ele poderia me receber para conversar. Gilberto prometeu que me ligaria e ligou mesmo! Fui parar na casa dele com uma pastinha de textos embaixo do braço. Deixei com ele um roteiro e um tempão depois novamente Gilberto ligou. Ele tinha lido e gostado dos diálogos! Fui à lua de felicidade. Gilberto me indicou pra participar da oficina de roteiros da Globo, mas a oficina não ocorreria naquele momento. Ficaram com meu contato no banco de dados e a oficina demorou tanto pra acontecer que deu tempo de resolver ser mãe, engravidar, parir e minha filha já tinha quatro meses quando chegou o e-mail falando da seleção. Infelizmente não passei. Foi um baque e com uma filha pequena eu precisava trabalhar. Mandei e-mail pra todas as produtoras do Rio de Janeiro e consegui começar a escrever roteiros profissionalmente. Já tinha alguma experiência na área quando a Glória Perez conseguiu pra mim uma bolsa para participar de um ciclo de palestras da associação dos roteiristas. Nesse ciclo eu conheci o Tiago Santiago que topou ler um roteiro meu. Um tempo depois ele mandou um e-mail dizendo que tinha gostado e a Record tinha interesse na minha contratação. O Tiago então me indicou pra Margareth Boury e fui escrever Alta Estação, minha primeira experiência com novelas em que aprendi demais. Sou muito grata a todas essas pessoas.



Pergunta inevitável: quais são os prós e contras na carreira de uma roteirista que vem a ser neta de ninguém mais, ninguém menos que Janete Clair e Dias Gomes? O que procura absorver para si da obra de cada um?

RENATA DIAS GOMES - Eu só consigo ver coisas boas. Claro que tem o lado chato das cobranças, das comparações, daquelas pessoas que acham que você só chegou lá porque é neta... Mas eu só gosto de ver o lado bom! Tenho ciência que o Gilberto Braga não teria me recebido se não tivesse conhecido meu pai quando ele ainda era moleque. E que a Glória tem um carinho especial por mim por ser neta da mulher que aceitou ler seus textos quando ela ainda andava com uma pasta de roteiro embaixo do braço. Aliás, acho que esse carinho que as pessoas cultivam até hoje por meus avós é uma das maiores heranças que eles me deixaram. Eles são pra mim exemplos como autores e como pessoas. É muito legal conhecer um amigo deles de longa data e ouvir o quanto eram especiais! Meu avô é o melhor avô do mundo e deixou em todos nós da família valores fortes cravados. Conviver com ele durante quinze anos foi uma dádiva. Os dias dos pais com todos reunidos na mesa do almoço, os natais, as festas de família são lembranças inesquecíveis do maior homem que eu conheci. O autor Dias Gomes eu conheço muito menos do que deveria e só fui ler com mais afinco depois da sua morte. Mas gosto demais de tudo que eu conheço. É até intrigante porque eu já gostava de escrever textos engajados antes de ler a obra dele. Levei um susto quando percebi que mesmo tendo evitado por anos conhecer os textos do meu avô justamente pra não me influenciar, a influência dele na minha vida acabou de alguma forma aparecendo nas coisas que eu escrevo. Conheço mais da obra da minha avó porque tive que ler bastante coisa para organizar o acervo. E também acho sensacional. A carpintaria de Janete Clair é especial! Mas nada disso se compara as histórias de vida que ela deixou.



Você é muito jovem, mas já com uma considerável experiência. Como é ser colaboradora de autores de estilos tão diferentes como Margareth Boury, Cristiane Fridman e Tiago Santiago? Como é esse desafio em ser o mais fiel possível ao estilo do autor, mas ao mesmo tempo deixar sua marca? O que faz o diferencial nessa função?

Renata e Tiago Santiago

RENATA DIAS GOMES - Colaborar é uma delícia porque posso experimentar escrever sobre assuntos e de formas que talvez não me permitisse no meu trabalho autoral. Sou muito crítica, me cobro e me limito muito e nesse trabalho de colaboração acabo me soltando! É contraditório porque é um trabalho com limites muito claros. A gente tem que seguir o estilo do autor. Mas posso me censurar menos e me divertir mais. Quando o estilo bate é ainda mais maravilhoso. Aprendi demais com a Margareth Boury que é um gênio dos diálogos. Peguei com ela a acidez, o humor irônico, os diálogos rápidos e decisivos. E agora em Uma Rosa com Amor estou tendo a oportunidade de trabalhar com o Tiago, um dos autores mais eficientes da nova geração. Cada dia era um aprendizado (colocamos ponto final em Uma Rosa com Amor há algumas semanas). Nesse trabalho de colaboração é importante se adequar ao estilo do autor. Normalmente o colaborador precisa ter muita habilidade com diálogos porque é essa parte da criação que costuma nos caber. É importante ter algo a acrescentar, mas sempre obedecer aos limites do que é pedido.


Você lê muito? Que tipo de leitura é fundamental para seu trabalho?


RENATA DIAS GOMES - Leio, bastante, mas menos do que acho que deveria. Gosto de ler de tudo menos auto-ajuda rs Acho importante conhecer os clássicos da literatura, os autores contemporâneos que estão bombando e ler muito jornal. Muitas vezes de uma matéria de jornal sai uma super história.


Você é casada, tem uma linda filha e já está a caminho do segundo filhote. Como consegue conciliar vida pessoal, família e vida social quando está escrevendo novela?


RENATA DIAS GOMES - Também não sei! É difícil. Sou a pior dona de casa do planeta e tenho a sorte de ter um marido muito melhor nas tarefas domésticas do que eu. Dedico bastante do meu tempo às crianças. Maiara que já tem seis anos entende que a mãe precisa trabalhar e nós costumamos fazer acordos pra ela me deixar ficar no computador. Nem sempre funcionam. Tom já tem dois meses (demorei séculos pra conseguir responder a entrevista rs )e mama exclusivamente no peito, o que me faz virar um ás na arte de digitar com uma mão só. Vivo cada dia de uma vez. Mas quando a coisa aperta, eu lembro que minha vó tinha quatro filhos e escrevia sozinha.


Você foi auxiliar da Margareth Boury em um curso de roteiro que fiz com ela e já ministrou algumas oficinas. Que tal as experiências? Acha que falta bons cursos de formação em nosso país?


RENATA DIAS GOMES - Tem muita gente boa dando curso por aí e muita gente boa fazendo cursos de roteiro e se destacando. Falta mercado pra absorver todo mundo. Dar aula é cansativo, mas recompensador. Aprendi bastante tentando passar um conhecimento. Não se ensina a escrever, mas dá pra dividir experiências. E essa troca é sensacional!
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PERGUNTAS DOS LEITORES:
 
Se fosse pra escolher um remake de uma novela de seus avós, quais você escolheria? (Rodrigo Ferraz / SP)
 
RENATA DIAS GOMES - Difícil essa pergunta porque acho que eles já fizeram todas suas novelas da melhor forma que elas poderiam ser feitas.


Qual é, para você, a melhor forma de divisão de trabalho entre autor e co-autores para se escrever uma novela? (Fabio Costa – SP)


RENATA DIAS GOMES - Eu trabalhei com três autores apenas e posso falar só dessas experiências. Todos três trabalhavam fazendo uma escaleta e passando para os colaboradores desenvolverem cenas e diálogos. O Tiago em Uma Rosa com Amor passava um capítulo pra mim e outro pro Miguel desenvolver. Já Margareth e Cristianne dividiam as cenas de cada capítulo entre todos colaboradores. As duas formas são ótimas e funcionam bem porque o autor principal sempre passa uma redação final para acertar e deixar com a cara dele como deve ser. Eu como sou fominha gostei muito da forma do Tiago. Escrever um capítulo inteiro é bem bacana! Gosto também de reunião de criação semanal porque deixa os colaboradores bem dentro do processo criativo.


Você participou como colaboradora, na Record, de Alta Estação e Chamas da Vida. Ambas as novelas sofreram alterações devido a fatores externos (a primeira pela audiência e a segunda pelo aumento do número de capítulos). De que forma um colaborador pode ajudar o autor principal em situações como essas? Até que ponto o colaborador tem liberdade para sugerir os rumos da novela, em busca de uma audiência melhor ou de novas situações para prolongar o tempo da trama no ar? (Duh Secco - Mogi Mirim / SP)


RENATA DIAS GOMES - O colaborador pode sugerir o que quiser. O autor aceita ou não rs Novelas sempre sofrem influência de fatores externos e um bom colaborador está pronto pra auxiliar o autor principal pra tornar a tarefa dele que é a mais árdua de todas menos cansativa. Uma das principais funções do colaborador é não dar trabalho ao autor. rs


O mercado de trabalho nessa área de teledramaturgia é muito fechado e restrito. Embora já tenha provado ser talentosa e competente, você acha que o fato de ser neta de Janete Clair e Dias Gomes facilitou o seu ingresso na carreira? (Wesley Vieira – Conselheiro Lafaiete / MG)


RENATA DIAS GOMES - Acho, não. Tenho certeza absoluta! Mas conheço gente que começou de formas diversas.


Juliana Silveira e Leonardo Brício: par romântico de "Chamas da Vida"


Você trabalhou em Alta Estação, que discutia vários dilemas dos jovens; participou de Chamas da Vida, que trazia temas fortes em quase todas as tramas; e agora está em Uma Rosa com Amor, uma trama mais água-com-açúcar. Quais destes estilos se aproxima mais do que pretende mostrar, um dia, como autora titular? Os temas fortes trazem uma carga mais pesada pra quem escreve? (Duh Secco - Mogi Mirim / SP)


RENATA DIAS GOMES - Eu acho que aprendi muito com cada produção que participei e vou levar isso pra minha vida, inclusive quando me tornar autora titular. Não sei se já tenho um estilo, acho que ainda estou formando isso. Mas meu trabalho autoral costuma ter bastante humor e engajamento político e social.



Em Alta Estação, qual foi a cena mais marcante que você escreveu? (Silvestre Mendes – RJ)



Elenco principal de "Alta Estação"

RENATA DIAS GOMES - Foram muitas! Alta Estação foi muito especial. Mas pra escolher uma, eu citaria uma sequência que fez a Margareth acreditar que eu era capaz. No início ela tinha uma certa desconfiança com aquela pirralha de vinte e dois anos que mascava um pacote inteiro de chicletes. Mesmo assim ela resolveu me dar uma sequência pra escrever e eu fiz uma briga de mulher das personagens Clara e Maria Cristina com puxão de cabelo e xingamentos permitidos pro horário que ela adorou! Depois disso eu conquistei a confiança da chefe rs


Como foi encontrar o Silvio Santos pela primeira vez? Ele é esse personagem que todo domingo fala pérolas na tv? (Silvestre Mendes – RJ)


RENATA DIAS GOMES - Encontrar o Silvio Santos foi incrível. O homem se confunde com o personagem. Num primeiro momento me senti participando do Programa Silvio Santos, mas depois fiquei mais à vontade.


Como é escrever as cenas de humor de UMA ROSA COM AMOR? (Silvestre Mendes – RJ)


RENATA DIAS GOMES - Tudo em Uma Rosa com Amor é uma delícia!



Cena de "Uma rosa com amor" (2010)

Com relação a “Uma rosa com amor” quais as dificuldades de se adaptar um texto tão antigo e com tantas diferenças comportamentais entre os anos 70 e 2000? (Ivan Gomes – SP)


RENATA DIAS GOMES - Eu me peguei várias vezes no início da novela pensando nisso. Será que a Serafina vai passar verdade? E me espantei com a – excelente – reação do público quando a novela estreou. A Carla Marins defendeu a personagem brilhantemente, o personagem original já era muito bem construído e nós tentamos embasar os dramas dela. Talvez por esse conjunto ou porque o público é mais conservador do que a gente imagina, recebi muitas mensagens dizendo como era bacana ver uma trama com valores tão bonitos quando os da Serafina e sua família.


Sei que você sempre quis escrever pra Betty Faria. Como esta sendo? Pra que outros atores e atrizes gostaria de escrever? (Rodrigo Ferraz – SP)


RENATA DIAS GOMES - Escrever pra Betty Faria foi a realização de um sonho!!! Mas tem vários outros atores pra quem eu adoraria escrever. Betty Savalla, Francisco Cuoco, Tony Ramos, Regina Duarte, Tarcísio, Glória. Espero realizar pelo menos parte desses sonhos.

Betty Faria, sempre presente nas novelas dos avós de Renata.

Antes do ingresso de Miguel Paiva na equipe de Uma Rosa com Amor, você e Tiago Santiago dividiam os capítulos. É mais fácil trabalhar em uma equipe reduzida? (Duh Secco – Mogi Mirim / SP)


RENATA DIAS GOMES - Eu tive ótimas experiências com equipe grande e equipes pequenas. Mas como sou fominha, gosto de trabalhar mais e com equipe reduzida sobra mais pra mim rsrs


Você dirigiu um curta, “Pretérito Imperfeito”. Gostou da experiência na direção? O fato de estar por trás das câmeras, responsável pela produção, influencia quando você exerce o papel de autora? (Duh Secco – Mogi Mirim / SP)


Gostei de exercitar esse outro lado. E eu sou mandona de um jeito que parece até que nasci praquilo. Mas só parece porque como diretora eu sou ótima escritora. De qualquer forma, conhecer o outro lado dá base pra pensar com carinho no trabalho que o diretor vai ter na hora de escrever uma cena.

Renata no set de seu curta "Pretérito Imperfeito"

No processo da escrita dos capítulos, qual é a dor e qual é a delícia de ser um colaborador? (Walter Azevedo - Santos / SP)


RENATA DIAS GOMES - Vida de colaborador, como diz minha amiga Paula Richard, é esperar escaleta. E eu acrescentaria que é também estar disponível pra tudo aquilo que o autor precisar.


O que torna um personagem interessante para o público? (Walter Azevedo - Santos / SP)


RENATA DIAS GOMES - Não sei o segredo. Mas acho que o público gosta quando de alguma forma se identifica com o que o personagem vive.


Já aconteceu de você ter de escrever um personagem ou núcleo e não gostar deles? O que fazer numa situação dessas? (Walter Azevedo – Santos / SP)


RENATA DIAS GOMES - Já sim. E só o que dá pra fazer é se esforçar pra fazer daquela cena o melhor possível como em todas outras.


Acha que a sensibilidade da maternidade se reflete nos seus textos? (Silvestre Mendes – RJ)


RENATA DIAS GOMES - Eu não sou lá uma pessoa muito sensível. Mas a maternidade me tornou uma pessoa mais paciente, mais amorosa, me fez me descobrir mais mulher e mais feminina e, claro, isso acaba se refletindo no meu texto.


Sidney Eduardo não daria um ótimo nome de personagem de novela? (Silvestre Mendes – RJ)

RENATA DIAS GOMES - Sidney Eduardo é nome de galã de novela mexicana e também de um grande amigo.

Quais os maiores desafios que você, assim como outros jovens e promissores autores de sua geração deverão enfrentar para renovar a teledramaturgia? (Wesley Vieira – Conselheiro Lafaiete / MG)

RENATA DIAS GOMES - Escrever novela é um desafio muito grande sempre. Novela é um Boeing. Os autores que estão aí tem muito tempo de estrada, já tem uma maleta de ferramentas enorme pra lidar com as dificuldades que aparecem. Hoje a gente ainda tem que lidar com a diminuição no número de televisores ligados e a perda de público pra outras mídias. Acho que estamos todos tentando descobrir como manter a novela atraente. Nossa sorte é que o brasileiro continua amando novela. E com uma boa história no ar o público que talvez tenha fugido pra TV a cabo ou computador volta a acompanhar.


Acima, Patricia Mess, Rodrigo ferraz, eu, Renata e a filhota Mayara.
Abaixo, Lembranças de uma tarde chuvosa, mas animada. À direita, Lipe Borges.

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7 comentários:

Eddy disse...

O notívago aqui vai ser o primeiro a comentar! Parabéns ao Melão, que está se tornando referência pra quem curte dramaturgia na internet.

Gostei bastante da entrevista. Renata sempre me pareceu uma figura um tanto inatingível por estar do lado de lá. Me surpreendi positivamente com ela. É uma garota pé no chão, cheia de garra e muito talentosa.

PS pra ela - Divertidíssimas as sequências de Alta Estação que você postou no seu blog. Uma verdadeira prova de fogo, eu sei o quanto é difícil escrever comédia. Me identifiquei pra caramba com a sequência. A frase "O irmão deve ser Waldisney, filhos do Wanderson" praticamente me traduziu...rs!

Abração ao queridíssimo Melão pela bela entrevista.

Vicente disse...

Custou a chegar, mas valeu a pena esperar: Adoro tudo o que a Renatinha escreve! Ela tem o dom de nos fazer sentirmos íntimos dela enquanto lemos suas palavras. E este é um talento que nem sei se ela já se deu conta ainda, mas tenho certeza de que quem acompanha sua trajetória como escritora já se rendeu a ele... E ainda se dá ao direito de chamá-la de Renatinha sem nunca tê-la conhecido pessoalmente! rssss Quando eu crescer quero ser como ela!!!!!

Parabéns, Vitor, por mais esta deliciosa entrevista. Só lamento que minhas perguntas não tenham chegado a tempo. Mas valeu mesmo assim.

RÔ_drigo disse...

Valeu apena esperar mesmo...
Grande entrevista!!
Grande Renatinh!!!
Grandississimo Melão;]]

Rodrigo disse...

Parabéns pela entrevista, Vitor. Renata, você é sensacional! Beijão pra essa dupla maravilhosa, Rodrigo Ribeiro.

TH disse...

Renata traduz-se como seus textos: simples, objetiva e direta. Além de humilde, qualidade que, infelizmente, ainda é exceção no mundo dos autores. Gostei bastante das respostas - e os entrevistadores realmente estiveram à altura e interagindo muito bem com a amiga-entrevistada. Só desejo todo merecido sucesso pra escritora e nova mamãe.

Duh Secco disse...

TH traduziu bem: amiga-entrevistada. Uma entrevista que mais parece um bate-papo no MSN (o que a torna melhor ainda!). Renata é uma das pessoas mais humildes que conheço. É franca, aberta ao diálogo, extrovertida. Louca de tudo! hehe. Sem contar que é paciente, sempre disposta a tirar minhas dúvidas.

Fiquei honrado com “Sidney Eduardo é nome de galã de novela mexicana e também de um grande amigo”. Tô bem cotado com a Rê! haha. É uma grande e adorada amiga!

Parabéns, Vitinho. Bom fazer parte de mais essa entrevista do grande Melão! Você se supera a cada dia!

Ruan Carlos disse...

Muito Bom!
Amei a Renata, muito engraçada e humilde.

Espero que ela em breve sejá autora titular de uma novela de preferencia na Record ou Globo!

Ahhh Destaque para foto da Juliana Silveira no ultimo capitulo de Chamas da Vida!

Amei de mais a Entrevista...
ushahusauhsauhashuhusauhsa

Bjs

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